Entenda o que é a contabilidade fiscal

Atualmente, a contabilidade vêm evoluído significativamente e os profissionais da área tem exercido um papel crucial nas organizações empresariais.  

Um dos segmentos de destaque é a contabilidade fiscal. Para saber aplicar a gestão e o controle do recolhimento de tributos, é importante ter domínio sobre os processos envolvidos.  

Por isso, neste artigo você irá aprender sobre as atribuições da contabilidade fiscal e como é importante ter um profissional para administrá-la.  

O que é a contabilidade fiscal? 

Conhecida popularmente como contabilidade tributária, a contabilidade fiscal tem como atividade essencial o gerenciamento do pagamento de tributos de uma empresa. 

Uma das razões recorrentes para fechamento de firmas são as irregularidades fiscais. Neste momento, a contabilidade fiscal surge para assegurar a perfeita execução de todas as obrigações da legislação fiscal nacional, dos pagamentos de impostos à transmissão de dados tributários aos órgãos do governo. 

A função destes profissionais é realizar um controle completo de todo o patrimônio da empresa, incluindo apuração de lucros e registro de tributos que garantam a viabilidade do negócio. 

Somente assim, acompanhando a escritura e o recolhimento das taxas e impostos são evitados pagamentos indevidos de valores e até mesmo a arrecadação incorreta de tributos.  

O que a contabilidade fiscal faz?  

Com certeza você deve acreditar que os profissionais do departamento fiscal trabalham lançando notas fiscais e calculando impostos, correto? Porém, essas atividades ocupam cada vez menos tempo nas rotinas contábeis.  

Contadores fiscais desempenham sobretudo funções estratégias e organizacionais. Acompanhe a seguir quais são elas:  

  • Recebimento / Escrita Fiscal: trata-se do recebimento físico e fiscal de mercadorias, começando pela entrada dos itens até a escrituração das notas fiscais no sistema. 
  • Apuração dos impostos: refere-se ao cálculo e atribuição de créditos de tributos, exigindo atenção e análise.  
  • Obrigações acessórias: são deveres administrativos exigidos pelos órgãos fiscalizadores e fiscais que integram em um único sistema digital as informações fiscais, contábeis e cadastrais dos contribuintes. 
  • Controladoria: visa classificar e controlar informações que podem auxiliar na tomada de decisões pautadas em dados. 

Além de responder pela correta apuração de valores, são os contadores que orientam sobre os deveres e direitos da empresa em relação ao recolhimento desses tributos. 

Por isso, a prática da contabilidade fiscal também engloba a assessoria relacionada ao pagamento de impostos na organização empresária, incluindo filiais, caso existam. O trabalho vai desde a sua apuração de tributos até o correto recolhimento e apresentação de relatórios ao Fisco – autoridade fazendária que tem a função de controlar e fiscalizar o cumprimento da legislação tributária – e aos gestores do negócio. 

Recebimento físico e fiscal 

É fato que se não entrar a nota fiscal, não existe matéria prima, nem mercadoria para revenda, nem o frete. Ou seja, não há operação! 

Um processo de Recebimento Fiscal com problemas gera perdas econômicas com créditos de impostos não aproveitados, descumprimento de obrigações fiscais e pendências contábeis. 

De fato, é complexo gerenciar todos os serviços, processos fabris, realizar o cadastro dos consumidores, recebimento físico e fiscal. A legislação também não facilita. Por isso, as falhas acontecem. 

Empresas com altos volumes de notas fiscais devem realizar um trabalho constante de  revisão dos cadastros, parâmetros e ferramentas utilizadas, por exemplo. 

Cada uma dessas etapas se divide em outras mais detalhadas e que exigem atenção, habilidade, conhecimento, estratégia e inteligência de um profissional prevenir problemas. 

Apuração de impostos 

Com uma grande complexidade tributária, são diversos os tributos que merecem atenção constante dos empresários. A apuração de impostos transforma-se, então, em uma estratégia. 

Muito além da emissão das guias tributárias, ela guia a escolha pelo melhor regime tributário, direciona o estudo da legislação e calcula os tributos.  

Para alcançar esse objetivo, algumas atividades são essenciais:  

  1. Faça um planejamento tributário: realize a análise da melhor alternativa para minimizar os custos e facilitar o cumprimento de todas as obrigações. 
  1. Crie um calendário tributário:  dessa forma você garante que nenhum imposto seja esquecido. 
  1. Evite riscos desnecessários:  é importante ter certeza que você esteja atuando dentro da legalidade. Caso contrário, você pode ser autuado pelo Fisco e atrair problemas.  
  1. Explore os benefícios da tecnologia: automatizar e digitalizar processos aumenta a produtividade e reduz as chances de erros do seu negócio.  

Obrigações acessórias 

Como citamos, as obrigações acessórias correspondem às declarações mensais, trimestrais e anuais, onde constam informações sobre a empresa. 

Ao serem declaradas ao Governo Federal, Estadual ou Municipal, o próprio contribuinte deve dar andamento nas informações solicitada: na receita efetivada ou nos impostos apurados, além da parte trabalhista.  

Não se esqueça que existem as obrigações tributárias do pagamento do tributo em si, como impostos, taxas, contribuição, entre outros.  

Contar com um especialista para acompanhar estes processos traz agilidade e segurança. 

Controladoria fiscal 

Na prática, a função da controladoria é construir uma administração eficiente e os negócios saudáveis. . 

Dessa forma, é possível reduzir etapas de processos, tornar a equipe mais produtiva, avaliar investimentos. O intuito é desenvolver e implementar táticas eficientes. 

Em resumo, as principais funções da gestão fiscal são: 

  • Gerar benefícios fiscais, reduzindo seus custos; 
  • Buscar créditos de impostos para compensação; 
  • Na Receber e escriturar as notas fiscais emitidas e recebidas pela empresa; 
  • Conferir a documentação fiscal; 
  • Lançar as entradas e saídas fiscais; 
  • Emitir notas fiscais de remessa de conserto, devolução, transporte, etc.; 
  • Acompanhar das mudanças na legislação fiscal e tributária; 
  • Apurar de tributos e créditos,  
  • Analisar as informações cadastrais dos fornecedores junto ao Fisco; 

A controladoria fiscal apresenta, então, um papel fundamental na análise da saúde financeira da empresa ao reúne dados sobre cada transação, investimento, receitas e custos. 

Qual a importância da contabilidade fiscal dentro de uma empresa? 

Já entendemos que para uma empresa funcione corretamente, é necessário que ela esteja em dia com suas obrigações tributárias junto ao Fisco. Processos administrativos, judiciais e a incidência de multas são evitados com práticas contábeis fiscais efetivas.  

A correta análise dessas informações também influencia em fatores como a lucratividade do empreendimento e a viabilidade do negócio, construindo planejamentos e projetando o posicionamento da empresa no mercado.  

Por isso, essa função metodológica deve ser ponto de apoio e solidez para os gestores que encontram no conhecimento desses profissionais soluções baseadas em informações reais obtidas por meio do próprio negócio.  

A contabilidade fiscal deve ser feita por um contador? 

A dúvida que fica então é a seguinte: é mais seguro que as práticas de contabilidade fiscal sejam realizadas por um profissional da área? A reposta é sim! Vamos te explicar o porquê.   

Para iniciar, ressaltamos que o Brasil é um país que possui um dos sistemas de arrecadação de tributos mais complexos do mundo. Consequentemente, é natural que os contribuintes estejam sujeitos a um risco maior de incidência.  

O modo mais concreto de atender às demandas e obrigações legais instituídas é contar com uma estrutura técnica, garantindo o atendimento às exigências impostas pelo Fisco. 

Se a empresa não focar em um bom profissional com conhecimento na área, ficará sujeita a problemas que podem incluir cálculos incorretos de tributos, atrasos na entrega de declarações fiscais, por exemplo. Um risco desnecessário e que pode ser fatal para o empreendimento.  

Por isso, é importante investir em profissionais qualificados, com conhecimento amplo a respeito da legislação.  

Vamos aprender um pouco mais sobre contabilidade? Acesse o nosso conteúdo sobre o papel de uma boa contabilidade.  

Veja 13 dicas de finanças empresariais para a sua empresa

Você sabe como aplicar a gestão financeira empresarial? 

Quando o assunto é gestão financeira, empreendedores costumam ficar em dúvida sobre quais estratégias adotar e como acompanhar a situação do seu negócio, seja ela positiva ou negativa.   

Por isso, fizemos este guia completo com 13 dicas para você executar a partir de agora e garantir o desenvolvimento da sua empresa. 

 
1. Faça um planejamento fiscal e financeiro 

Os primeiros passos para uma finança empresarial saudável são a organização e o planejamento. 

Somente assim será possível definir investimentos a curto e longo prazo e ter um controle. É neste momento que planilhas básicas, aplicativos de gerenciamento ou softwares detalhados tornam-se essenciais para acompanhar as despesas fixas, aplicações e entrada de capital. 

Com disciplina, os benefícios são muitos, como por exemplo: 

  • Criação de metas reais e alcançáveis  
  • Garantia do capital de giro para manter as operações e os setores em funcionamento; 
  • Alocação adequada do capital necessário para investimentos futuros  

2. Faça registros e acompanhe as movimentações todos os dias 

Depois de um planejamento sólido, o acompanhamento das movimentações é a segunda ação mais importante. Com ele, você consegue gerenciar o dinheiro, produzir análises e balanços.  

Assim, aposte em uma boa contabilidade: o ponto chave é não deixar passar ou negligenciar qualquer operação, por mais baixo e insignificante que o valor seja.  

 
3. Separe finanças pessoais e empresariais 

Apesar de parecer um ato comum e óbvio, muitos empreendedores misturam suas fianças pessoais às do seu negócio e acabam interferindo na saúde de ambas.  

Ao separar as finanças pessoais das empresariais, é possível entender detalhadamente a situação real da lucratividade.  

Lembrando que o ideal é que sua empresa tenha uma conta em nome da pessoa jurídica e que você, dono do negócio, possua uma conta particular.  

 
4. Pague contas e tributos em dia 

Uma ótima forma de evitar gastos desnecessários ou mesmo acumular dívidas é pagar as contas em dia. Juros, cobranças, multas são evitadas e seu negócio cresce.  

Para isso, é necessário que o fluxo de caixa esteja sempre atualizado garantindo os pagamentos sem atrasos.  

Também é válido estar atento e incluir no seu planejamento, os tributos. Nada de surpresas ou negociações de última hora. 

 5. Aproveite pagamentos com desconto 

Seguindo a lógica de gastar menos e receber mais, os pagamentos antecipados também tornam possível a negociação de descontos  

Além da economia, claro, sua empresa também passar a ter uma boa imagem diante dos fornecedores!  

6. Realize auditorias periódicas 

Investigar as falhas internas, se as ações implementadas obtiveram eficácia e se o regime tributário está de acordo pode e dever ser feito com as auditorias.  

Ao contextualizar sobre a situação financeira e o mercado em que o negócio está inserido, as auditorias revelam se está acontecendo uma gestão saudável ou se problemas estão acontecendo. 

7. Tenha cadastros de dados estratégicos 

Sabe aqueles dados sobre os clientes, as informações de contato, o perfil de comportamento de compra? Organize eles em planilhas, pastas, documentos segmentados para consultar periodicamente.  

Identificar o perfil de consumo e ter uma base de dados facilita e otimiza vários processos. 

Além de ser válido ter registrado esses conhecimentos, é importante estudar, produzir novos quadros e relatórios, mantendo essa base atualizada e de acordo com a situação real.  

8. Controle o fluxo de caixa 

O fluxo de caixa nada mais é do que o conjunto de operações de entrada e saída de capital, contas a pagar e a receber, receitas e despesas. Ainda assim, é fácil perder o controle no dia a dia.  

Por isso, esteja atento: dedique-se à administração do fluxo de caixa. A tomada de decisões, o desenvolvimento de projeções e a identificação de gargalos depende diretamente dele!  

9. Tenha cuidado com os custos bancários 

Você conhece as taxas bancárias para manutenção da sua conta empresarial? Acabamos nos esquecendo da anuidade do cartão ou deixamos passar cobranças automáticas que poderiam ser contestadas.  

Assim, análise com frequência as movimentações bancárias para cuidar das finanças empresariais. 

10. Controle de notas fiscais 

Outra ação essencial que faz parte deste processo de organização é a administração das notas fiscais.  

Apesar do trabalho de organizá-las por data, clientes saída e entrada, por exemplo, vale o tempo investido. As atuais notas fiscais eletrônicas são uma excelente saída com praticidade e otimização.  

11. Defina prioridades para direcionar recursos 

Conversamos no início, sobre como ter organização te permite definir prioridades, elencar recursos, aplicar investimentos.  

As prioridades são tópicos que merecem mais atenção que outros, por exemplo: 

  • O que deve ser cortado em momentos de crise? 
  • Quais setores são fundamentais para a empresa? 
  • Investir em infraestrutura ou em capacitação? 

Depois de todo este planejamento, na hora de definir as metas, elabore perguntas essenciais, separe por setores, estabeleça estratégias urgentes e outras de longo prazo.    

A palavra-chave é diagnosticar para direcionar recursos!  

12 . Adota a prevenção como prática 

Sabemos que a economia é instável e mudanças podem ocorrer, ou seja, é preciso estar ciente sempre dos riscos que podem acontecer. A partir de uma organização financeira, separe um capital emergencial adotando a prevenção como prática!  

13. Pratique a elisão fiscal 

Por fim, é a prática contábil de elisão fiscal, também conhecida como planejamento tributário, irá guiar a sua empresa na escolha do formato mais vantajoso para o recolhimento dos tributos.  

A elisão fiscal possui como objetivo a redução da carga tributária de uma empresa. Ou seja, esse termo técnico representa as práticas contábeis para pagar menos impostos. E é claro que todo empreendedor deseja fazer isso, não é mesmo?  Por isso, toda empresa, não só pode, como deve aplicar.  

É uma forma inteligente e legal de reduzir o peso dos impostos no orçamento trazendo economia e segurança para o seu negócio.  

Agora que você está pronto para aplicar estas dicas, confira sobre o papel da contabilidade no processo de uma boa gestão empresarial!  

Entenda tudo sobre os incentivos fiscais para empresas

Os Incentivos Fiscais são, resumidamente, benefícios concedidos pelo poder público a fim de reduzir ou isentar impostos das empresas. Isso faz com que os empresários e comerciantes se sintam mais motivados e continuem atuando no mercado brasileiro, o que auxilia no desenvolvimento do país.  

Nós sabemos: fazer uma empresa crescer é difícil e exige que demandemos muitos esforços.  

Para tornar essa tarefa mais fácil, muitos empresários e pequenos comerciantes contam com o apoio de amigos e até de programas do governo que buscam oferecer suporte para brasileiros que querem empreender.  

É aí que entram os Incentivos Fiscais oferecidos pelo Governo. A seguir, vamos esclarecer as principais dúvidas sobre o tema e vamos te explicar como a sua empresa pode se beneficiar com os Incentivos Fiscais. Continue lendo! 

O que são os incentivos fiscais para empresas? 

Os Incentivos Fiscais são estímulos federais, estaduais e municipais que buscam reduzir ou isentar a alíquota de determinados impostos.  

Eles funcionam como um apoio para o empreendedor, a fim de motivar algum setor ou atividade econômicas. 

Dessa forma, os Incentivos Fiscais para empresas são muito úteis, uma vez que ajudam o empreendedor a se planejar financeiramente, diminuindo gastos do seu orçamento e prospectando um futuro mais vantajoso economicamente.  

Aproveitar os incentivos fiscais é praticar elisão fiscal 

Elisão Fiscal é uma maneira de você pagar menos sem sonegar impostos – e isso tem tudo a ver com o objetivo dos Incentivos Fiscais.  

Entende-se por Elisão Fiscal a prática de planejamento que tem como objetivo a redução de cargas tributárias da empresa por vias legais.  

Quando você aproveita os Incentivos Fiscais para a sua empresa, você está reduzindo gastos sem ferir a lei, ou seja, está praticando Elisão Fiscal.  

Para quais empresas os incentivos fiscais são concedidos? 

Seja em âmbito federal, estadual ou municipal, os Incentivos Fiscais são concedidos para empresas que buscam crescer e querem reduzir gastos.  

É importante, no entanto, ressaltar que apenas empresas que optam pelo lucro real podem se beneficiar pelos Incentivos Fiscais Federais. Além disso, também não são aceitas empresas em débito com o Fisco e que não comprovem que sua documentação e atividade estão dentro da lei.  

Dessa forma, uma vez que os Incentivos Fiscais são concedidos, há o fomento de estímulos necessários para o desenvolvimento profissional do negócio, o que faz com que a empresa seja melhor vista frente ao mercado. 

Como os incentivos fiscais funcionam? 

Os Incentivos Fiscais são benefícios oferecidos pelo Governo e são feitos por meio da redução ou isenção da carga tributária. 

Assim, quando uma empresa é contemplada, faz-se necessário que se destine parte dos impostos, que anteriormente seriam pagos ao Governo (federal, estadual ou municipal), a um projeto de cunho social.  

Abaixo estão alguns dos impostos que têm maior índice de alíquota reduzida para você considerar:  

  • IRPJ — Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (Federal); 
  • CSLL — Contribuição Social pelo Lucro Líquido (Federal); 
  • IPI — Imposto sobre Produtos Industrializados (Federal); 
  • PIS — Programa de Integração Social (Federal); 
  • COFINS — Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Federal); 
  • ICMS — Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (Estadual); 
  • ISS — Imposto sobre Serviços (Municipal); 
  • IPTU — Imposto Predial e Territorial Urbano (Municipal). 

Quais são as vantagens dos incentivos fiscais? 

As principais vantagens dos Incentivos Fiscais para empresas consistem na possibilidade de uma melhor gestão financeira do negócio, que permite que os gestores foquem o orçamento que seria gasto em tributos em outros pontos fundamentais que visem o crescimento da empresa.  

Além disso, a organização também estará atuando diretamente no desenvolvimento do país, uma vez que ela estará ajudando empresas e instituições a continuarem realizando seu trabalho no âmbito social, o que é muito bem visto frente ao mercado. 

Quais são os tipos de incentivos fiscais? 

Os tipos de Incentivos Fiscais variam entre os setores federais, estaduais e municipais.  

Veja abaixo a lista de principais tipos de Incentivos Fiscais para você considerar para a sua empresa:  

Incentivos fiscais federais 

Alguns dos principais Incentivos Fiscais para empresas no âmbito federal são:  

  •  Autorização de importação com redução do Imposto de Importação (II) para linhas usadas; 
  • Desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para máquinas e equipamentos; 
  • Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras (Recap); 
  • Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis); 
  • Lei de incentivo ao esporte; 
  • Lei do Audiovisual. 

Incentivos fiscais estaduais 

Como cada Estado tem seus próprios programas, trouxemos alguns diversificados e que se destacam pelo seu impacto social: 

  • ProAc (Programa paulista de destinação valores para projetos culturais voltados para a comunidade LGBTQ+ e negra, como também para projetos de empoderamento feminino) 
  • Prodepe (Programa de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco) 
  • Prodec (Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense) 
  • PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador); 
  • ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços em Minas Gerais). 

Incentivos fiscais municipais 

Da mesma maneira que os Estados, os Municípios criam seus próprios programas. Trouxemos alguns para você conhecer:  

  • PRIIC – O Programa de Incentivo à Inovação de Contagem tem o objetivo de estimular a inovação e o empreendedorismo na cidade, visando a geração de emprego e renda para os habitantes.  
  • PRODEC – O Programa de Desenvolvimento de Contagem tem como objetivo fomentar a expansão de empreendimentos existentes e estimular a atração de novos empreendimentos para a cidade.  

Incentivos fiscais regionais 

Além dos Incentivos Fiscais Estaduais, existem também os regionais.  

O principal exemplo é a Zona Franca de Manaus, que tem como objetivo a promoção do desenvolvimento da Amazônia Ocidental. 

Incentivos fiscais sociais 

Os Incentivos Fiscais Sociais são a modalidade que está mais em alta nos últimos anos.  

Eles visam promover o incentivo ao esporte, cultura, tecnologia, inovação e pesquisa científica. 

Incentivos fiscais setoriais 

Os Incentivos Fiscais Setoriais possibilitam que as empresas consigam um abatimento do Imposto de Renda ou da tributação escolhida para investirem em algumas atividades, próprias ou de terceiros.  

Como exemplo, tem-se a Lei Rouanet, onde a empresa destina uma parcela do Imposto de Renda para projetos culturais ou artísticos. 

Quais impostos têm redução com os incentivos fiscais? 

A redução de impostos é o principal estímulo para empresários se interessarem pelos Incentivos Fiscais para as suas empresas.  

Sendo assim, aqui estão os impostos que mais têm redução ou isenção:  

  • Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); 
  • Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL); 
  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); 
  • Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU);  
  • Imposto Sobre Serviços (ISS). 

Como solicitar um incentivo fiscal? 

É importante ressaltar que qualquer empresa pode fazer o pedido de Incentivo Fiscal para o seu negócio. Isso, no entanto, depende da avaliação governamental e se você está seguindo corretamente as leis e obrigações legais exigidas pelo poder público brasileiro. 

Agora você sabe que os Incentivos Fiscais são uma maneira segura e dentro da lei de reduzir impostos e taxas tributárias para a sua empresa. Caso você tenha interesse em se aprofundar no assunto, entre em contato com um contador, que responderá todas as suas dúvidas e te auxiliará no projeto.  

Além disso, abrace essa oportunidade e encare como um momento de transformar a história do seu negócio! 

BPO Financeiro: Vale a pena terceirizar?

Sim, vale a pena terceirizar o financeiro da sua empresa. Essa decisão, além de permitir ao empreendedor se concentrar nas atividades chaves, o BPO financeiro otimiza processos e reduz custos. 

O dia a dia do empreendedor não é fácil. Resolver problemas financeiros da empresa, prospectar novos clientes, fidelizar os clientes atuais, gerenciar e liderar equipes, resolver problemas financeiros e elaborar produtos e serviços para a empresa são algumas das tantas funções que esta pessoa desempenha. 

Cuidar da estratégia do negócio deveria ser a principal tarefa do empreendedor. Entretanto, com o acúmulo de funções, a estratégia não recebe a atenção que deveria. 

A saída para este problema é a terceirização. Empresas estão fazendo esta mudança nos serviços não relacionados à sua atividade-fim, como a limpeza, segurança, TI, dentre outros. Nesta mesma lógica, a terceirização do financeiro traz diversas vantagens para a empresa.  

Ainda não entende muito bem o que é o BPO financeiro e se vale a pena terceirizar? Sem problemas! Trouxemos as respostas para as principais dúvidas e tudo que você precisa saber sobre esse serviço.   

O que é BPO Financeiro? 

BPO é a sigla para Business Process Outsourcing, em português, Terceirização de Processos de Negócios, que pode ser aplicado à logística, RG, vendas e outros departamentos fundamentais, mas não relacionados à atividade-fim. Então, o BPO Financeiro é a terceirização do setor financeiro de uma empresa. 

Como funciona a terceirização do setor financeiro? 

A terceirização do setor financeiro consiste em transferir todas as atividades financeiras para um outro responsável, ou seja, contratar uma empresa especializada no serviço para que ela cuide de toda a rotina  financeira da empresa. 

Os serviços financeiros oferecidos por essas empresas estão cada vez mais completos. Toda a rotina gerencial e administrativa pode ser entregue para a empresa terceirizada, desde as tarefas mais básicas, como o pagamento de contas, para tarefas mais complexas, como auditorias. 

1. Definir as atividades que serão terceirizadas 

Para começar a terceirização do financeiro, primeiramente, as atividades que serão delegadas devem ser definidas. Depois, é o momento de escolher o parceiro estratégico para prestar o serviço. Busque indicações, pesquise por empresas que tenham experiência e casos de sucesso

2. Encontrar o prestador da terceirização financeira 

Após escolher a empresa, o contador avaliará o seu negócio, realizando um diagnóstico e planejando a transição das atividades. Este é um processo que deve ser realizado com cautela, pois as regras e políticas da empresa precisam ser cumpridas. 

3. Fase de implementação 

A empresa prestadora do serviço de terceirização deverá oferecer todo o suporte necessário durante o processo de implementação, já que será preciso ajustar as tarefas às demandas da empresa.  

4. Execução do BPO Financeiro 

Depois dessa fase de implementação, o que a empresa contratante precisa fazer é estar atenta a tudo que é repassado pelo BPO para não perder controle sobre as atividades.  

Falta de capital e lucro é o principal motivo de falência 

O Sebrae realizou um estudo em 2013 e verificou-se que 24,4% das micro e pequenas empresas fecham com menos de dois anos de existência. As causas para isso são várias, mas a principal é a falta de gestão financeira. 

Não basta apenas ter uma ideia e executá-la. Sem a gestão financeira, não há como pagar e receber de forma correta, ter conhecimento das situações antes de crises acontecerem e tomar decisões estratégicas. 

Ou seja, é como fazer esforço sem saber se dará certo. A má gestão resulta na falta de capital e lucro, levando empresas a falência. 

A gestão financeira precisa caminhar com a gestão contábil. É por isso que o BPO Financeiro junto à contabilidade aumenta consideravelmente as chances de sucesso de um negócio. 

Os erros mais comuns da gestão financeira 

Um dos benefícios do BPO é a redução dos erros na gestão financeira. Muitas empresas cometem esses erros por terem que lidar com várias atividades acontecendo ao mesmo tempo ou não terem qualificação o suficiente para fazer de maneira efetiva. 

O financeiro é assunto sério. Erros e falhas podem prejudicar o seu negócio, afetando mais de uma área. Veja quais são os erros mais comuns da gestão financeira:  

1. Confundir finanças empresariais com finanças pessoais 

Separar as finanças empresariais das finanças pessoais é uma tarefa que deve ser feita desde o início da empresa. Entretanto, por mais que pareça ser fácil, a centralização de tarefas e funções no empreendedor torna isso difícil de ser feito. 

Nosso conselho é que você evite por completo levar as contas da pessoa física para a empresa e o contrário também. A empresa, por mais que seja sua, não é você. Separe os gastos, tenha um cartão de crédito corporativo para pagar as despesas relacionadas à empresa e um pessoal para pagar as suas. 

Além disso, não use o dinheiro que está no caixa para pagar suas contas pessoais. Parece tentador e fácil, mas isso é uma péssima ideia que comprometerá a sua empresa. O que você, como empreendedor e colaborador da empresa, deve receber, é o pró-labore e a retirada de lucros. 

2. Falta de controle de estoque 

Calcular o estoque é uma forma de reduzir custos com armazenagem e otimizar compras, evitando imprevistos como a falta de mercadoria e conseguindo preços melhores.  

Muitas empresas não se atentam a isso e ignoram completamente o que o controle de estoque traz de benefícios, ficando na mão de outras empresas, do mercado e da sorte para as coisas darem certo. 

3. Não projetar o fluxo de caixa 

É importante saber com o que a sua empresa gasta, tanto a curto prazo quanto a longo prazo. Projetar o fluxo de caixa e analisar se ele realmente se concretizou ajudará a otimizar o financeiro. Planeje quais serão os gastos dos próximos meses e verifique se tudo saiu como planejado. Caso não, primeiramente, entenda os motivos para isso ter acontecido e depois aplique o que você entendeu nos próximos planejamentos. 

4. Falta de registros de entrada e saída 

Outra falha muito comum na gestão financeira é a falta de registros de entrada e saída de recursos.  

Tudo deve ser registrado, até mesmo aquele cafezinho, o pacote de papel a mais que precisou ser comprado, enfim, tudo! 

O planejamento financeiro precisa ter tudo detalhado, então, esses pequenos gastos que parecem ser irrelevantes podem fazer a diferença se somados. É melhor não arriscar e ter tudo registrado. 

Além disso, quando se registra entradas e saídas, você consegue identificar de onde vem e para onde vai o dinheiro da empresa. Caso precise fazer cortes, reduzir gastos, melhorar receitas, dentre outros, você saberá o que é essencial, o que pode ser reduzido e o que pode ter mais foco. 

5. Não acompanhar os indicadores de desempenho 

Se te perguntarmos como vão as finanças da sua empresa, o que você responderia? O gestor deve sempre avaliar o desempenho da empresa, ou seja, estar de olho nos indicadores de desempenho. Caso você só faça isso paga apagar incêndios, reveja a sua decisão. 

Muitas empresas não monitoram as finanças. O resultado é que só se dão conta dos resultados quanto a situação está muito ruim ou irreversível. 

Vale mais a pena evitar estes problemas do que deixar acontecer para resolver. Os indicadores são os termômetros do seu negócio e prestar atenção neles frequentemente possibilita a tomada de decisões que evitam crises. 

6. Falta de atenção e organização na gestão tributária 

Os tributos são os maiores desafios para o empreendedorismo no Brasil. São várias taxas, impostos e contribuições, além de uma série de obrigações acessórias como notas fiscais e livros contábeis.  

Se a situação por si já é complicada, imagine se não há atenção e organização por parte da empresa? Com certeza, isto resultará em multas e em gastos mais altos que o necessário. 

Vantagens de terceirizar o setor financeiro 

A terceirização do setor financeiro confere vantagens para a empresa que fez essa escolha. Isto vai além da redução de trabalho da equipe interna e redução de custos.  

Vamos entender o que tem de tão benéfico no BPO Financeiro? 

Foco na atividade principal 

Com o financeiro nas mãos de especialistas, a empresa consegue manter o foco na atividade principal. Isso não significa nunca mais olhar a parte financeira, afinal, ela é importante para a empresa. O que acontecerá é que toda a parte complicada, burocrática e que requeria muito esforço não será mais feita pela sua empresa. O que você receberá serão relatórios e análises. 

Assim, todo este tempo e atenção que seriam gastos nestes processos serão direcionados para a atividade principal do negócio, planejamento estratégico, relacionamento com os consumidores e muito mais. Isso significa mais produtividade e otimização. 

Informações úteis 

É dever da contabilidade e finanças fornecer informações úteis e valiosas para o gestor tomar decisão e suprir outras rotinas burocráticas.  

A terceirização do setor financeiro é uma forma estratégica para ter dados relevantes sobre a saúde financeira e o crescimento da empresa. O gestor recebe relatórios e análises para tomar suas decisões com segurança e alinhadas a realidade. 

Otimização dos processos financeiros 

A terceirização financeira otimiza os processos financeiros. Quem assumiu a responsabilidade destas tarefas tem competência e experiência para isso, simplificando e agilizando estes processos.  

Soluções inovadoras 

Inovar requer tempo e dedicação, e é exatamente isto que uma empresa ganha com a terceirização do financeiro. 

A distribuição das tarefas entre BPO financeiro e empresa possibilitam que os colaboradores foquem nos processos pertinentes à atividade principal, enquanto os terceirizados foquem nas tarefas financeiras delegadas a eles. O foco e atenção para estas tarefas trazem soluções criativas e inovadores.  

Redução de custos 

A redução de custos é um dos melhores benefícios que a terceirização do financeiro oferece. Já que não há uma equipe interna para o financeiro, os gastos operacionais são menores e os processos de gestão financeira e contabilidade ficam mais simples. 

Além da redução de custos operacionais, os encargos trabalhistas ficam menores, uma vez que contratar um serviço de terceirização do financeiro é mais prático e barato do que manter uma equipe interna. 

Como a equipe não é sua, mas de uma terceirizada, você não precisa se preocupar com treinamento, capacitação, estrutura e outros fatores que geram custos.   

O BPO Financeiro é indicado para pequenas empresas? 

Sim! O BPO Financeiro é indicado especialmente para pequenas e médias empresas pelos seguintes motivos: 

  • Reduz despesas geradas para manter uma equipe financeira interna; 
  • Contar com profissionais especializados; 
  • Não se preocupar com o treinamento para a equipe financeira; 
  • Contar com tecnologia; 
  • Foco nas atividades-fim; 
  • Reduz os erros na gestão financeira; 
  • Mais segurança ao negócio devido ao apoio legal. 

No entanto, não é indicado para empresas maiores por demandar uma grande produtividade, rotinas complexas e muitas tarefas. Na verdade, cada caso é um caso e a viabilidade deve ser avaliada por um profissional. 

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