Como fazer o Cálculo de Férias Coletivas

Sem dúvidas, uma das funções mais importantes do departamento de pessoal é a gestão de férias. Afinal, se não for possível garantir o controle adequado desse procedimento, a empresa corre o risco de conceder férias em dobro a funcionários que não aproveitam esse benefício no devido momento. 

Além de manter esse controle, os profissionais do DP também devem saber como efetuar o cálculo de férias coletivas de maneira adequada, a fim de evitar perdas futuras para a empresa. 

Para sanar todas as suas dúvidas e ajudá-lo neste trabalho, a APPICE escreveu esse artigo para mostrar como realizar o cálculo de férias coletivas de cada funcionário. Confira! 

O que são férias coletivas?

Se você caiu de paraquedas nesse artigo e nem mesmo sabe o que são férias coletivas, não se preocupe! A APPICE já possui um texto explicativo, que vai deixar bem claro cada detalhe sobre essas férias, como implementar esse recurso estratégico em sua empresa e o porquê deve adotá-lo. 

Com esse material, conseguiremos sanar todas as suas dúvidas sobre o assunto e para ter acesso a esse conteúdo é muito simples! Basta clicar aqui. 

Mas, para contextualizar: as férias coletivas abrangem um período de descanso a todos os colaboradores de toda a empresa ou apenas de um determinado departamento. 

Como funciona o cálculo de férias coletiva?

Tal como acontece com as férias individuais, por exemplo, o cálculo de férias coletivas deve ser de acordo com o número de dias de férias coletivas dos funcionários. 

Deverá ser pago o salário mais um adicional de 1/3 (um terço) dois dias antes do início das férias. Se o período for inferior a um mês, o pagamento deverá ser proporcional ao tempo de férias. 

Ou seja, se um empregado tiver 15 dias de férias coletivas, receberá 1/3 do salário de 15 dias. O valor remanescente será pago nos demais dias de férias do funcionário. 

Para que não haja dúvidas, separamos um exemplo de cálculo de férias coletivas para você: 

Nesse exemplo, um determinado funcionário recebe 3.000 reais por mês. Logo, serão acrescidos mil reais ao seu pagamento por consequência das férias. Com isso, a empresa pagará um total de 4 mil reais dois dias antes das férias desse colaborador. Caso o funcionário receba no 5º dia de cada mês, esse pagamento, deverá ser efetuado até o 3º dia do mês. 

Deixe o trabalho para o Departamento Pessoal

Sem dúvida, quando você precisa incluir vários fatores na equação, como descontos ou taxas adicionais, os cálculos podem parecer um pouco mais complicados. No entanto, este é um trabalho de rotina regular no setor de departamento de pessoal e precisa ser tratado com atenção e cuidado. 

Caso sua empresa precise de ajuda para realizar o cálculo de férias coletivas corretamente, conte com a APPICE! Nós trabalhamos juntos para que você e sua empresa tenham o domínio de tudo o que precisam para escolher as melhores soluções, visando o bem dos funcionários e do negócio em geral. 

Para que o seu departamento de pessoal consiga sucesso na gestão de férias de seus colaboradores, contrate nossos serviços. A APPICE oferece uma gestão otimizada que irá evitar futuros problemas e solucionará as questões atuais. Basta entrar em contato conosco. 

Gostou do post? Então, deixe sua opinião nos comentários e compartilhe com seus colegas de trabalho, para que eles possam entender com deve ser feito o cálculo de férias coletivas.  

Qual a diferença entre EBIT e EBITIDA e o que cada um desses indicadores quer dizer?

Este é mais um caso de siglas do universo financeiro que são complicadas de entender e até mesmo são confundidas. Mas não há barreiras para a Appice quando o objetivo é ajudar você, empreendedor. Você sabe o que é EBIT e EBITDA? Vamos explicar tudo a seguir. 

O que é EBIT? 

EBIT é a sigla para o termo em inglês Earnings Before Interest and Taxes. Em nosso idioma, isso significa “lucro antes dos juros e tributos” e pode ser representado pela sigla LAJIR, ainda que a maioria dos relatórios feitos usem a sigla do termo em inglês. 

Agora, vamos ao conceito. Toda empresa possui receitas geradas pelas vendas e também pode ter aplicações financeira, juros sobre o capital e outros rendimentos não operacionais. O EBIT demonstra apenas o lucro operacional da empresa, ou seja, o que foi contabilizado pela geração de recursos advindos de sua atividade operacional.  

Mesmo que outras atividades e investimentos gerem receita, o EBIT considera o lucro apenas da atividade operacional. 

O EBIT é um indicador para o verdadeiro lucro da empresa em seus resultados operacionais, considerando as depreciações e amortizações. 

E o que é EBITDA? 

Mais uma vez, nos deparamos com uma sigla de um termo em inglês. Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization significa em português Lucro Antes dos Juros, Impostos Depreciação e Amortização e é representado pela sigla LAJIDA. 

Assim como no EBIT, o EBITDA demonstra apenas o lucro operacional da empresa. Além de não considerar impostos e efeitos financeiros, a depreciação de ativos tangíveis e a amortização de ativos intangíveis. 

Se o conceito de ativos tangíveis e intangíveis não é claro para você, explicaremos resumidamente. 

Ativos tangíveis e intangíveis representam uma parte do patrimônio líquido da empresa, recursos da organização. O que é tangível se refere ao que é físico e mensurável, como capital humano, infraestrutura, equipamentos, veículos, máquinas, etc. Já o intangível é o que não é mensurável, como marcas, patentes, diferenciais competitivos, etc. 

O EBITDA é muito utilizado por empresas de capital aberto e por quem deseja verificar o real desempenho da companhia sem a influência de fatores de difícil mensuração. Este indicador é útil para analisar a produtividade e eficiência da empresa, medir o potencial de geração de caixa pelos ativos operacionais. 

Caso o EBITDA da empresa for negativo, isso quer dizer que a sua operação não está sendo rentável. Como algumas coisas não foram levadas em consideração, não é possível concluir que a empresa está tendo prejuízos no resultado final. 

Qual a diferença entre EBIT e EBITIDA? 

Como vimos, a diferença entre EBIT e EBITIDA está no que é considerado no cálculo de lucros. Ambos consideram apenas o lucro proveniente de atividades operacionais, entretanto o segundo desconsidera a depreciação de ativos tangíveis e a amortização dos ativos intangíveis. 

Mas isso não significa que um é melhor que o outro. Ambos são indicadores importantes que, se bem utilizados, podem ajudar na análise dos resultados de forma objetiva e direta. 

O EBIT é mais utilizado para saber os ganhos e perdas da empresa. Já o EBITDA tem seu uso principalmente por quem tem interesse em conhecer o desempenho da empresa com suas operações principais.  

Como é o cálculo do EBITDA e o EBIT? 

Não existia uma padronização para o cálculo do EBITDA e EBIT até 2012. Cada empresa fazia com cálculos próprios e era praticamente impossível a comparação dos resultados entre empresas, já que não havia um padrão. 

Tanto o EBITDA quando o EBIT são feitos com base nas informações disponíveis na DRE – Demonstração do Resultado do Exercício. O cálculo necessita do lucro operacional líquido que pode ser descoberto com a fórmula: 

Lucro operacional líquido = receita líquida – custo das mercadorias – despesas operacionais – despesas financeiras líquidas  

Agora, com resultado do cálculo acima, o EBIT pode ser calculado pela fórmula: 

EBIT = lucro operacional + tributos sobre o lucro + despesas financeiras líquidas das receitas financeiras 

O cálculo do EBITDA é semelhante, basta somar acrescentar os valores de depreciação e amortização: 

EBITDA = receita líquida + custo das mercadorias + despesas operacionais + despesas financeiras líquidas + depreciação + amortização 

Esperamos que estes termos confusos tenham ficado mais claros para você. Ainda tem alguma dúvida? Compartilhe com a gente. 

DECORE: Documentação para obtenção de crédito

A Declaração Comprobatória de Rendimentos (DECORE) é um documento oficial que é considerado como um comprovante de renda por profissionais liberais, autônomos e empresários. 

Para responder suas perguntas sobre este documento e entender seu propósito, confira essa postagem exclusiva da APPICE!

O que é DECORE?

DECORE é uma sigla para a declaração de comprovação de rendimentos. O principal objetivo deste documento é comprovar a renda de pessoas físicas associadas. 

Em situações como obtenção de crédito em instituições financeiras, consórcios, abertura de conta em banco, financiamento imobiliário e outros tipos de certificados de renda, normalmente é necessário a apresentação da DECORE.

Para que serve a DECORE?

Em muitos casos, é necessário comprovar seu rendimento, pois, para a maioria das transações de mercado, é necessário apresentar um comprovante de renda válido. 

Portanto, a DECORE pode ser solicitado em diversas circunstâncias, como em transações imobiliárias, emissão de vistos, na obtenção de financiamento, aprovação de registro, adesão a consórcio, obtenção de crédito em instituição financeira, entre muitos outros.

Quem pode utilizar a DECORE?

Este documento pode ser utilizado para comprovar a renda de autônomos e liberais, como: médicos, advogados, corretores, dentistas, arquitetos, terapeutas, micro empresários, freelancers, motoristas de táxi, motoboys, fotógrafos, pedreiros, motoristas de caminhão e qualquer outra pessoa que precise comprovar sua renda. 

Profissionais que são MEI, ou até mesmo bolsistas também podem solicitar essa declaração sem nenhum problema.

DECORE é o mesmo que pró-labore?

Ao contrário da DECORE, documento contábil projetado para fornecer informações sobre conceitos de receita que são benéficos para os indivíduos, o pró-labore é o rendimento pago ao sócio e gerentes administrativos em decorrência do trabalho efetuado na empresa, de acordo com as disposições do INSS e do imposto de renda, ou seja, ele pode ser uma forma de realização de renda dos sócios. 

Caso, o seu contador realize a contabilidade regular da empresa, ele será capaz de identificar o lucro derivado do negócio, que pode ser um distribuidor de lucro, uma vez que não geram INSS, nem tão pouco imposto de renda. 

Se você realizada, regularmente e legalmente, retiradas do pró-labore e sua empresa obtém lucro nesse período e agrega todas essas informações, você pode emitir a DECORE com base em dois tipos de renda: trabalho manual e distribuição. 

Nesse caso, na DECORE, aparecerá que você recebe dois benefícios, e seus respectivos valores, da mesma empresa durante o período do banco solicitante.

Quem pode emitir a DECORE?

De acordo com a Concelho Federal de Contabilidade, qualquer profissional de contabilidade, que tenha uma situação regular perante o CRC, pode emitir a DECORE.

Qual a validade da Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos?

A partir da data de emissão, a DECORE é válida por 90 dias. Os rendimentos auferidos pelo beneficiário devem ser comprovados e relativos ao período a que se refere, sendo a responsabilidade pela emissão e assinatura da DECORE exclusivo dos profissionais da contabilidade. 

Como sabemos, as autoridades fiscais são muito eficazes no cruzamento de dados, por isso é bom que não existam impostos pendentes ou omissões de lucros nos processos profissionais.

Siga estes passos para emitir a DECORE:

Suponha que o banco exija documentos comprovativos, neste caso: a DECORE, e você não saiba por onde começar. 

A boa notícia é que esse é um processo relativamente fácil. Porém, você pode não ter o direito de fazer isso. Mas acalme-se, a APPICE irá explicar tudo para você nos 3 passos seguintes. Confira:

1. Contrato um contador

Por se tratar de um documento contábil, o primeiro passo é ir a um contador ou escritório de confiança. 

Na resolução da Comissão Federal de Contabilidade (CFC No.364 / 2011), o Artigo 1, parágrafo 1, estipula-se que: a DECORE é emitida online no sítio do CRC (Comité Regional de Contabilidade) e assinado através do certificado digital do contabilista. 

Portanto, para qualquer empresário, não há outra maneira a não ser pedir ao escritório de contabilidade que emita e recolha os documentos de que o contador pode necessitar.

2. Junte os documentos necessários

É necessário coletar alguns documentos para seu contador. Normalmente, o departamento de contabilidade possui este documento, mas em todos os casos, saiba o que é necessário para verificar as informações da DECORE: 

  • Pró-labore: Termos diários de abertura e fechamento do livro; Questões relacionadas ao trabalho manual; e o Guia de Recolhimento do FGTS e Informações da Previdência Social com comprovante de envio; 
  • Distribuição de lucro: Termos diários de abertura e fechamento do livro e os Itens relacionados à distribuição de lucros pagos; 
  • MEI: Escrituração no livro diário ou no livro-caixa; ou uma cópia das notas fiscais emitidas; ou o equivale ao salário-mínimo, acompanhado da cópia do recebimento do DAS. 

Para situações específicas, como profissionais ou autônomos, atividades rurais e extrativistas ou renda do exterior, consulte um dos contadores de APPICE.

3. Emita o DECORE no Portal de Sistemas CFC/CRCs

A DECORE é emitida pelos contadores por meio do portal do sistema CFC/CRCs. Os profissionais preenchem o formulário e anexam os documentos comprovativos necessários. Por se tratar de um documento de emissão eletrônica, pode ser consultado nos e-mails de cada federação dos comitês regionais de contabilidade assinados digitalmente. 

O CRC detém a DECORE por até cinco anos e pode visitá-lo para inspeção mediante solicitação. 

Deve-se enfatizar que: uma vez que a DECORE é liberada, ela não pode ser cancelada ou corrigida. Caso sejam enviados dados incorretos, é necessário solicitar o motivo do erro no site do comitê regional de contabilidade. Só assim pode ser emitido uma nova DECORE com as informações corretas.

Como é feita a transmissão da DECORE?

A DECORE é enviada eletronicamente e pode ser obtida no endereço eletrônico de cada unidade da federação do CRC, o endereço é assinado com o certificado digital do contador e todos os documentos legais são usados como base para comprovante de rendimentos. 

Assim que esses dados são enviados, eles são imediatamente encaminhados ao comitê de contabilidade regional e ao Serviço de Impostos Federal. 

Após o envio do extrato, ele não pode ser corrigido ou cancelado. Portanto, para o caso em que os dados enviados estejam incorretos, a única opção é apontar a “legitimidade errada”. Se o código de verificação for verificado no site do CRC, a consulta pode ser realizada, e desta forma, pode-se eliminar o efeito. 

Nesse caso, é possível emitir uma nova DECORE com informações corretas. 

Este é um registro importante para o declarante e o profissional de contabilidade responsável pela emissão, por isso ao enviar a DECORE, recomendamos que toda sua contabilidade seja concluída corretamente. 

Você tem alguma outra pergunta sobre a DECORE ou alguma necessidade específica? Deixe nos comentários para que possamos ajudá-lo ou entre em contato com um dos nossos representantes. 

Não sabe como definir o preço do seu produto ou serviço? Aprenda a precificação

Esta é uma tarefa difícil, principalmente para aqueles que começaram a sua jornada como empreendedor a pouco tempo. A precificação errada causa danos a empresa em vários sentidos. Por isso, é essencial saber como definir o preço. 

Além de ser algo vital para uma empresa, a precificação de produtos ou serviços deve ser considerada uma estratégia para o negócio. Além de gerar lucratividade, a definição de preços estabelece competitividade e atratividade.  

Bom, o que dissemos até agora talvez não seja novidade para você. Mas se chegou a este texto da Appice é porque você quer saber como definir o preço de produtos e serviços, não é mesmo? Vamos explicar tudo que é necessário para fazer isso. Entenda a seguir como fazer a precificação de serviços e produtos e chegar ao preço de venda ideal do que a sua empresa oferece! 

Primeiro, entenda o que é precificação 

O significado da palavra precificação pode ser definido como o ato de determinar um preço. Mas, no mundo dos negócios, este termo ganha um conceito mais complexo. Afinal, colocar preço no que a empresa oferece é fácil, o difícil é definir o preço ideal, compatível com mercado, público e empresa. 

Para definir o preço, aspectos internos e externos a empresa devem ser levados em consideração. Nenhum desses fatores é permanente, por isso, a precificação deve ser feita constantemente para adaptar o preço aos objetivos do negócio e realidade do mercado. 

Atribuir o preço aos produtos e serviços deve ser feito para maximizar o lucro e assegurar a vida financeira da empresa. Sem exageros, a precificação deve ser sensata, afinal, o preço é um fator determinante para a decisão de compra do consumidor.  

Por que a precificação é importante? 

Você venderia o seu produto de graça? A resposta é óbvia: não. O que a sua empresa vende deve ser capaz de assegurar a atividade do negócio e gerar lucros. Ninguém gostaria de gastar para ter prejuízo, certo? 

A precificação é importante, pois: 

  • Aumenta os lucros; 
  • Aumenta o faturamento; 
  • Demonstra o valor do produto; 
  • Assegura a sobrevivência do negócio; 
  • Diminui os riscos; 
  • Agrada e conquista o consumidor; 
  • Alinha-se ao público-alvo; 
  • Saber o quanto dar de desconto; 
  • Pagar os custos; 
  • Gera competitividade. 

Algo importante para ser abordado nesta explicação é o preço dentro dos 4 Ps do marketing. Ele é a precificação coerente aos custos, valor agregado, percepção de valor e padrões do mercado. Ou seja, preço não está ligado somente ao faturamento, mas a relação do público-alvo com uma marca. 

E o que é ponto de equilíbrio financeiro? 

Já estamos quase chegando na parte que você aprende como precificar. Mas antes é fundamental que você entenda este conceito. O ponto de equilíbrio é o exato valor de quando a receita cobra os custos fixos e variáveis.  

Ao calcular o ponto de equilíbrio, também chamado de break even point, é possível saber o valor de receita para cobrir o custo total da produção, comercialização e outras atividades. Em outras palavras, é o valor nulo, o ponto de equilíbrio entre receita e custos. 

Para calcular o break even point são considerados: 

  • Custos variáveis; 
  • Custos fixos; 
  • Vendas; 
  • Margem de contribuição. 

Ainda não ficou claro o porquê explicarmos isso antes de ensinar a precificar? Vamos lá: você já sabe o valor zero, aquele que indica que a receita cobre os custos, certo? Então, a lógica é que qualquer quantidade de vendas acima deste ponto resultará em lucros.  

O que é a markup ou margem de contribuição? 

A margem de contribuição é mais um indicador financeiro para auxiliar na precificação. Com ela é possível analisar o quanto o lucro contribui para o pagamento de despesas variáveis e custos variáveis. Ou seja, ela é o percentual de participação do lucro. 

Margem de contribuição = Valor das vendas – (custo variáveis + despesas variáveis) 

Como precificar produtos? 

O tão esperado momento chegou. Agora, vamos entender como precificar produtos. Se a sua empresa tem apenas serviços, vá direto ao próximo tópico. 

1. Calcule todos os seus custos e despesas 

Tenha em mãos todos os seus custos e despesas. Isso será essencial para não ter prejuízo. Se você não fizer essa etapa, a precificação será feita errada e você não terá lucros, apenas o contrário.  

Os custos envolvem vários itens, como a compra de matéria prima, pagamento de fornecedores, pagamento de colaboradores, custos com estoque, transporte, produção, dentre outros. 

2. Defina a sua margem de lucro 

O quanto você quer lucrar com a venda de cada produto? Melhor que conseguir arcar com todas as despesas da empresa é ter um faturamento que sobressaia aos gastos.   

Defina qual será a sua margem de lucro, mas seja sensato e realista ao fazer isso. Busque o equilíbrio na sua precificação. 

3. Descubra os preços da concorrência 

Descobrir o preço da concorrência é ótimo para não estar muito distante do que está sendo oferecido no mercado.  

Pode ser que você decida ter um preço mais baixo que o seu concorrente, mas lembre-se: a guerra de preços permanente pode desvalorizar os seus produtos e até mesmo os demais do mercado.  

Além disso, o seu concorrente pode ter fornecedores mais baratos. Outro ponto é que esse caminho pode te levar a falência, já que você está cobrando muito barato, desvalorizando o seu produto e dificilmente conseguirá elevar o preço e continuar vendendo. 

4. Descubra quanto o seu público está disposto a pagar 

Além de saber o preço da sua concorrência, também é interessante você descobrir o quando o seu público está disposto a pagar considerando o produto e suas vantagens e benefícios. 

5. Não se esqueça do ponto de equilíbrio e a margem de contribuição 

Você já sabe o que é o ponto de equilíbrio e margem de contribuição, nós explicamos há alguns tópicos atrás. Sempre os leve em consideração para não sair no prejuízo. 

E como fazer a precificação de serviços? 

A precificação de serviços é diferente da definição de preços de produtos, porque há diferentes pontos a serem considerados em cada um.  

1. Defina o custo da mão de obra 

O quanto custa manter todos os colaboradores envolvidos na sua prestação de serviço? Defina o custo da hora de mão de obra para começar a definição do preço do seu serviço.  

Por exemplo, a folha de pagamento mensal é R$ 15.000,00 para 220 horas por mês. Então, o custo de mão de obra por hora será: 

15.000/220 = R$ 68,18 

2. Identifique os custos fixos e variáveis 

Agora que você sabe quanto custa cada hora de trabalho, levante os custos fixos e variáveis. Vamos exemplificar alguns: 

  • Custos fixos: internet, aluguel, contabilidade, serviço de limpeza, serviço de segurança, etc. 
  • Custos variáveis: energia elétrica, água, gás, veículo (manutenção, combustível e outros), equipamentos (necessidade de compra ou manutenção), impostos, encargos sociais, comissões, etc. 

3. Descubra os preços da concorrência 

É sempre bom saber o que está sendo oferecido no mercado, inclusive qual é o preço. Descubra os preços dos seus concorrentes para entender o que os consumidores encontram. 

4. Estipule a margem de lucro 

Defina o quanto você quer lucrar com cada serviço oferecido. Lembre-se: se você quer ter uma margem de lucro alta, agregue mais valor aos seus serviços.  

5. Pense nos clientes 

O seu preço é realmente justo pelo serviço que é oferecido? A percepção de valor do consumidor deve ser considerada na formação de preços.  

Não adianta cobrar um preço alto se o seu consumidor não está disposto a pagar. Também não vale a pena conquistá-lo pelo preço baixo, porque isso pode transmitir falta de qualidade e também achatará sua margem de lucro, podendo até mesmo causar prejuízos. 

6. Escolha um modelo de precificação 

Existem vários modelos para precificação, dependendo da atividade da empresa. Veja os mais comuns: 

  • Precificação por hora: Quando a definição do preço é feita por hora, os resultados são mais previsíveis. 
  • Precificação variável: Em empresas que fazem projetos, atendam clientes com necessidades e situações diferentes, dentre outros exemplos, a precificação pode variar. 
  • Precificação fixa: Cobrança de mensalidade com um preço único. Geralmente é utilizada por serviços que os gastos são claros e não tenham uma grande variação de custos, como escolas, cursos, planos médicos, academias, etc. 
  • Precificação com comissão ou êxito: Em alguns tipos de serviços é vantajoso e até mesmo mais prático precificar com base em porcentagens de lucro obtidos com o serviço ou com base em êxito. 
  • Freemium: Este é um dos modelos mais novos, adotado principalmente por negócios de tecnologia, como SaaS (Software as a Service) e outros. Alguns recursos e até mesmo uma versão são liberados gratuitamente para atrair clientes, no entanto recursos adicionais ou versões completas são pagas. 

7. Considere o break even point e o markup 

Para lucrar e não ter prejuízos, sempre pense no break even point e markup para definir o preço. Caso você tenha alguma dúvida, volte alguns tópicos para encontrar o que são estes conceitos e como calculá-los 

A precificação está ligada à percepção de valor 

Ainda resta um tópico muito importante para você entender. Não vá embora, continue lendo para fechar esse texto com chave de ouro. 

Você sabe diferenciar preço e valor? Muitos acreditam que sejam a mesma coisa, mas não é! Em poucas palavras, podemos definir preço como o dinheiro necessário para adquirir um produto ou serviço. Já o valor são os benefícios e diferenciais entregues ao consumidor. 

Vamos aos exemplos. Supondo que uma empresa venda um fone de ouvido, o preço é R$ 100,00 é o valor é o conforto e a boa qualidade do som. 

Outro exemplo. Pense em uma pizzaria. O preço de uma pizza gigante é R$40,00, já os valores são o sabor, o ambiente agradável, o ótimo atendimento, dentre outros. 

Mesmo sendo conceitos diferentes, eles estão diretamente ligados. Um produto pode ter preço mais elevado pelos valores agregados. 

O contrário também ocorre: os valores agregados são uma consequência do preço. Quando a precificação é feita de forma incorreta, a percepção do público em relação ao preço do produto pode ser negativa. Por exemplo, um produto muito barato pode ser interpretado como sem qualidade. 

Esperamos que você tenha entendido o necessário para saber como precificar os seus produtos e serviços. Ainda ficou com alguma dúvida sobre definir preço? Compartilhe conosco para ajudarmos. 

Já sabe como emitir a nota fiscal para a venda de produtos e prestação de serviços? A Appice tem um artigo explicando ponto a ponto sobre a emissão de nota fiscal. Aproveite o momento e leia agora.