Você conhece cada tipo de sociedade empresarial?

Uma Sociedade Empresarial pode ser definida como a união de pessoas que compartilham o mesmo objetivo em exercer uma atividade econômica, como oferecer serviços e/ou vender produtos, com a finalidade de obter lucros. 

Sendo assim, a Sociedade Empresarial é uma maneira de se começar no ramo empresarial com a ajuda de sócios.  

Se você quer se tornar um empreendedor ou está interessado no assunto, é fundamental que você saiba que existem diferentes tipos de Sociedade Empresarial – e é isso que vamos te mostrar no texto de hoje.  

O que é uma sociedade empresarial? 

A Sociedade Empresarial consiste na união de pessoas com um interesse em comum para exercer uma atividade profissional.  

Nesse sentido, são divididos tarefas e lucros nesse processo, tornando o início da caminhada mais facilitado para as pessoas inseridas no projeto, uma vez que contam com o apoio legal de outro(s) indivíduo(s).  

Quais são os benefícios de ter uma sociedade? 

A principal vantagem em se ter sócios é a possibilidade de unir pessoas em prol de um mesmo interesse.  

Além disso, porém, tem-se a facilidade de dividir toda a questão burocrática inicial, planejar ações e prospectar clientes, que, inicialmente, podem ser atividades cansativas e monótonas quando se está sozinho.  

Group of businesspeople having a discussion near staircase in office

Quais são as sociedades empresariais existentes? 

Atualmente, existem diferentes tipos de Sociedade Empresarial, cada uma atendendo a necessidade específica de cada cliente. 

Abaixo, listamos os principais tipos de Sociedade para você conhecer e poder decidir qual se encaixa melhor no seu objetivo e nas suas vontades!  

Sociedade Comandita Simples 

Esse é um tipo de Sociedade Empresarial mais complexo e não muito utilizado.  

Isso acontece porque essa Sociedade se divide em duas categorias, sendo elas: 

  • Comanditados: pessoas físicas e possuem a responsabilidade pelas obrigações fiscais do negócio, como também pela administração da empresa; 
  • Comanditários: são obrigados somente pelo valor da sua parcela do capital social, sem fazer parte da administração da empresa.  

Por esse motivo, esse tipo de Sociedade envolve obrigações burocráticas, como a questão da razão social que só pode ser feita com o nome dos sócios Comanditados, entre outras coisas.  

Sociedade Limitada 

Sendo um dos modelos mais aplicados no Brasil, a Sociedade Limitada (LTDA) é uma empresa criada de acordo com o investimento de cada sócio no momento da abertura. 

Esse tipo de Sociedade pode ser constituído por quantas pessoas forem necessárias, não existindo um limite.  

Por se tratar de um tipo de Sociedade mais organizado e com maiores atribuições, ela precisa ser registrada na Junta Comercial.  

Sociedade Limitada Unipessoal

Diferente da Sociedade Limitada, a Unipessoal pode ser constituída somente por um indivíduo. 

Para abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal, não se faz necessário o mínimo de 100 salários-mínimos no capital social, o que representa uma vantagem e possibilidade para o empreendedor que não tem todo esse orçamento e deseja abrir um negócio.  

Sociedade Simples 

O modelo de Sociedade Simples é o mais básico e se refere às atividades que sejam relacionadas a prestação de serviços. 

A Sociedade Simples, portanto, é voltada para empreendedores que prestam o próprio serviço, ou seja, que não têm empregados contratados para realizarem tais atividades.  

Alguns exemplos: médicos, advogados, nutricionistas, psicólogos e outros profissionais que exercem sua própria atividade. 

Sociedade em Nome Coletivo 

Nesse tipo de Sociedade Empresarial, todos os sócios respondem por suas obrigações fiscais e financeiras dentro da empresa.  

Além disso, essa Sociedade só permite pessoas físicas, não aceitando a interferência de terceiros.   

Isso pode ser benéfico para os sócios do negócio, uma vez que cada um tem suas obrigações e responsabilidades definidas no momento da elaboração do Contrato Social.  

Sociedade Anônima 

Nessa Sociedade, os sócios possuem o objetivo principal de acumular capital. 

A Sociedade Anônima é muito comum no Brasil e é ideal para negócios que estão em um nível de maturidade mais alto que os outros. 

Sendo assim, geralmente ele é utilizado por grandes corporações, onde cada sócio tem suas responsabilidades e atribuições de acordo com seu percentual dentro da empresa.  

Sociedade Cooperativa 

Esse tipo de Sociedade Empresarial pode ser dividido nas seguintes categorias:  

  • Singulares: composta por pessoas físicas podendo abrir a exceção da entrada de pessoas jurídicas.  
  • Cooperativas Centrais ou Federações de Coo­perativas: as constituídas por, no mínimo, três singulares, podendo abrir exceções e admitindo associados individuais; 
  • Confederações de Cooperativas: as constituídas por três federações de cooperativas ou cooperativas centrais.  

De maneira resumida, na Sociedade Cooperativa, tem-se a finalidade de prestar serviços sem fins lucrativos. 

Sociedade Comandita por Ações 

Na Sociedade Comandita por Ações, o seu capital é dividido em ações. Porém, ela se difere da Sociedade Anônima, uma vez que os acionistas não têm responsabilidades ilimitadas.  

Nesse tipo de Sociedade, um diretor é nomeado para ficar responsável pelas obrigações fiscais da empresa.  

Sociedade em Conta de Participação 

Esse tipo de Sociedade despensa muita burocracia e é ideal para empreendedores que objetivo o lucro em operações específicas na área comercial. 

É formada por dois ou mais sócios que não possuem registro de firma social. 

Sociedade de Advogados 

A Sociedade de Advogados é específica para profissionais que atuam no ramo da advocacia.  

Para criar uma Sociedade, é necessário seguir o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (Lei 8906/94)

Além disso, a Razão Social deve ser composta obrigatoriamente pelo nome de um dos advogados, responsável pela sociedade. 

Handshake Business Men Concept

E qual é o melhor tipo de sociedade empresarial? 

Agora que  já conhece os principais tipos de Sociedade Empresarial, provavelmente você já tem uma boa ideia de qual se encaixa melhor com a sua realidade e com o seu objetivo profissional.  

Para saber qual é o modelo ideal para o seu tipo de negócio, você precisa avaliar quais são as suas principais necessidades frente aos seus sócios. 

Nesse sentido, o melhor tipo de Sociedade Empresarial varia de negócio para negócio e de objetivo para objetivo.  

Esperamos que o texto de hoje tenha esclarecido as suas principais dúvidas sobre Sociedade Empresarial. No entanto, se você precisar de uma ajuda profissional que vai te orientar da melhor forma sobre os tipos de Sociedade, saiba que estamos à disposição para te auxiliar! 

A importância de uma boa contabilidade

Você conhece a palavra contabilidade e talvez saiba o básico sobre esse serviço. Mas você realmente entende qual é a sua importância dentro dos negócios? 

O objetivo principal da contabilidade é te ajudar a tomar decisões mais conscientes e pautadas em métricas reais que realmente vão ajudar a sua empresa a se organizar financeiramente, tornando o seu negócio mais rentável e eficiente.  

Além disso, a contabilidade desempenha um papel essencial na gestão de uma empresa, ajudando a verificar as despesas e as receitas, como também na garantia da conformidade legal do seu negócio.  

No texto de hoje, vamos te explicar quais são as principais razões que fazem da contabilidade um serviço essencial dentro de qualquer empresa.  

Quais são as funções da contabilidade? 

As demonstrações contábeis são essenciais para uma empresa, mas mesmo assim muitas pessoas não sabem quais são exatamente as suas funções.  

O setor da contabilidade é fundamental para implementar ações estratégicas para direcionar a tomada das decisões frente aos gastos de uma empresa, seja de pequeno, médio ou grande porte.  

A contabilidade, portanto, realiza a avaliação econômica e financeira da instituição, além de orientar quais são os próximos passos que o seu negócio deve tomar para crescer financeiramente e se organizar legalmente.  

Algumas das funções da contabilidade são:  

  • Registrar e documentar todas as transações financeiras de uma organização; 
  • Organização dos dados; 
  • Gerar demonstrativos de acordo com todos os dados organizados; 
  • Analisar os demonstrativos e os relatórios contábeis gerados; 
  • Permitir que os gestores acompanhem a execução de todos os planos econômicos da empresa. 

É fundamental que você mantenha seus registros financeiros limpos e atualizados se quer que a sua empresa continue funcionando legalmente. 

A contabilidade pode te ajudar com isso e muito mais.  

Qual a importância da contabilidade? 

A importância da contabilidade está no fato de que esse setor te auxilia diretamente – e positivamente – na gestão do seu negócio. 

Isso acontece porque qualquer empresa precisa de dados, registros, relatórios e análises, como também de informações precisas sobre gastos ativos, dívidas e lucros – e são esses pontos que a contabilidade vai analisar e organizar no seu negócio.  

Além disso, a contabilidade evita o uso indevido do orçamento, auxilia no aumento da produção e do lucro, controla os custos e ajuda a aumentar a eficiência da empresa no geral.  

Assim, a contabilidade tem grande e constante importância em qualquer negócio que queira expandir seus horizontes, uma vez que oferece aos gestores da empresa um panorama completo do seu posicionamento financeiro atual e como ele deve se portar. 

Geração de demonstrações contábeis 

É delegado à contabilidade da empresa a geração de demonstrativos contábeis.  

Desse modo, os responsáveis pela função apresentam a situação financeira da empresa em um âmbito geral, como o seu patrimônio e sua saúde financeira atual.  

Além disso, a contabilidade realiza a demonstração de transações e realizações que podem afetar a empresa, orientando, assim, os gestores a avaliarem qual é a melhor decisão a ser tomada em situações de crises, entre outros.  

Toda essa ação de demonstração de feitos possibilita que seja executada uma projeção do futuro, criando, dessa maneira, um planejamento eficiente que pode ser aplicado no presente para reverberar positivamente em um curto, médio ou grande período de tempo.   

Previsibilidade de lucro 

Uma vez que a demonstração de contábeis é realizada, há a possibilidade de prever quais são – e se haverá – lucros futuros para o seu negócio.  

Isso acontece porque, por meio de um planejamento realizado dentro da etapa da demonstração, fica mais fácil para os gestores analisarem quais ações eles devem tomar para acertarem em um saldo positivo em um futuro próximo, como também para saber quais são as ações que estão sendo tomadas dentro do setor financeiro que estão contribuindo beneficamente para que haja lucro.  

Planejamento de despesas 

Uma situação financeira organizada tem tudo a ver com planejamento. 

Nesse sentido, a contabilidade é muito importante, uma vez que todas as etapas só conseguem ser realizadas com eficiência se houver um planejamento financeiro adequado dentro do seu negócio.  

E é isso que a contabilidade vai fazer para você.  

A contabilidade, então, atua para que o planejamento seja feito seguindo as métricas reais da sua empresa, evitando dados distorcidos e resultados que fogem do esperado.  

Previsibilidade de crescimento 

Gerir a sua empresa sem o apoio de dados e suporte pode ser um tiro no escuro, uma vez que você não sabe se as ações que você está realizando estão funcionando e tampouco possui um direcionamento de quais devem ser os seus próximos passos.  

É aí que a contabilidade entra para te auxiliar.  

Ela planeja quais são os passos certeiros que a sua empresa precisa realizar para crescer e começar a gerar resultados positivos. 

Assim, visto que você tem a previsibilidade de ganhos e métricas da sua empresa, o seu negócio atrai mais autoridade dentro do mercado, fazendo com que você possa fechar mais contratos e crescer ainda mais o seu negócio.  

Antecipação de imprevistos 

Como visto acima, uma vez que o planejamento adequado é implementado no seu negócio, você consegue visualizar as previsibilidades de lucro e crescimento do seu negócio.  

Porém, além disso, você consegue antecipar os imprevistos – que não serão mais tão imprevisíveis assim.  

Assim, a contabilidade é importante porque possibilita que você antecipe futuros problemas, criando soluções prévias e alterando cronogramas e ações que possam impactar negativamente o futuro do seu negócio.  

Gerenciamento e uso dos recursos 

Com um gerenciamento adequado dos recursos da sua empresa, seja em relação aos colaboradores ou até mesmo objetos, você consegue evitar gastos desnecessários dentro do seu negócio.  

Quando você aproveita todos os recursos que o seu negócio oferece, as funções de todas as pessoas ali dentro são otimizadas para que você não precise experienciar gastos fora do planejamento.  

Maior vantagem competitiva 

A contabilidade é importante porque ela permite que a sua empresa compita de forma igualitária no mercado.  

Isso acontece porque gastos desnecessários são cortados e um planejamento competente é implementado para melhorar os serviços e ganhos da sua empresa.  

Gestão eficiente 

Agora que as questões financeiras e burocráticas estão na mão do setor de contabilidade, os gestores das empresas podem focar os seus esforços em otimizar a qualidade do serviço, não tendo que se preocupar com eventuais acontecimentos econômicos que possam atrasar o seu trabalho, já que agora isso é responsabilidade do contador.  

Precificação correta 

A organização que contrata os serviços de um contador ou de uma empresa de contabilidade é mais rentável.  

Isso acontece porque são realizados diversas pesquisas de mercado que possibilitam a criação de um plano estratégico que define corretamente a precificação de produtos e serviços na empresa.  

Com a precificação correta, o seu negócio tem um aumento no faturamento, além de gerar competitividade e demonstrar o real valor do produto ou serviço que você está oferecendo para o seu cliente.   

Redução de gastos 

Uma vez que o controle financeiro é uma realidade da empresa, os gastos desnecessários são automaticamente reduzidos.  

A contabilidade definirá qual deve ser a finalidade exata do seu orçamento para que gastos não previstos sejam atenuados, fazendo com que você poupe mais dinheiro no caixa ao final do mês.  

Qual a rotina da contabilidade? 

A importância de uma boa contabilidade está diretamente relacionada à rotina desse setor dentro de uma empresa.  

Para que o setor financeiro funcione adequadamente dentro de uma empresa, o contador deve realizar algumas funções específicas, que reverberam nos resultados econômicos do negócio.  

Algumas dessas funções envolvem o planejamento tributário e estratégico, organização do controle financeiro, entre outros.  

Veja abaixo as principais rotinas dentro da contabilidade.  

Entrega de obrigações tributárias, contábeis e financeiras 

A entrega de obrigações acessórias é um dos principais motivos que fazem uma empresa querer contratar um serviço terceirizado de contabilidade, como também implementar um setor dentro do seu negócio.  

Uma das formas de garantir que a empresa esteja cumprindo obrigações legais, é realizando esse processo que é essencial para qualquer negócio, seja de pequeno, médio ou grande porte. 

Nessa tarefa, a contabilidade, antes de tudo, cumpre um papel fundamental em evitar que a empresa tenha que pagar multas e sanções desnecessárias.  

Assim, a entrega de obrigações tributárias, contábeis e financeiras faz com que as informações mais importantes e burocráticas sejam realizadas dentro do prazo e com maior eficiência.  

Planejamento tributário 

Com a realização do planejamento tributário, a contabilidade encontra maneiras de atenuar os tributos da empresa com base em uma análise legal e seguindo o regime tributário mais indicado para cada cliente.  

Dessa forma, a sua empresa conta com um profissional eficiente que realiza um planejamento adequado de acordo com as necessidades da empresa, evitando gastos não previstos no orçamento.  

Planejamento estratégico 

O contador avalia todas as informações contábeis, financeiras e tributárias da empresa, auxiliando, dessa forma, na construção de um planejamento estratégico. 

Com esse plano de ação, a empresa tem um direcionamento de quais ações deve continuar tomando para atingir bons resultados.  

Organização do controle financeiro 

Uma desorganização financeira dentro das empresas pode comprometer o capital de giro, evitando que o negócio cresça e que obtenha lucro.  

Com uma atuação estratégica e eficaz, a contabilidade assume a obrigação do controle financeiro dentro da empresa.  

Assim, o negócio pode operar com mais rentabilidade e sustentabilidade, possibilitando financiamentos (quando necessários) e a contratação de empréstimos.   

Controle de fluxo de caixa 

Por fim, uma das obrigações realizadas dentro da rotina da contabilidade é o controle de fluxo de caixa, que traduz as informações dos relatórios de fluxo que, a princípio, podem parecer confusas para o gestor da empresa. 

Desse modo, uma vez que as informações estão mais claras e concisas para o dono do negócio, o contador pode, então sugerir planos de ação para segmentar as despesas.  

A importância da contabilidade se t

Closeup of accountant counting on calculator and working with table

orna evidente quando os fatores que mencionamos são analisados. Com uma boa contabilidade, por exemplo, o seu negócio pode se tornar mais eficiente e rentável, com a geração de resultados positivos, tanto financeiramente, como também na notoriedade da empresa frente ao mercado.  

Agora que você já sabe o porquê de uma boa contabilidade ser necessária dentro de qualquer negócio, aproveite e fale com um dos nossos especialistas e dê o primeiro passo para garantir o sucesso financeiro da sua empresa.   

Controle de Vendas

Você sabe o que anda saindo do seu estoque, o que é o mais vendido, o que fica meses e meses nas prateleiras? O controle de vendas é essencial para empresas que atuam na área do comércio. Muito mais que apenas saber o que é vendido, controlar as vendas é essencial para atuar de forma estratégica. 

Se a sua empresa ainda não tem um controle de vendas, vamos te ajudar a entender tudo sobre o assunto.  Continue lendo este artigo da Appice, temos certeza que fará a diferença. 

Afinal, o que é o controle de vendas? 

O controle de vendas nada mais é do que o gerenciamento e fiscalização do que é vendido pela empresa. O objetivo desta gestão é aumentar a organização dos fluxos relacionados ao processo de venda.  

Vários setores estão envolvidos no controle de vendas porque o gerenciamento e a fiscalização são feitos desde o recebimento da matéria-prima até o envio do produto para o cliente. 

Assim, é possível analisar o desempenho do negócio e realizar planejamentos, projeções para o futuro, descobrir pontos a serem melhorados e até mesmo oportunidades para serem focadas. Esta otimização confere redução de custos e resultados melhores.  

 

Por que o controle de vendas é importante? 

A organização é muito importante para a sobrevivência da empresa. Ter em mãos todas as informações de seus processos traz vários benefícios. 

Facilita o controle financeiro 

O lucro de uma empresa é um resultado diretamente ligado às suas vendas. Entender o fluxo de caixa permite que o setor financeiro da empresa se atualize frequentemente, o que resulta em um controle financeiro mais fácil. 

Planejamento a longo prazo 

Quando o controle de vendas é associado ao controle de estoque é possível saber exatamente quais produtos tem mais saída e se ocorrem em períodos sazonais ou constantes. O gestor da área que estiver antenado a isto consegue saber quais as melhores épocas para investir em determinadas mercadorias, além planejar melhor as futuras compras, otimizando o estoque e as vendas.  

Todas as áreas da empresa podem ter insights para se planejarem. Por exemplo, em determinadas épocas do ano, a procura para um produto x pode aumentar e com isso as reclamações e necessidade de suporte também. O setor de atendimento da empresa pode se antecipar e garantir que  nesses períodos o tamanho da equipe será suficiente para a demanda. 

Previsões 

Pelo mesmo motivo do planejamento, o controle de venda traz previsões aos gestores e empreendedores que podem prever a média de lucros em cada época do ano, já que a saída de produtos fica mais clara. 

Fornecedores

Com o controle de vendas, o gestor já sabe quais serão os momentos que demandam mais mercadorias. Por isso, fica mais fácil solicitar os produtos aos fornecedores com antecedência. Além disso, ainda há a possibilidade de negociar o preço, já que é uma demanda maior. 

Como fazer o controle de vendas? 

Não existe uma única forma nem padrão para fazer o controle de vendas. O controle não é complicado e é adaptado ao que o empreendedor precisa. Cada empresa funciona de uma forma e tem suas particularidades, então é necessário identificar o que é melhor para cada caso. 

Existem três formas práticas de fazer o controle de vendas: manualmente, por planilhas e por ERP 

Controle de vendas feito manualmente 

À moda antiga, o controle de vendas feito manualmente em um caderninho é o jeito mais prático, porém não é tão seguro como outras formas mais modernas. Entretanto, se você nunca teve controle de vendas na sua empresa, essa pode ser uma das melhores soluções para iniciar. 

Conforme a empresa cresce e suas operações se tornam mais complexas, é preciso investir em outra forma para realizar o controle. 

Controle de vendas feito por planilhas 

Melhor que a forma anterior, o controle de vendas por planilhas pode ser feito no Excel. Essa prática é bastante comum . Podemos dizer que as planilhas são uma forma semi automática de fazer o controle, já que ficam armazenadas no computador ou na nuvem, o que seria o melhor dos casos. Porém, o preenchimento não é automático e depende do comprometimento de alguém para sempre manter atualizado. 

Controle de vendas feito por ERP 

Empresas que utilizam ERP fazem o controle de vendas de forma automática. Este sistema integra várias informações sobre vendas e estoque, então as entradas e saídas dos produtos são feitas automaticamente. 

Dicas para você fazer o controle de vendas da sua empresa 

Agora que você entendeu o que é o controle de vendas, a sua importância e formas de como fazê-lo, preste atenção nestas dicas que preparamos: 

Registre todas as vendas 

É importante que todas as informações sobre as transações comerciais sejam registradas. Anote os produtos vendidos, preço unitário, impostos e qual foi a forma de pagamento. Com estas informações em mãos é possível identificar os produtos mais vendidos, produtos com pouca saída, melhores formas de pagamento, dentre outros pontos.  

Assim você terá relatórios mais precisos, detalhados e que fomentem a estratégia do seu negócio, seja em otimizações de planejamento de compras ou para realizar promoções atrativas e vantajosas. 

Defina metas e objetivos 

Aonde você quer chegar? O que você quer conquistar? Se você ainda não tem as respostas, como você está definindo os seus planos e estratégias? 

Ao definir metas e objetivos, você consegue pensar em estratégias e planos que realmente façam sentido. E com o registro de vendas, é possível saber se as metas e objetivos foram alcançados e quais os melhores caminhos para isso.  

Além disso, é mais fácil se sentir motivado quando você sabe onde deve chegar. Apresente as metas e objetivos para a sua equipe e crie programas de incentivo para isso, como o a participação de lucros. Com certeza, a sua empresa terá mais produtividade ao propor desafios com recompensas aos funcionários. 

Acompanhe o setor de vendas 

Ainda falando sobre equipe, é praticamente uma obrigação do gestor acompanhar o trabalho do pessoal de vendas. Eles são a principal engrenagem do sucesso ou declínio de uma empresa. 

Quando a equipe de vendas é acompanhada e gerenciada, os melhores vendedores têm seu trabalho notado e as suas práticas podem ser replicadas e compartilhadas com os outros colaboradores. Além de que o bom trabalho fica mais nítido e pode ganhar reconhecimento, isto motiva a equipe como já foi dito. 

 

Cria um fluxo de vendas 

Você consegue descrever as etapas das vendas realizadas pelos seus colaboradores? É essencial ter um fluxo de vendas para a sua empresa. Os seus vendedores saberão como conduzir um cliente até a compra.  

Aqui está um exemplo de como o seu fluxo de vendas pode ser: 

  1. Prospecção; 
  1. Apresentação de produto ou serviço; 
  1. Proposta; 
  1. Negociação; 
  1. Acompanhamento; 
  1. Fechamento. 

Definir um fluxo de vendas auxilia a sua equipe com clareza e rapidez, porque os vendedores saberão o que fazer em cada etapa e em cada situação. E é claro, além do fluxo estar bem definido, ele deve ser registrado.  

Assim, você não perderá nenhum contato e entenderá a relação das suas vendas concluídas com todo o fluxo. 

Aprenda sobre o seu público-alvo 

Se sentir compreendido é ótimo, não é mesmo? Seus clientes também acham isso. Conheça as preferências, necessidades e problemas do seu público para o seu atendimento ser personalizado e garantir a satisfação da clientela. 

Você pode acrescentar isso ao seu controle de vendas. Inclua alguns dados como idade, forma de pagamento escolhida e qualquer outra informação que ajude a compreender o seu público.  

Saiba fidelizar clientes 

Você já deve ter percebido que nossas dicas estão indo muito além do controle de vendas. Estamos te entregando dicas até mesmo para aumentar as vendas! 

E esta é uma dica de ouro. Investir no relacionamento com o cliente deixa tudo mais fácil depois. Não entendeu como isso acontece? Bem, imagine que você foi a um restaurante e achou o atendimento fantástico. Os atendentes foram simpáticos, a comida estava ótima e quando você solicitou a conta, você pode pagar ali mesmo onde estava sentado. Além disso, logo na saída, o dono do estabelecimento conversou com você e demonstrou que se importa se você se sentiu satisfeito.  

Com certeza, se você tivesse oportunidade iria mais vezes a este restaurante, certo? Isso é resultado do relacionamento com o cliente. 

Ofereça uma experiência inesquecível e tenha atenção com os feedbacks recebidos. Um comentário negativo ajuda a identificar pontos a serem melhorados. Comentários positivos indicam o que está dando certo. Ambos podem trazer insights para melhorar as suas vendas. 

Assim como o restaurante te conquistou no exemplo, a sua empresa deve fazer isso. Um dos focos do relacionamento com os clientes sempre deve ser a fidelização. É mais barato manter clientes do que conquistar novos e é mais fácil vender para quem confia na sua marca. 

Nunca se esqueça do controle de estoque 

 Já pensou alguém solicitar um produto e você descobrir que ele está em falta no seu estoque? Para evitar este constrangimento e dores de cabeça como o cancelamento de pedidos e as reclamações dos clientes, o controle de estoque jamais pode ser esquecido. 

Controlar o estoque é imprescindível para saber onde está cada produto, evitar despesas com armazenamento de produtos em excesso, limpeza e segurança, não perder vendas e não gerar insatisfação dos clientes. 

O controle de estoque é o principal aliado do controle de vendas. Um complementa o outro e juntos facilitam o planejamento estratégico. 

O que você achou desse conteúdo? Compartilhe a sua opinião com a gente. Acompanhe o blog da Appice, estamos sempre trazendo conteúdos esclarecedores sobre contabilidade e finanças para empresas.  

 

Como fazer o Cálculo de Férias Coletivas

Sem dúvidas, uma das funções mais importantes do departamento de pessoal é a gestão de férias. Afinal, se não for possível garantir o controle adequado desse procedimento, a empresa corre o risco de conceder férias em dobro a funcionários que não aproveitam esse benefício no devido momento. 

Além de manter esse controle, os profissionais do DP também devem saber como efetuar o cálculo de férias coletivas de maneira adequada, a fim de evitar perdas futuras para a empresa. 

Para sanar todas as suas dúvidas e ajudá-lo neste trabalho, a APPICE escreveu esse artigo para mostrar como realizar o cálculo de férias coletivas de cada funcionário. Confira! 

O que são férias coletivas?

Se você caiu de paraquedas nesse artigo e nem mesmo sabe o que são férias coletivas, não se preocupe! A APPICE já possui um texto explicativo, que vai deixar bem claro cada detalhe sobre essas férias, como implementar esse recurso estratégico em sua empresa e o porquê deve adotá-lo. 

Com esse material, conseguiremos sanar todas as suas dúvidas sobre o assunto e para ter acesso a esse conteúdo é muito simples! Basta clicar aqui. 

Mas, para contextualizar: as férias coletivas abrangem um período de descanso a todos os colaboradores de toda a empresa ou apenas de um determinado departamento. 

Como funciona o cálculo de férias coletiva?

Tal como acontece com as férias individuais, por exemplo, o cálculo de férias coletivas deve ser de acordo com o número de dias de férias coletivas dos funcionários. 

Deverá ser pago o salário mais um adicional de 1/3 (um terço) dois dias antes do início das férias. Se o período for inferior a um mês, o pagamento deverá ser proporcional ao tempo de férias. 

Ou seja, se um empregado tiver 15 dias de férias coletivas, receberá 1/3 do salário de 15 dias. O valor remanescente será pago nos demais dias de férias do funcionário. 

Para que não haja dúvidas, separamos um exemplo de cálculo de férias coletivas para você: 

Nesse exemplo, um determinado funcionário recebe 3.000 reais por mês. Logo, serão acrescidos mil reais ao seu pagamento por consequência das férias. Com isso, a empresa pagará um total de 4 mil reais dois dias antes das férias desse colaborador. Caso o funcionário receba no 5º dia de cada mês, esse pagamento, deverá ser efetuado até o 3º dia do mês. 

Deixe o trabalho para o Departamento Pessoal

Sem dúvida, quando você precisa incluir vários fatores na equação, como descontos ou taxas adicionais, os cálculos podem parecer um pouco mais complicados. No entanto, este é um trabalho de rotina regular no setor de departamento de pessoal e precisa ser tratado com atenção e cuidado. 

Caso sua empresa precise de ajuda para realizar o cálculo de férias coletivas corretamente, conte com a APPICE! Nós trabalhamos juntos para que você e sua empresa tenham o domínio de tudo o que precisam para escolher as melhores soluções, visando o bem dos funcionários e do negócio em geral. 

Para que o seu departamento de pessoal consiga sucesso na gestão de férias de seus colaboradores, contrate nossos serviços. A APPICE oferece uma gestão otimizada que irá evitar futuros problemas e solucionará as questões atuais. Basta entrar em contato conosco. 

Gostou do post? Então, deixe sua opinião nos comentários e compartilhe com seus colegas de trabalho, para que eles possam entender com deve ser feito o cálculo de férias coletivas.  

Qual a diferença entre EBIT e EBITIDA e o que cada um desses indicadores quer dizer?

Este é mais um caso de siglas do universo financeiro que são complicadas de entender e até mesmo são confundidas. Mas não há barreiras para a Appice quando o objetivo é ajudar você, empreendedor. Você sabe o que é EBIT e EBITDA? Vamos explicar tudo a seguir. 

O que é EBIT? 

EBIT é a sigla para o termo em inglês Earnings Before Interest and Taxes. Em nosso idioma, isso significa “lucro antes dos juros e tributos” e pode ser representado pela sigla LAJIR, ainda que a maioria dos relatórios feitos usem a sigla do termo em inglês. 

Agora, vamos ao conceito. Toda empresa possui receitas geradas pelas vendas e também pode ter aplicações financeira, juros sobre o capital e outros rendimentos não operacionais. O EBIT demonstra apenas o lucro operacional da empresa, ou seja, o que foi contabilizado pela geração de recursos advindos de sua atividade operacional.  

Mesmo que outras atividades e investimentos gerem receita, o EBIT considera o lucro apenas da atividade operacional. 

O EBIT é um indicador para o verdadeiro lucro da empresa em seus resultados operacionais, considerando as depreciações e amortizações. 

E o que é EBITDA? 

Mais uma vez, nos deparamos com uma sigla de um termo em inglês. Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization significa em português Lucro Antes dos Juros, Impostos Depreciação e Amortização e é representado pela sigla LAJIDA. 

Assim como no EBIT, o EBITDA demonstra apenas o lucro operacional da empresa. Além de não considerar impostos e efeitos financeiros, a depreciação de ativos tangíveis e a amortização de ativos intangíveis. 

Se o conceito de ativos tangíveis e intangíveis não é claro para você, explicaremos resumidamente. 

Ativos tangíveis e intangíveis representam uma parte do patrimônio líquido da empresa, recursos da organização. O que é tangível se refere ao que é físico e mensurável, como capital humano, infraestrutura, equipamentos, veículos, máquinas, etc. Já o intangível é o que não é mensurável, como marcas, patentes, diferenciais competitivos, etc. 

O EBITDA é muito utilizado por empresas de capital aberto e por quem deseja verificar o real desempenho da companhia sem a influência de fatores de difícil mensuração. Este indicador é útil para analisar a produtividade e eficiência da empresa, medir o potencial de geração de caixa pelos ativos operacionais. 

Caso o EBITDA da empresa for negativo, isso quer dizer que a sua operação não está sendo rentável. Como algumas coisas não foram levadas em consideração, não é possível concluir que a empresa está tendo prejuízos no resultado final. 

Qual a diferença entre EBIT e EBITIDA? 

Como vimos, a diferença entre EBIT e EBITIDA está no que é considerado no cálculo de lucros. Ambos consideram apenas o lucro proveniente de atividades operacionais, entretanto o segundo desconsidera a depreciação de ativos tangíveis e a amortização dos ativos intangíveis. 

Mas isso não significa que um é melhor que o outro. Ambos são indicadores importantes que, se bem utilizados, podem ajudar na análise dos resultados de forma objetiva e direta. 

O EBIT é mais utilizado para saber os ganhos e perdas da empresa. Já o EBITDA tem seu uso principalmente por quem tem interesse em conhecer o desempenho da empresa com suas operações principais.  

Como é o cálculo do EBITDA e o EBIT? 

Não existia uma padronização para o cálculo do EBITDA e EBIT até 2012. Cada empresa fazia com cálculos próprios e era praticamente impossível a comparação dos resultados entre empresas, já que não havia um padrão. 

Tanto o EBITDA quando o EBIT são feitos com base nas informações disponíveis na DRE – Demonstração do Resultado do Exercício. O cálculo necessita do lucro operacional líquido que pode ser descoberto com a fórmula: 

Lucro operacional líquido = receita líquida – custo das mercadorias – despesas operacionais – despesas financeiras líquidas  

Agora, com resultado do cálculo acima, o EBIT pode ser calculado pela fórmula: 

EBIT = lucro operacional + tributos sobre o lucro + despesas financeiras líquidas das receitas financeiras 

O cálculo do EBITDA é semelhante, basta somar acrescentar os valores de depreciação e amortização: 

EBITDA = receita líquida + custo das mercadorias + despesas operacionais + despesas financeiras líquidas + depreciação + amortização 

Esperamos que estes termos confusos tenham ficado mais claros para você. Ainda tem alguma dúvida? Compartilhe com a gente. 

DECORE: Documentação para obtenção de crédito

A Declaração Comprobatória de Rendimentos (DECORE) é um documento oficial que é considerado como um comprovante de renda por profissionais liberais, autônomos e empresários. 

Para responder suas perguntas sobre este documento e entender seu propósito, confira essa postagem exclusiva da APPICE!

O que é DECORE?

DECORE é uma sigla para a declaração de comprovação de rendimentos. O principal objetivo deste documento é comprovar a renda de pessoas físicas associadas. 

Em situações como obtenção de crédito em instituições financeiras, consórcios, abertura de conta em banco, financiamento imobiliário e outros tipos de certificados de renda, normalmente é necessário a apresentação da DECORE.

Para que serve a DECORE?

Em muitos casos, é necessário comprovar seu rendimento, pois, para a maioria das transações de mercado, é necessário apresentar um comprovante de renda válido. 

Portanto, a DECORE pode ser solicitado em diversas circunstâncias, como em transações imobiliárias, emissão de vistos, na obtenção de financiamento, aprovação de registro, adesão a consórcio, obtenção de crédito em instituição financeira, entre muitos outros.

Quem pode utilizar a DECORE?

Este documento pode ser utilizado para comprovar a renda de autônomos e liberais, como: médicos, advogados, corretores, dentistas, arquitetos, terapeutas, micro empresários, freelancers, motoristas de táxi, motoboys, fotógrafos, pedreiros, motoristas de caminhão e qualquer outra pessoa que precise comprovar sua renda. 

Profissionais que são MEI, ou até mesmo bolsistas também podem solicitar essa declaração sem nenhum problema.

DECORE é o mesmo que pró-labore?

Ao contrário da DECORE, documento contábil projetado para fornecer informações sobre conceitos de receita que são benéficos para os indivíduos, o pró-labore é o rendimento pago ao sócio e gerentes administrativos em decorrência do trabalho efetuado na empresa, de acordo com as disposições do INSS e do imposto de renda, ou seja, ele pode ser uma forma de realização de renda dos sócios. 

Caso, o seu contador realize a contabilidade regular da empresa, ele será capaz de identificar o lucro derivado do negócio, que pode ser um distribuidor de lucro, uma vez que não geram INSS, nem tão pouco imposto de renda. 

Se você realizada, regularmente e legalmente, retiradas do pró-labore e sua empresa obtém lucro nesse período e agrega todas essas informações, você pode emitir a DECORE com base em dois tipos de renda: trabalho manual e distribuição. 

Nesse caso, na DECORE, aparecerá que você recebe dois benefícios, e seus respectivos valores, da mesma empresa durante o período do banco solicitante.

Quem pode emitir a DECORE?

De acordo com a Concelho Federal de Contabilidade, qualquer profissional de contabilidade, que tenha uma situação regular perante o CRC, pode emitir a DECORE.

Qual a validade da Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos?

A partir da data de emissão, a DECORE é válida por 90 dias. Os rendimentos auferidos pelo beneficiário devem ser comprovados e relativos ao período a que se refere, sendo a responsabilidade pela emissão e assinatura da DECORE exclusivo dos profissionais da contabilidade. 

Como sabemos, as autoridades fiscais são muito eficazes no cruzamento de dados, por isso é bom que não existam impostos pendentes ou omissões de lucros nos processos profissionais.

Siga estes passos para emitir a DECORE:

Suponha que o banco exija documentos comprovativos, neste caso: a DECORE, e você não saiba por onde começar. 

A boa notícia é que esse é um processo relativamente fácil. Porém, você pode não ter o direito de fazer isso. Mas acalme-se, a APPICE irá explicar tudo para você nos 3 passos seguintes. Confira:

1. Contrato um contador

Por se tratar de um documento contábil, o primeiro passo é ir a um contador ou escritório de confiança. 

Na resolução da Comissão Federal de Contabilidade (CFC No.364 / 2011), o Artigo 1, parágrafo 1, estipula-se que: a DECORE é emitida online no sítio do CRC (Comité Regional de Contabilidade) e assinado através do certificado digital do contabilista. 

Portanto, para qualquer empresário, não há outra maneira a não ser pedir ao escritório de contabilidade que emita e recolha os documentos de que o contador pode necessitar.

2. Junte os documentos necessários

É necessário coletar alguns documentos para seu contador. Normalmente, o departamento de contabilidade possui este documento, mas em todos os casos, saiba o que é necessário para verificar as informações da DECORE: 

  • Pró-labore: Termos diários de abertura e fechamento do livro; Questões relacionadas ao trabalho manual; e o Guia de Recolhimento do FGTS e Informações da Previdência Social com comprovante de envio; 
  • Distribuição de lucro: Termos diários de abertura e fechamento do livro e os Itens relacionados à distribuição de lucros pagos; 
  • MEI: Escrituração no livro diário ou no livro-caixa; ou uma cópia das notas fiscais emitidas; ou o equivale ao salário-mínimo, acompanhado da cópia do recebimento do DAS. 

Para situações específicas, como profissionais ou autônomos, atividades rurais e extrativistas ou renda do exterior, consulte um dos contadores de APPICE.

3. Emita o DECORE no Portal de Sistemas CFC/CRCs

A DECORE é emitida pelos contadores por meio do portal do sistema CFC/CRCs. Os profissionais preenchem o formulário e anexam os documentos comprovativos necessários. Por se tratar de um documento de emissão eletrônica, pode ser consultado nos e-mails de cada federação dos comitês regionais de contabilidade assinados digitalmente. 

O CRC detém a DECORE por até cinco anos e pode visitá-lo para inspeção mediante solicitação. 

Deve-se enfatizar que: uma vez que a DECORE é liberada, ela não pode ser cancelada ou corrigida. Caso sejam enviados dados incorretos, é necessário solicitar o motivo do erro no site do comitê regional de contabilidade. Só assim pode ser emitido uma nova DECORE com as informações corretas.

Como é feita a transmissão da DECORE?

A DECORE é enviada eletronicamente e pode ser obtida no endereço eletrônico de cada unidade da federação do CRC, o endereço é assinado com o certificado digital do contador e todos os documentos legais são usados como base para comprovante de rendimentos. 

Assim que esses dados são enviados, eles são imediatamente encaminhados ao comitê de contabilidade regional e ao Serviço de Impostos Federal. 

Após o envio do extrato, ele não pode ser corrigido ou cancelado. Portanto, para o caso em que os dados enviados estejam incorretos, a única opção é apontar a “legitimidade errada”. Se o código de verificação for verificado no site do CRC, a consulta pode ser realizada, e desta forma, pode-se eliminar o efeito. 

Nesse caso, é possível emitir uma nova DECORE com informações corretas. 

Este é um registro importante para o declarante e o profissional de contabilidade responsável pela emissão, por isso ao enviar a DECORE, recomendamos que toda sua contabilidade seja concluída corretamente. 

Você tem alguma outra pergunta sobre a DECORE ou alguma necessidade específica? Deixe nos comentários para que possamos ajudá-lo ou entre em contato com um dos nossos representantes. 

Não sabe como definir o preço do seu produto ou serviço? Aprenda a precificação

Esta é uma tarefa difícil, principalmente para aqueles que começaram a sua jornada como empreendedor a pouco tempo. A precificação errada causa danos a empresa em vários sentidos. Por isso, é essencial saber como definir o preço. 

Além de ser algo vital para uma empresa, a precificação de produtos ou serviços deve ser considerada uma estratégia para o negócio. Além de gerar lucratividade, a definição de preços estabelece competitividade e atratividade.  

Bom, o que dissemos até agora talvez não seja novidade para você. Mas se chegou a este texto da Appice é porque você quer saber como definir o preço de produtos e serviços, não é mesmo? Vamos explicar tudo que é necessário para fazer isso. Entenda a seguir como fazer a precificação de serviços e produtos e chegar ao preço de venda ideal do que a sua empresa oferece! 

Primeiro, entenda o que é precificação 

O significado da palavra precificação pode ser definido como o ato de determinar um preço. Mas, no mundo dos negócios, este termo ganha um conceito mais complexo. Afinal, colocar preço no que a empresa oferece é fácil, o difícil é definir o preço ideal, compatível com mercado, público e empresa. 

Para definir o preço, aspectos internos e externos a empresa devem ser levados em consideração. Nenhum desses fatores é permanente, por isso, a precificação deve ser feita constantemente para adaptar o preço aos objetivos do negócio e realidade do mercado. 

Atribuir o preço aos produtos e serviços deve ser feito para maximizar o lucro e assegurar a vida financeira da empresa. Sem exageros, a precificação deve ser sensata, afinal, o preço é um fator determinante para a decisão de compra do consumidor.  

Por que a precificação é importante? 

Você venderia o seu produto de graça? A resposta é óbvia: não. O que a sua empresa vende deve ser capaz de assegurar a atividade do negócio e gerar lucros. Ninguém gostaria de gastar para ter prejuízo, certo? 

A precificação é importante, pois: 

  • Aumenta os lucros; 
  • Aumenta o faturamento; 
  • Demonstra o valor do produto; 
  • Assegura a sobrevivência do negócio; 
  • Diminui os riscos; 
  • Agrada e conquista o consumidor; 
  • Alinha-se ao público-alvo; 
  • Saber o quanto dar de desconto; 
  • Pagar os custos; 
  • Gera competitividade. 

Algo importante para ser abordado nesta explicação é o preço dentro dos 4 Ps do marketing. Ele é a precificação coerente aos custos, valor agregado, percepção de valor e padrões do mercado. Ou seja, preço não está ligado somente ao faturamento, mas a relação do público-alvo com uma marca. 

E o que é ponto de equilíbrio financeiro? 

Já estamos quase chegando na parte que você aprende como precificar. Mas antes é fundamental que você entenda este conceito. O ponto de equilíbrio é o exato valor de quando a receita cobra os custos fixos e variáveis.  

Ao calcular o ponto de equilíbrio, também chamado de break even point, é possível saber o valor de receita para cobrir o custo total da produção, comercialização e outras atividades. Em outras palavras, é o valor nulo, o ponto de equilíbrio entre receita e custos. 

Para calcular o break even point são considerados: 

  • Custos variáveis; 
  • Custos fixos; 
  • Vendas; 
  • Margem de contribuição. 

Ainda não ficou claro o porquê explicarmos isso antes de ensinar a precificar? Vamos lá: você já sabe o valor zero, aquele que indica que a receita cobre os custos, certo? Então, a lógica é que qualquer quantidade de vendas acima deste ponto resultará em lucros.  

O que é a markup ou margem de contribuição? 

A margem de contribuição é mais um indicador financeiro para auxiliar na precificação. Com ela é possível analisar o quanto o lucro contribui para o pagamento de despesas variáveis e custos variáveis. Ou seja, ela é o percentual de participação do lucro. 

Margem de contribuição = Valor das vendas – (custo variáveis + despesas variáveis) 

Como precificar produtos? 

O tão esperado momento chegou. Agora, vamos entender como precificar produtos. Se a sua empresa tem apenas serviços, vá direto ao próximo tópico. 

1. Calcule todos os seus custos e despesas 

Tenha em mãos todos os seus custos e despesas. Isso será essencial para não ter prejuízo. Se você não fizer essa etapa, a precificação será feita errada e você não terá lucros, apenas o contrário.  

Os custos envolvem vários itens, como a compra de matéria prima, pagamento de fornecedores, pagamento de colaboradores, custos com estoque, transporte, produção, dentre outros. 

2. Defina a sua margem de lucro 

O quanto você quer lucrar com a venda de cada produto? Melhor que conseguir arcar com todas as despesas da empresa é ter um faturamento que sobressaia aos gastos.   

Defina qual será a sua margem de lucro, mas seja sensato e realista ao fazer isso. Busque o equilíbrio na sua precificação. 

3. Descubra os preços da concorrência 

Descobrir o preço da concorrência é ótimo para não estar muito distante do que está sendo oferecido no mercado.  

Pode ser que você decida ter um preço mais baixo que o seu concorrente, mas lembre-se: a guerra de preços permanente pode desvalorizar os seus produtos e até mesmo os demais do mercado.  

Além disso, o seu concorrente pode ter fornecedores mais baratos. Outro ponto é que esse caminho pode te levar a falência, já que você está cobrando muito barato, desvalorizando o seu produto e dificilmente conseguirá elevar o preço e continuar vendendo. 

4. Descubra quanto o seu público está disposto a pagar 

Além de saber o preço da sua concorrência, também é interessante você descobrir o quando o seu público está disposto a pagar considerando o produto e suas vantagens e benefícios. 

5. Não se esqueça do ponto de equilíbrio e a margem de contribuição 

Você já sabe o que é o ponto de equilíbrio e margem de contribuição, nós explicamos há alguns tópicos atrás. Sempre os leve em consideração para não sair no prejuízo. 

E como fazer a precificação de serviços? 

A precificação de serviços é diferente da definição de preços de produtos, porque há diferentes pontos a serem considerados em cada um.  

1. Defina o custo da mão de obra 

O quanto custa manter todos os colaboradores envolvidos na sua prestação de serviço? Defina o custo da hora de mão de obra para começar a definição do preço do seu serviço.  

Por exemplo, a folha de pagamento mensal é R$ 15.000,00 para 220 horas por mês. Então, o custo de mão de obra por hora será: 

15.000/220 = R$ 68,18 

2. Identifique os custos fixos e variáveis 

Agora que você sabe quanto custa cada hora de trabalho, levante os custos fixos e variáveis. Vamos exemplificar alguns: 

  • Custos fixos: internet, aluguel, contabilidade, serviço de limpeza, serviço de segurança, etc. 
  • Custos variáveis: energia elétrica, água, gás, veículo (manutenção, combustível e outros), equipamentos (necessidade de compra ou manutenção), impostos, encargos sociais, comissões, etc. 

3. Descubra os preços da concorrência 

É sempre bom saber o que está sendo oferecido no mercado, inclusive qual é o preço. Descubra os preços dos seus concorrentes para entender o que os consumidores encontram. 

4. Estipule a margem de lucro 

Defina o quanto você quer lucrar com cada serviço oferecido. Lembre-se: se você quer ter uma margem de lucro alta, agregue mais valor aos seus serviços.  

5. Pense nos clientes 

O seu preço é realmente justo pelo serviço que é oferecido? A percepção de valor do consumidor deve ser considerada na formação de preços.  

Não adianta cobrar um preço alto se o seu consumidor não está disposto a pagar. Também não vale a pena conquistá-lo pelo preço baixo, porque isso pode transmitir falta de qualidade e também achatará sua margem de lucro, podendo até mesmo causar prejuízos. 

6. Escolha um modelo de precificação 

Existem vários modelos para precificação, dependendo da atividade da empresa. Veja os mais comuns: 

  • Precificação por hora: Quando a definição do preço é feita por hora, os resultados são mais previsíveis. 
  • Precificação variável: Em empresas que fazem projetos, atendam clientes com necessidades e situações diferentes, dentre outros exemplos, a precificação pode variar. 
  • Precificação fixa: Cobrança de mensalidade com um preço único. Geralmente é utilizada por serviços que os gastos são claros e não tenham uma grande variação de custos, como escolas, cursos, planos médicos, academias, etc. 
  • Precificação com comissão ou êxito: Em alguns tipos de serviços é vantajoso e até mesmo mais prático precificar com base em porcentagens de lucro obtidos com o serviço ou com base em êxito. 
  • Freemium: Este é um dos modelos mais novos, adotado principalmente por negócios de tecnologia, como SaaS (Software as a Service) e outros. Alguns recursos e até mesmo uma versão são liberados gratuitamente para atrair clientes, no entanto recursos adicionais ou versões completas são pagas. 

7. Considere o break even point e o markup 

Para lucrar e não ter prejuízos, sempre pense no break even point e markup para definir o preço. Caso você tenha alguma dúvida, volte alguns tópicos para encontrar o que são estes conceitos e como calculá-los 

A precificação está ligada à percepção de valor 

Ainda resta um tópico muito importante para você entender. Não vá embora, continue lendo para fechar esse texto com chave de ouro. 

Você sabe diferenciar preço e valor? Muitos acreditam que sejam a mesma coisa, mas não é! Em poucas palavras, podemos definir preço como o dinheiro necessário para adquirir um produto ou serviço. Já o valor são os benefícios e diferenciais entregues ao consumidor. 

Vamos aos exemplos. Supondo que uma empresa venda um fone de ouvido, o preço é R$ 100,00 é o valor é o conforto e a boa qualidade do som. 

Outro exemplo. Pense em uma pizzaria. O preço de uma pizza gigante é R$40,00, já os valores são o sabor, o ambiente agradável, o ótimo atendimento, dentre outros. 

Mesmo sendo conceitos diferentes, eles estão diretamente ligados. Um produto pode ter preço mais elevado pelos valores agregados. 

O contrário também ocorre: os valores agregados são uma consequência do preço. Quando a precificação é feita de forma incorreta, a percepção do público em relação ao preço do produto pode ser negativa. Por exemplo, um produto muito barato pode ser interpretado como sem qualidade. 

Esperamos que você tenha entendido o necessário para saber como precificar os seus produtos e serviços. Ainda ficou com alguma dúvida sobre definir preço? Compartilhe conosco para ajudarmos. 

Já sabe como emitir a nota fiscal para a venda de produtos e prestação de serviços? A Appice tem um artigo explicando ponto a ponto sobre a emissão de nota fiscal. Aproveite o momento e leia agora. 

 

Melhore a produtividade da sua empresa com a participação de lucro

A motivação dos funcionários ainda é um mistério na gestão empresarial. 

Hoje, vivemos uma época diferente, onde diferentes comportamentos, crenças e valores atuam juntos no mercado de trabalho. Mas, toda empresa depende, exatamente desse tipo de capital humano, não é mesmo? 

Portanto, nada é mais coerente do que estudar formas de motivar os funcionários, independentemente de sua idade, comportamentos, crenças e valores. 

Pensando nisso, a APPICE preparou esse artigo para ajudá-lo a melhorar a produtividade da sua empresa colocando em pratica a participação de lucros (PLR). Confira: 

O que é a participação de lucro?

A Participação de lucro (PLR) é um bônus oferecido pela empresa, que tem como principal objetivo reter talentos e motivar seus colaboradores. 

Tanto a Constituição Federal quanto a CLT preveem esse benefício, mas na verdade ele só foi efetivado após a promulgação da Lei nº 10.101/2000, no ano de 2001. Para que uma empresa implemente esse sistema, ela deve obedecer a certas regras estipuladas em lei. 

Por exemplo, um dos requisitos legais é que a empresa negocie a implantação do sistema de PLR. 

Essa negociação deve ser realizada com a respectiva categoria de comitês de empregados e representantes sindicais. Os sistemas de PLR também podem ser fornecidos em acordos coletivos ou de trabalho determinados por cada categoria. 

Como são feitos os cálculos da PLR?

O pagamento da PLR deve ser feito de forma igualitária aos colaboradores de acordo com o cargo que ocupam. Geralmente, a forma mais comum é a 1/12 avos, por exemplo: 

O salário de Ana é R$ 1800,00. Então, 1800/12 = R$ 150. 

Agora, multiplica-se este número pelo tempo trabalhado. 

De 01/01/2020 até 01/12/2020. 

Então, R$ 150x 11 meses = R$ 1650,00 

O PLR que deve ser pago a Ana é R$ 1650,00. 

As empresas que optam pela PLR devem fazer isso com total transparência, conforme a lei obriga. Por isso, a empresa deve estar disposta a ouvir as dúvidas de seus colaboradores e respondê-las. 

Outro ponto importante sobre o PLR é que desde 2016 os funcionários que recebem a quantia de até R$ 6 mil durante todo o ano, tem isenção total deste valor no imposto de renda. 

Caso esse valor seja maior, a alíquota é de 7,5% a 27,5%, dependendo do quanto for esse bônus. 

Como é feito o pagamento da PLR para os funcionários?

Não há critérios rígidos estabelecidos para a forma que o pagamento da PLR deve ser feito. Isto varia da empresa para empresa. No entanto, algumas empresas fazem a divisão de lucros em partes iguais ou realizam um pagamento diferenciado, de acordo com cargo e salário de cada colaborador. 

Além do valor, também não há nada padronizado para a data de pagamento. Ela é definida no fechamento do acordo entre patrões, sindicatos e empresa. Geralmente, os pagamentos são feitos semestralmente ou até mesmo anualmente. 

Programa de Participação nos resultados e Programa de Participação de Lucros

Embora ambos sejam formas de um plano de motivação para os funcionários, é importante esclarecer a diferença entre PPR e PLR. 

Conseguimos notar uma grande diferença na forma como as recompensas são concedidas. Ela depende de dois fatores: resultado e lucro. 

O programa de participação dos resultados (PPR), recompensa os funcionários que atingem objetivos predeterminados, portanto, esse plano concentre-se em objetivos específicos. Isso significa que se, no final a empresa tiver prejuízo, mas atingir a meta estabelecida, o funcionário receberá sua remuneração definida no plano normalmente. 

Já no programa de participação de lucros (PLR), para que o pagamento de bônus aos funcionários seja possível, além de atingir os resultados planejados, a empresa também deverá obter lucro. Ou seja, não basta apenas atingir a meta, até porque, a distribuição de valor entre os funcionários será realizada com esse mesmo lucro. 

A PLR é obrigatória em toda a empresa?

A PLR não é obrigatória. Cabe a empresa decidir se terá este bônus para os seus colaboradores, exceto em casos que há previsão expressa no Acordo Coletivo ou Convenção Coletiva de Trabalho da Categoria. Quando existe esta previsão, a empresa é obrigada a ter o programa de PLR. 

Todos os empregados recebem o mesmo valor na Participação de Lucros e Resultados?

O Programa de Participação nos Resultados (PPR) é totalmente diferente do PLR. No Programa de Participação de Lucros, o bônus é pago somente quando as metas são atingidas e se houver lucro. 

Já no PPR, independente se houver lucro, o bônus é pago de acordo com as metas atingidas. Ou seja, a empresa pode ter tido prejuízo, mas ela irá bonificar seus funcionários de acordo com o definido pelo programa. 

Qual você acha que seria o programa escolhido por um empresário? Sim, o PLR. Ele é feito somente quando há lucro e as metas são atingidas. Sendo assim, a empresa não tem prejuízos e ainda incentiva os seus funcionários a atingirem as metas. 

Então, vale a pena implantar a PLR?

O plano de participação de lucros e resultados é um fator motivador para os profissionais de sua empresa. Sua implementação pode gerar um resultado mais positivo do que se imagina. Porém, para obter esse benefício, os gestores devem avaliar qual a melhor forma de implementá-lo. 

No entanto, a escolha de uma solução confortável e menos complexa, como a distribuição uniformemente para todos os funcionários, pode produzir uma sensação de “conformidade com a tabela”. O que pode culminar em um resultado não tão positivo. 

Isso porque as pessoas menos dedicadas terão a mesma participação que aquelas que conseguiram alcançar os melhores resultados para a empresa. O mais correto (e mais trabalhoso) é analisar caso a caso individualmente e decidir qual a melhor escolha para o seu negócio, de maneira justa e que beneficiará a todos. 

Cuidados com a Participação de Lucros e Resultados

Caso você deseje implementar um plano de participação nos lucros e resultados em sua empresa, deverá se atentar a algumas etapas importantes: 

Definir Metas

É importante estabelecer metas possíveis e mensuráveis para que seus funcionários obtenham esse tipo de remuneração. Os objetivos mais comuns definidos pelas empresas são: 

  • Absenteísmo; 
  • Produtividade; 
  • Satisfação do consumidor; 
  • Faturamento. 

Periodicidade

Quanto a periodicidade, o ideal é uma participação de pelo menos 3 meses, conforme especificado no § 2º, do art. 3º, da lei 10.101, de 2000. 

De acordo com a legislação, é passível de multa as empresas que aplicarem a PLR com menor frequência ou mais que duas vezes no mesmo ano-calendário, e estipula que ocorram contribuições previdenciárias para todos os pagamentos efetuados ao abrigo deste título. 

Direito dos trabalhadores

Ao aderir um programa de participação nos lucros e desempenho em sua empresa, também deverá adotar deliberações jurídicas para garantir a implementação de um sistema de remuneração que não se atribua aos salários e participe dos benefícios econômicos gerados pela produtividade do trabalho de cada funcionário. 

Mas, embora todos os colaboradores tenham o direito de participar do programa, a empresa pode estabelecer metas de pagamento e indicadores de desempenho que serão utilizados na definição do pagamento de cada funcionário. 

Na prática, isso significa que dependendo do nível, da área de atuação e do alcance dos objetivos pessoais, os valores da PLR podem variar entre um colaborador e outro. 

Quando a PLR pode ser suspensa?

Eventualmente, se a meta proposta não for atingida, o pagamento da PLR pode sim ser suspenso, dependendo dos termos especificados no contrato. Mas, fique atento! É importante lembrar que as punições que as empresas podem repassar aos funcionários são: advertência, suspensão e, por fim, demissão. 

Portanto, a suspensão do pagamento da PRL como punição pode ser considerada uma medida irregular. 

Agora que você já entende como funciona a participação de lucro, talvez precise de um auxílio trabalhista para que sua implementação seja bem sucedida. Se esse for o caso, entre em contato conosco. Será um prazer ajudá-lo!
 

Entenda tudo sobre o domicílio fiscal

Na constituição de uma empresa, o endereço fiscal ou domicílio fiscal é designado como o local de referência para efeitos fiscais. 

Este endereço é necessário para completar a formalização do seu negócio, pois é considerado como a “sede” da empresa, ou seja, o local onde está centralizada toda a gestão da sua empresa.  

Entenda melhor o que é, qual a sua importância e suas vantagens nesse artigo preparado pela APPICE. Confira: 

 

O que é domicílio Fiscal?

O domicílio fiscal se refere ao endereço equivalente a sede da empresa, ou ao lugar onde ela desenvolve suas atividades.  

É necessário que a empresa possua um domicílio fiscal em sua sede, para que possa informar um endereço, quando for aberta, que inclua o tipo de negócio que o empreendedor está abrindo. Este será seu documento de endereço para assuntos de cunho tributários, por exemplo.

Então, domicílio fiscal é o mesmo que domicílio comercial? 

Quando um cliente busca os serviços de sua empresa, ele procura saber onde ela está localizada. Logo, uma sede bem posicionada tende a te ajudar a tirar maior proveito do seu negócio. 

Por exemplo, você prefere ir a um escritório de advocacia localizado em um prédio antigo, que claramente precisa de alguns reparos, ou ao escritório que atende em um prédio moderno e limpo? Essa preferência dos clientes está diretamente relacionada ao seu domicílio comercial. 

No entanto, o domicílio fiscal é utilizado apenas para o registro da empresa, ou seja, não tem relação com a localização das atividades empresariais. Essa modalidade está diretamente relacionada a profissionais, como consultores e designers, prestadores de serviços, que não atuam em locais fixos. 

Como funciona o endereço fiscal? 

Muitos empresários utilizam endereços fiscais como um método alternativo de redução de custos. 

Esta é uma opção econômica que pode promover os negócios de muitas empresas que não requerem um endereço comercial. O domicílio fiscal garante a legitimidade e o baixo custo dos empresários. Esse endereço pode ser usado para divulgação oficial pelas secretarias federais, estaduais e municipais no contrato social.

Como escolher o domicílio fiscal da empresa? 

Para que seja feliz em sua escolha do domicílio fiscal da sua empresa, a realização de muitas pesquisas é uma etapa fundamental. É importante que se atente, por exemplo, a estabilidade do escritório que você está contratando, quantos anos ele atua naquele endereço e, se possível, busque por outras pessoas que também utilizem o serviço para que tenha uma base de referência. 

Desta forma, você pode reduzir a chance de precisar alterar toda a papelada da empresa quando o escritório estiver fechado, ou ter que lidar com outras situações inesperadas.

Domicílio fiscal pode ser o endereço residencial? 

Caso você trabalhe como prestador de serviços, poderá sim abrir uma empresa com endereço residencial. 

No entanto, para a cobrança de impostos, os profissionais devem cadastrar seu domicílio fiscal para que sejam devidamente notificados que possam recolher os impostos com prontidão. 

Se porventura for um prestador de serviços, o domicílio fiscal poderá ser o endereço residencial do empresário. 

Mas, normalmente, a prefeitura municipal aceita o cadastro da empresa prestadora de serviços no endereço residencial do empresário, apenas quando o mesmo não tiver funcionários e não atender pessoas naquela residência. 

Esta é uma opção para profissionais que costumam prestar atendimento em casa. E, em sua residência, mantenha apenas o home office para atividades de gestão administrativa, por exemplo.

O que é a Declaração de Domicílio Fiscal? 

A declaração de domicílio fiscal é constituída pelos documentos que a empresa utiliza para informar legalmente onde essa empresa está inserida. Este documento pode ser necessário para diversos fins, como participação em processos licitatórios ou atividades que exijam prova do endereço legal da empresa.

Vantagens do endereço fiscal 

Agora que você sabe o que é um domicílio fiscal, é hora de entender quais os benefícios que essa ferramenta traz para você, empresário. Confira: 

  • Registro legal da empresa: Se você se tornar sócio da empresa, um coworking, poderá cadastrá-la no endereço fiscal do espaço sem se preocupar com documentos, contratos e demais incômodos. Isso irá ajudá-lo a economizar um pouco mais e a possibilidade de reinvestir esse dinheiro na própria empresa só aumenta; 
  • Gerenciamento de correspondência: Outra vantagem de ter um domicílio fiscal é que, mesmo que você não esteja presente na empresa, o seu escritório poderá receber suas encomendas e avisá-lo o mais breve possível. Assim, você não perde nenhuma correspondência e consegue ter um melhor gerenciamento de todas elas; 
  • Acompanhamento do contador: Para finalizarmos, existem alguns escritórios coworking que ainda facilitam para o empreendedor e oferecem um serviço de assessoria contábil. Dessa forma, você poderá tirar todas as suas dúvidas e se concentrar nas questões tributarias da empresa, por exemplo. 

Desvantagens do endereço fiscal

No entanto, o endereço fiscal também pode ter alguns contratempos. Portanto, é bom conhecer bem sua situação. 

  • As empresas que exigem registro estadual podem encontrar dificuldades: Nem todos os estados permitem que as empresas que exigem registro estadual estabeleçam um endereço compartilhado como domicílio fiscal; 
  • Certos tipos de empresas não podem ter endereços em coworkingPor razões óbvias, aquelas atividades que requerem a instalação de grandes equipamentos e uma licença específica, que exige inspeção constante no local em que são realizadas, não estão autorizadas a se registrar em escritório compartilhados; 
  • Pagamentos mensais regulares: Para empresas que prestam serviços os quais não necessitam de um atendimento direto com o cliente, já possuem um endereço fixo e não pretendem se mudar tão cedo, o investimento pode não ser tão vantajoso, pois geralmente esses profissionais podem se cadastrar com um domicílio residencial, por exemplo. 

Escritório Virtual: Alternativa para o domicílio fiscal de MEI

Com o passar do tempo, em face da modernização e com o surgimento do coworking, as pessoas que prestam serviços aos clientes em locais não tradicionais, como em home office, por exemplo, podem contar com um serviço de locação de um domicílio fiscal, como um Escritório Virtual. 

Isso porque, na maioria dos casos, é difícil registrar uma empresa em um endereço residencial, além disso, os novos empresários, como os MEIs, ainda não se concretizaram o suficiente no mercado para que haja a possibilidade de custear a manutenção de um endereço empresarial real. 

No entretanto, é de suma importância considerar a possibilidade de realocação o mais rápido possível. 

Agora que você entendeu o que é, qual a importância e as vantagens de se obter um domicílio fiscal, e deseja obter um endereço fiscal para a sua empresa, entre em contato com a APPICE. Nós ajudaremos você com uma consultoria e orientaremos todo o processo para que você tenha sempre o melhor proveito do seu negócio. 

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Entenda como as férias coletivas funcionam e quais as regras na CLT

As férias coletivas não beneficiam apenas os funcionários, que têm uma folga para repor as energias, mas também trazem vantagens para a empresa, que pode equilibrar suas finanças e reduzir custos por meio da gestão de pessoal. 

Neste artigo, a APPICE ensinará a você o que são féria coletivas e como usar esse recurso estratégico em sua organização. Confira:

O que são férias coletivas? 

As férias coletivas são concedidas a todos os funcionários de toda a empresa ou apenas de um determinado departamento. Portanto, é impossível conceder férias coletivas a apenas um certo grupo de pessoas. 

Dar férias coletivas ou não é uma escolha dos gestores da empresa, ou seja, os funcionários não possuem a opção de aceitá-las ou não. No entanto, é necessário que a empresa cumpra certas regras registradas na legislação brasileira.

Como as férias coletivas funcionam? 

Férias coletivas são regulamentadas por cláusulas específicas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o que as torna diferentes das férias “normais”. 

Essas férias serão deduzidas das férias individuais de cada funcionário, já os empregados contratados a menos de 12 meses terão licença proporcional aos dias trabalhados e iniciarão um novo período após o fim das férias.

Dias concedidos de férias pela empresa 

Tal como as férias individuais, as férias coletivas também podem ser concedidas em dois períodos diferentes. Cada período deve ser de no mínimo dez dias e no máximo trinta dias.

Quem tem direito? 

Todo e qualquer contratado pode receber essas férias coletivas, inclusive funcionários que trabalharam na empresa há menos de um ano na empresa. 

Afinal, se todo o departamento sai de férias, ele deve sair também. 

O salário dos colaboradores será proporcional ao período de férias a que tem direito, e o restante deverá ser usufruído como licença remunerada. 

É importante informar, com antecedência, a todos os colaboradores sobre as férias coletivas e esclarecer sobre possíveis futuras implicações em sua jornada de trabalho.

Cuidados ao conceder férias coletivas 

Para evitar problemas e responsabilidades trabalhistas, duas medidas básicas de prevenção devem ser observadas, são elas:

Comunicação de férias coletivas com antecedência de 15 dias 

Não só o trabalhador deve ser avisado sobre as férias coletivas, mas também ao sindicato responsável pela categoria de sua empresa e ao Ministério do Trabalho. 

Caso sua empresa faça parte do Simples Nacional, você deve informar a Secretaria do Trabalho e o sindicato dos empregados sobre a iniciativa das férias coletivas. 

Essa comunicação deverá ser realizada formalmente e é necessário ter um comprovante de recebimento entre as duas partes. A APPICE recomenda que faça uma cópia desses comprovantes, e que as mantenha sempre nos arquivos de sua empresa. 

Vale lembrar que o prazo para essa comunicação é de 15 dias antes do início das férias.

Férias coletivas são obrigatórias ou opcionais para o funcionário? 

Quando propostas pela organização, as férias coletivas são obrigatórias sim! 

De acordo com a legislação brasileira, cabe a empresa decidir quando os empregados tiram férias. No entanto, se tratando das férias individuais, quando um colaborador deseja tirar, ou não, suas férias, ele deve notificar os responsáveis e realizar uma solicitação com antecedência.

Abono de férias durante as férias coletivas 

Também conhecido como “abono pecuniário”, é um direito de todos os colaboradores previstos na CLT. 

Esse abono se caracteriza pela venda de até 1/3 de férias, ou seja, um total de dez dias, em troca de uma indenização. Embora seja um direito de todo trabalhador, ao decidir fazer essa troca você deverá enviar uma solicitação por escrito ao RH em um prazo de 15 dias antes do final do período de compra.  

Portanto, o abono de férias pode acabar sendo vantajoso para ambos os lados: para o trabalhador, que receberá um bônus; e para a empresa, que diminui o tempo em que ela irá passar com um funcionário a menos, assim suas atividades não serão muito prejudicadas. 

Qual o prazo de pagamento das férias? 

Os pagamentos das férias devem ser feitos em até 2 dias antes do início do período correspondente ao aproveitamento das férias. Se a data não cair em um dia útil, o pagamento deve ser feito antecipadamente para que já seja propriedade do funcionário antes que o prazo de pagamento se esgote.

Empregados com menos de 12 meses de serviço 

Assim como dito anteriormente, para os profissionais que estão na empresa há menos de 12 meses, o benefício de férias será proporcional ao seu tempo de serviço. 

As férias coletivas significam a cessação total das atividades, logo, esses trabalhadores também se beneficiarão desse repouso. Afinal, eles não podem manter todas as demandas da empresa sozinhos. Porém, ao final das férias coletivas, a contagem para o próximo período de jornada começa do zero. 

Agora que você entendeu como as férias coletivas funcionam e as regrar que devem ser seguidas, compartilhe esse arquivo com seus colegas de trabalho para que possam entender também. 

Caso tenha ficado com alguma dúvida, não hesite em deixá-la nos comentários, iremos respondê-lo o mais breve possível.  

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