Qual a diferença entre Simples Nacional, Lucro Real e Lucro Presumido?

Você sabe como escolher o regime tributário ideal para a sua empresa? As opções de tributação brasileira são: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Cada um deles apresenta uma forma de recolhimento e pagamento de impostos. Ou seja, um deles é mais vantajoso para a rentabilidade e a saúde financeira do seu negócio.  

Por isso, é importante saber quais as diferenças entre eles e avaliar em qual regime sua empresa se enquadra. Além disso, vale lembrar que a adesão significa regularidade fiscal!  

Continue lendo nosso blog e descubra agora como funciona cada tipo de tributação. Vamos lá!  

O que é Simples Nacional?

O Simples Nacional é um sistema de arrecadação que permite o pagamento de vários impostos mediante uma única guia, o DAS – Documento de Arrecadação do Simples Nacional.  

O objetivo deste regime é descomplicar a tributação das micro e pequenas empresas a partir de algumas vantagens, como redução da burocracia, facilidades para regularização de dívidas e preferência em processos de licitações públicas. 

Mas, afinal: toda empresa pode optar pelo Simples? Não! É preciso enquadrar-se como microempresa ou empresa de pequeno porte e ter um faturamento de até R$ 4,8 milhões anual. 

Lembrando que o Simples Nacional é formado por 5 anexos (tabelas), e cada anexo possui faixas de alíquotas diferentes, ok?  

Portanto, é importante checar a sua alíquota de impostos para saber em qual faixa está inserido.  

Mediante o DAS, você poderá pagar, de uma vez, os seguintes impostos: 

  • Imposto sobre a renda das pessoas jurídicas (IRPJ) 
  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 
  • Imposto sobre os Produtos Industrializados (IPI)  
  • Programa de Integração Socia (PIS/Pasep) 
  • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) 
  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) 
  • Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) 
  • Contribuição Social Patronal (CPP para a Seguridade Social) 

Vale ressaltar que, apesar de não ser obrigatório, as vantagens do Simples são extremamente interessantes para os pequenos negócios.  

O que é Lucro Real?

Por fim, o Lucro Presumido é indicado caso a sua empresa alcance o faturamento anual de até R$ 78 milhões. 

A tributação é mais simples e baseada em uma tabela fixa de tributação para o IRPJ e o CSLL.  

Assim, o cálculo é prefixado em lei com uma margem específica. Daí os ganhos alcançados serem dispensados neste tipo de regime.  

As alíquotas da tabela fixada pelo governo são de até 11,33% para prestação de serviços e 5,93% para comércio e indústria.  

Com relação às margens de lucro presumidas diferentes, tudo depende do segmento da sua empresa! Para comércio ou indústria, o valor é de 8%. Já para prestação de serviços, é de 32%. 

O que é Lucro Presumido?

Lucro Real é um regime associado ao lucro efetivamente obtido pela sua empresa durante o período de apuração.  

Calma! A relação é simples! Quanto maior for seu ganho, maior será o valor que terá que pagar ao Governo.  

Assim, os tributos como IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica e CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido são calculados com base na diferença entre receitas, custos e despesas.  

Como qualquer empresa pode optar pelo Lucro Real, avalie a projeção da sua empresa. Se ela for baixa ou não indicar obtenção de lucro, o regime é uma excelente opção. Inclusive, caso haja prejuízo, o pagamento é dispensado.  

Agora, um detalhe importante: no Lucro Real, os valores de compensação permitidos por lei podem ser adicionados ou descontados.  

Porém, existem alguns tipos de companhias com faturamento acima de R$ 78 milhões por ano que são obrigadas a optar pelo regime. É o caso das atividades financeiras a seguir: 

  • empresas de factoring; 
  • bancos; 
  • sociedades de crédito; 
  • empresas de seguros privados; 
  • corretoras de títulos. 

A desvantagem do regime é a necessidade de acompanhamento constante da Contabilidade para registro no Lalur – Livro de Apuração do Lucro Real. Portanto, contar com uma equipe especializada faz toda a diferença!  

Além disso, ainda é preciso apresentar os documentos que comprovem à Receita Federal as movimentações financeiras obtidas no ano. 

Quais as principais diferenças entre eles?

Agora que conhecemos o funcionamento de cada regime, vamos ao resumo das principais diferenças. Acompanhe a seguir!  

primeira diferença está relacionada às condições de adoção. Ou seja, dependendo do tamanho e da área de atuação, é possível que a empresa fique de fora da faixa permitida para cada um. Não se esqueça que os limites são: 

  • Simples Nacional: o limite máximo de faturamento é de R$ 3.600.000,00 no ano-calendário ou o equivalente proporcional à quantidade de meses; 
  • Lucro Presumido: exclusivo aos empreendimentos que faturam até R$ 78.000,00 no ano-calendário ou quantia proporcional aos meses; 
  • Lucro Real: obrigatório para empresas com faturamento anual superior a R$ 78.000.000,00, mas também pode ser adotado por qualquer negócio. 

A segunda diferença diz respeito à complexidade de apuração dos tributos. Relembre conosco: 

  • Simples Nacional: há o pagamento de oito impostos (IPRJ, CSLL, CPP, ISS, ICMS, IPI, PIS/Pasep e Cofins) por meio de guia única; 
  • Lucro Presumido: aplica-se um percentual (que varia de 1,8 a 32%) ao valor da receita bruta. A partir daí, é realizada a apuração de impostos, como IRPJ e CSLL com base em uma estimativa;  
  • Lucro Real: como a base de cálculo é a própria quantidade de ganhos recolhida, é preciso acompanhar todas as movimentações financeiras e discriminar todas as operações lucrativas.  

A terceira e última diferença corresponde ao valor pago em cada um dos regimes. Fique atento(a) para escolher a opção ideal:  

  • Simples Nacional: ideal para pequenas empresas em função das faixas de alíquotas e pagamento proporcional ao segmento e rentabilidade do negócio;  
  • Lucro Presumido: apesar de ser popular e econômico, perde atratividade quando a margem de lucro é menor do que a dada pelo cálculo, contribuindo para maior pagamento de impostos; 
  • Lucro Real: é mais caro para as empresas com grande margem de lucratividade. Porém, permite a recuperação de créditos fiscais e a declaração de prejuízos.  

Qual o melhor regime para a minha empresa?  

Com certeza, essa foi a pergunta que te trouxe até aqui, não é mesmo? Porém, não há uma única resposta para essa dúvida tão importante.  

Para escolher entre Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional, você deve colocar na balança os prós e contras de cada um.  

Para facilitar, considere sempre o ramo da atividade da sua empresa, o desempenho e o histórico financeiro dela e as possíveis alterações das legislações e alíquotas de impostos.  

Depois desta conversa, você já está preparado(a) para fazer a melhor escolha!  

E, por falar em tributos, você sabia que há como pagar menos impostos sem sonegar? Leia o nosso artigo sobre como praticar a Elisão Fiscal.    

Para que serve o DAS e como emitir esse documento?

O Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) tem como objetivo facilitar a vida do(a) microempreendedor(a) individual. A guia única é fundamental para manter a legalidade e a regularização da sua empresa diante do Governo e evitar problemas com o Fisco.  

Se você ainda não conhece o documento ou tem dúvidas, continue a leitura do nosso blog. 

Explicaremos a importância do DAS, as vantagens da guia e como realizar o pagamento. Confira! 

O que é o DAS?

O Documento de Arrecadação do regime tributário do Simples Nacional, conhecido como DAS, é uma guia única de pagamento que reúne os impostos municipais, estaduais e federais.  

O DAS é específico para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas (MEs) e empresas de pequeno porte (EPPs)

O objetivo é simplificar a tributação e oferecer alíquotas menores, com valores fixos proporcionais ao faturamento da empresa. 

Vale ressaltar que você só poderá utilizar o documento se tiver optado pelo Simples!  

Ou seja, sua empresa deve estar enquadra em algum dos casos a seguir: 

  • MEIs: pequenos empresários que faturam até R$ 81 mil ao ano; 
  • MEs: empresas que faturam até R$ 360 mil por ano; 
  • EPPs: empresa com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano. 

Quais os benefícios do DAS?

Vamos direto ao assunto!  

Como você já deve estar imaginando ao longo da leitura, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional apresenta algumas vantagens em relação aos regimes de Lucro Real e Lucro Presumido.  

Conheça 6 vantagens do DAS a seguir: 

  1. recolhimento unificado dos impostos a partir de uma única guia;  
  1. possibilidade de ter uma menor carga tributária, quando comparado a outros regimes; 
  1.  facilidades no cumprimento das obrigações tributárias, trabalhistas e previdenciárias; 
  1. simplificação do processo de pagamento; 
  1. redução do risco de problemas fiscais; e 
  1. preferência no desempate em caso de participação em licitações públicas. 

Agora que você já sabe os benefícios proporcionados, vamos descobrir quais são os documentos inclusos na guia do DAS. 

Quais são os tributos do DAS?  

Como conversamos, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional unifica vários impostos e otimiza a vida dos empreendedores.  

Para te ajudar, preparamos uma lista com todos esses impostos. Acompanhe a seguir! 

  • Imposto Sobre Serviços (ISS); 
  • Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); 
  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); 
  • Contribuição para o Programa de Integração e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep); 
  • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); 
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); 
  • Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); e 
  • Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP). 

Mantenha sempre seus documentos organizados para facilitar a sua gestão e o pagamento dos impostos! 

Como pagar o DAS?  

O pagamento do DAS é simples e rápido!  

O primeiro passo é gerar a guia no Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional

Para os MEIs, basta acessar o Portal do Empreendedor e escolher a forma de pagamento: débitos automáticos todos os meses, pagamento online pelo seu banco ou impressão do boleto. 

Já para microempresas e empresas de pequeno porte, é necessário dirigir-se até o Portal do Simples Nacional e solicitar o acesso por código ou por certificado digital.  

A partir daí, preencha as informações necessárias, como aquelas relacionadas ao cálculo dos tributos. 

Em ambos os casos, a efetivação do pagamento também pode ser realizada em qualquer instituição financeira ou casa lotérica, e vence todo dia 20 (mensalmente).  

Fique atento(a) a um detalhe: o DAS se refere às entradas do mês anterior. 

Caso você atrase o pagamento do DAS, é necessário emitir uma segunda via do boleto, com valores atualizados das multas e dos juros incidentes. 

Quais são as consequências de não pagar o DAS?  

É fundamental que você evite ficar inadimplente, ainda que exista a opção de parcelar sua dívida do DAS Simples Nacional. 

Quando você não paga o DAS, isso traz consequências graves para o seu empreendimento: 

  • cancelamento do CNPJ; 
  • perda de benefícios previdenciários (aposentadoria, auxílio-doença, auxílio-maternidade, etc.); 
  • inscrição em Dívida Ativa, o que gera débito com o Governo; e 
  • exclusão do Simples Nacional. 

Portanto, mantenha o seu pagamento em dia e evite problemas futuros!  

O DAS mantém a sua empresa legalizada

Como conversamos, o DAS mantém sua empresa legalizada e evita problemas com os órgãos reguladores! 

Se você é MEI, terá as facilidades de emitir o boleto rapidamente e pagar um valor fixo mensal. 

Ainda que para ME e EPP o cálculo seja mais complexo, com a ajuda de um Contador tudo é facilmente resolvido. 

Entendeu como o Documento de Arrecadação pode transformar a Contabilidade do seu negócio? Caso tenha alguma dúvida, deixe nos comentários! Nós te ajudaremos! 

Ah! Aproveite e confira nosso blog sobre como funciona o Simples Nacional e quais são as vantagens

Quais as vantagens e desvantagens do Simples Nacional?

O Simples Nacional é um sistema de arrecadação que permite o pagamento de vários impostos mediante uma única guia. Seu objetivo é descomplicar a tributação das micro e pequenas empresas a partir de algumas de vantagens, como redução da burocracia, facilidades para regularização de dívidas e preferência em processos de licitações. 

Se você está na dúvida sobre optar ou não pelo Simples Nacional, confira nosso guia sobre o assunto e saiba agora como funciona o enquadramento e quais as vantagens para a sua empresa.  

Boa leitura!  

O que é o Simples Nacional?  

O Simples Nacional foi criado a partir da Lei Complementar nº 123/2006 e é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicáveis às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.  

Assim, o recolhimento de tributos é realizado de forma unificada pela “guia”, o DAS – Documento de Arrecadação do Simples Nacional. Ou seja, você poderá pagar, de uma vez, os seguintes impostos: 

  • Imposto sobre a renda das pessoas jurídicas (IRPJ) 
  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 
  • Imposto sobre os Produtos Industrializados (IPI)  
  • Programa de Integração Socia (PIS/Pasep) 
  • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) 
  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) 
  • Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) 
  • Contribuição Social Patronal (CPP para a Seguridade Social) 

Na prática, a apuração do regime do Simples Nacional é realizada de acordo com a receita bruta (faturamento) das empresas nos 12 meses anteriores.  

Portanto, antes de optar pelo Simples Nacional, é importante checar a sua alíquota de impostos, observando atividade, faixa de tributação e anexo em que ela está inserida. 

É bom lembrar que a distribuição de lucros no Simples Nacional deve ser realizada com base em balanços fechados ou por estimativa de resultados. 

Quais empresas se enquadram no Simples Nacional?

Como o próprio nome do regime já diz, nem todas as empresas podem optar pelo Simples Nacional.   

Conforme a legislação, é preciso enquadrar-se como microempresa ou empresa de pequeno porte e ter faturamento de até R$ 4,8 milhões anual. 

Para empreendimento que não atendem a esse padrão e têm CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) permitidos devem optar pelos regimes de lucro real ou lucro presumido. 

Lembrando que o Simples Nacional é formado por 5 anexos (tabelas), e cada anexo possui faixas de alíquotas diferentes.  

Por isso, confira o grupo da sua empresa e se mantenha atualizado(a) sobre a listagem. 

Quais as vantagens do Simples Nacional?

Existem muitas vantagens para as empresas que optam pelo Simples.  

A Contabilidade da empresa, por exemplo, passa a ser menos complicada, uma vez que o cálculo e o recolhimento dos tributos são feitos de uma vez só. E, claro, a administração também se torna bem simples!  

Além disso, com o Simples Nacional, também não há a necessidade do registro nos cadastros estaduais e municipais

A seguir, listamos as 4 principais vantagens e como elas podem transformar a gestão da sua empresa. Acompanhe!  

1) Menos burocracia para as empresas

Por ser um programa do Governo Federal, o Simples Nacional busca reduzir a burocracia das empresas. 

As rotinas e obrigações mensais dos gestores optantes são facilitadas, além de uma carga tributária reduzida e unificada

2) CNPJ único

Anteriormente ao regime, as empresas precisavam ter uma inscrição específica para cada ente federativo.  

Com o Simples Nacional, atualmente o CNPJ passa a ser o único identificador de inscrição do negócio.  

Além disso, não há qualquer necessidade de cadastros estaduais e municipais. 

Assim, o trabalho administrativo e as declarações e exigências fiscais reduzem significativamente. 

3) Regularização de dívidas facilitada  

Com o Simples Nacional, a Receita Federal facilita a regularização de dívidas.  

Ou seja, o parcelamento e a apuração de débitos da sua empresa são facilitados, e o processo burocrático torna-se bem menos complexo.  

A contabilização também é otimizada. Isso significa que os optantes pelo regime simplificado são isentos de várias obrigações, como:  

  • Sistema Público de Escrituração Digital (SPED); e  
  • Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e de Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv). 

4) Preferência no processo de licitações  

Em caso de empates em processos de licitação, as empresas optantes pelo Simples Nacional terão preferência.  

Observe que o Art. 44 da Lei Complementar nº 123 determina como empate a proposta apresentada como:  

  • igual ou superior em até 10%, no caso de Concorrência; e  
  • igual ou superior em até 5%, no caso de Pregão.  

Quais são as desvantagens do Simples Nacional?   

Agora que já conhecemos as 4 vantagens do regime, vamos conversar sobre as 3 desvantagens. Confira a seguir e faça uma análise do caso da sua empresa. 

1) Sem reembolso de tributos

Com o Simples Nacional, não é possível receber parte dos pagamentos dos tributos de volta.  

Essa possibilidade não existe porque as empresas enquadradas não registram, na nota fiscal, o quanto foi pago de impostos.  

Consequentemente não é permitido que os clientes aproveitem os créditos de impostos. 

2) Limite de exportações

As empresas de pequeno poste que escolheram o regime simplificado são obrigadas a seguir o limite de exportação de R$ 3,6 milhões em mercadorias e serviços.  

Dependendo do perfil e da perspectiva de crescimento, esse limite pode prejudicar a evolução dos negócios do seu empreendimento. 

3) Cálculo sobre faturamento, e não sobre o lucro  

O cálculo do regime é realizado com base no faturamento, e não no lucro.  

Por essa razão, a empresa pode ter que pagar o mesmo valor de tributos e sofrer prejuízos, o que também pode acontecer em outros regimes.  

A conclusão é que o Simples Nacional pode ser menos vantajoso, a depender da atividade e da alíquota.  

Por isso, analise cuidadosamente o seu caso e faça sua escolha pelo regime tributário que seja mais vantajoso.  

Vale a pena aderir ao Simples Nacional?   

Como o Simples é um regime tributário facultativo, você, empreendedor(a), pode aderir ao regime ou não. 

Para saber se vale a pena ou não optar por ele, não existe resposta ou receita pronta!  

Como conversamos, as vantagens são muitas, mas é preciso avaliar caso a caso, verificando o enquadramento e as perspectivas presentes e futuras da sua empresa.   

De toda forma, a tributação não deve gerar temor para você. Para lidar de forma positiva com ela, é preciso ser estratégico(a). 

Se você estiver inseguro(a), investir em uma consultoria contábil ou ainda em um planejamento tributário pode ser uma opção econômica e bastante inteligente. 

Agora que você já conhece o regime, confira a tabela do Simples Nacional 2021 e veja o enquadramento da sua empresa! 

Quais as diferenças entre regime de caixa e regime de competência?

Na Contabilidade, os conceitos de regime de caixa e regime de competência têm significados e práticas muito diferentes. Se você não sabe a diferença entre eles, nosso blog é para você! Conheça as vantagens de cada um e qual o tipo ideal para a sua empresa.  

O regime de caixa e o regime de competência são dois modelos usados pelos gestores de empresas na área contábil para analisar as finanças e a parte administrativa.  

Assim, a tomada das decisões se baseia em situações concretas e auxilia o desenvolvimento saudável do seu negócio. Boa leitura!  

O que são lançamentos contábeis

Você sabe como são chamados os registros de movimentações no patrimônio de uma empresa? Lançamentos contábeis! Eles ocorrem em casos de compra, vendas e pagamento de salário, por exemplo.  

O regime de caixa e o regime de competência nada mais são do que maneiras diferentes de realizar esses registros e manter a situação econômica atualizada e controlada!   

Vamos conhecê-los detalhadamente agora!  

O que é o regime de caixa?

O funcionamento do regime de caixa é simples. Assim que ocorre a transação financeira com base na data do pagamento ou recebimento, ele é lançado!  

Imagine o seguinte. Sua empresa comprou um produto de um fornecedor e escolheu pagar em 2 parcelas, uma em 30 dias e outra em 60 dias.  

Com base no regime de caixa, no momento do pagamento da primeira parcela, será contabilizado o primeiro registro. Em seguida, ao completar os 60 dias, o outro lançamento será realizado.  

Portanto, nesse caso, o financeiro utiliza o regime de caixa para contabilizar receitas, custos, despesas e investimentos dentro do mês no qual foram pagos ou recebidos. 

Atenção! A regra também vale para recebimentos dos seus clientes!  

É justamente por isso que uma das características do regime de caixa é estar diretamente ligado ao fluxo de caixa.  

Assim, muitos gestores utilizam o modelo para um diagnóstico da situação financeira da empresa a partir das movimentações, sem que haja previsões ou projeções. 

O Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC), por exemplo, é feito com base nesse sistema.  

No caso dos tributos, eles também poderão ser pagos com o dinheiro do caixa, uma vez que tudo estará organizado.  

Para resumir, o regime de caixa é a opção mais simples quando comparado ao regime de competência. 

Quais as vantagens do regime de caixa?

Para te ajudar a compreender e optar pelo modelo ideal na sua empresa, listamos as 4 vantagens do regime de caixa! Acompanhe:  

  1. revelar a situação real do caixa da empresa considerando os pagamentos efetivos; 
  1. informar sobre a liquidez do negócio e sobre a capacidade da empresa em cumprir com as suas obrigações relativas a funcionários, fornecedores etc.; 
  1. guiar a tomada de decisão de curto prazo; e 
  1. ser um instrumento prático e simples de administrar as receitas 

O que é o regime de competência?  

De fato, o regime de competência é mais complexo, mas também traz algumas vantagens!  

Essas vantagens são principalmente para empresas maiores, que demandam a elaboração constante de relatórios da área financeira para enviar a terceiros. 

Vale lembrar que o regime de competência é obrigatório para empresas de médio e grande porte e facilita a observação dos resultados de uma companhia, da sua situação financeira e patrimonial. 

Nesse modelo, as receitas e despesas são contabilizadas assim que ocorrem, considerando a data do fato gerador, independentemente se haverá pagamentos ou recebimentos.  

Retornando ao exemplo anterior do parcelamento de 2 vezes, no regime de competência, o valor integral será contabilizado assim que a nota fiscal for emitida pelo fornecedor. Ou seja, independe da quantidade de parcelas. 

No caso da venda de um produto ou serviço, o valor também deverá ser integralmente contabilizado no ato, ainda que o cliente tenha negociado uma entrada e o restante do pagamento posterior.  

Mediante o regime de competência, é possível planejar os investimentos de maneira simples e estratégica!  

Isso porque as movimentações financeiras já constam no balanço e no balancete, mesmo que não estejam quitadas.  

Questões como se a empresa apresentou lucro ou prejuízo em um período de tempo específico também são facilitadas, incluindo a elaboração do Demonstrativo de Resultados do Exercício, conhecido como DRE! 

 Quais as vantagens do regime de competência?

O regime de competência também apresenta algumas vantagens. Listamos 5 delas para você:  

  1. demonstrar a rentabilidade do negócio, possibilitando avaliar se a receita cobrirá as despesas e se haverá lucro; 
  1. eliminar as variações de curto prazo das análises, uma vez que as receitas e despesas são consideradas em sua totalidade; 
  1. orientar na mudança de direção do empreendimento, caso os resultados sejam insatisfatórios; 
  1. auxiliar no cumprimento das exigências legais com maior facilidade; e  
  1. acompanhar o crescimento do negócio. 

Qual é o melhor tipo de regime para a sua empresa?

Como você deve ter notado, ambas as alternativas apresentam vantagens.  

Cada opção é útil para fornecer uma visão diferente a respeito do negócio e facilitar as suas ações como gestor(a) e guiar a sua equipe comercial, administrativa e contábil.  

Portanto, avalie o perfil e o momento da sua empresa para escolher um ou outro!  

Agora que você já sabe como o regime de caixa e o regime de competência funcionam, é hora de partir para a prática! Continue estudando conosco e acesse nosso blog sobre Balanço Pratrimonial. Boa leitura!  

Como a Contabilidade pode ajudar em uma boa gestão empresarial em meio à pandemia?

Gerenciar a Contabilidade de uma empresa durante a pandemia de Covid-19 é o caminho para a sobrevivência dos negócios. Por isso, uma boa gestão empresarial ajudará a manter a produção, zelar pelo corpo de funcionários, adequar as compras, otimizar a logística e garantir a segurança do capital financeiro.  

Como a maioria das lojas, estabelecimentos e empresas de serviços continuam paralisados após meses de fechamento e eventual retorno. A incerteza sobre o futuro é grande. 

Qualquer erro pode ser fatal. Assim, é importante avaliar os riscos e elaborar um plano de emergência. 

Por isso, acompanhe nosso blog com um guia de 5 estratégias eficazes para garantir a saúde financeira do seu negócio e sobreviver à crise.  

O que é gestão empresarial?

A chamada gestão empresarial nada mais é do que a condução do seu negócio. E, por isso, seu propósito é otimizar os resultados da empresa e garantir o seu desenvolvimento. 

Assim, a gestão empresarial engloba todas as áreas da empresa. Mas, claro, é centralizada nos cargos gerenciais!  

Resumidamente, as funções da equipe de gestão envolvem:  

  • organização dos processos; 
  • controle e otimização das finanças; e  
  • administração dos recursos humanos e de capital.  

Além da possível redução de custos, uma gestão empresarial competente deve também analisar a necessidade de expansão, a inserção no digital, a elaboração de campanhas institucionais e o uso de estratégias de relacionamento com o cliente.  

Para isso, é importante entender como a Contabilidade Financeira viabiliza a tomada dessas decisões no seu negócio neste período de pandemia.  

Qual é o papel da Contabilidade?

O objetivo principal da Contabilidade é te ajudar a tomar decisões mais conscientes e pautadas em métricas reais que realmente contribuirão para a organização financeira da sua empresa, tornando o seu negócio mais rentável e eficiente.   

Além disso, a Contabilidade também desempenha um papel essencial na gestão de uma empresa: verifica as despesas e as receitas e garante a conformidade legal do negócio.   

De forma geral, as funções que o setor contábil deve assumir são:  

  • registro e documentação de todas as transações financeiras;  
  • organização dos dados;  
  • produção dos demonstrativos de acordo com todos os dados organizados;  
  • análise dos demonstrativos e dos relatórios contábeis gerados; e 
  • inclusão dos gestores no acompanhamento da execução de todos os planos econômicos. 

Como a Contabilidade ajuda na manutenção da gestão empresarial?

Vamos direto ao assunto. Como conversamos, a Contabilidade tem grande e constante importância em qualquer negócio que deseja expandir seus horizontes.  

A resposta está na oferta que ela proporciona aos gestores da empresa, por meio de um panorama completo do seu posicionamento financeiro atual e como ele deve portar-se. 

Assim, evita o uso indevido do orçamento, auxilia no aumento da produção e das vendas, controla os custos e ajuda a aumentar a eficiência da empresa no geral.  

Veja a seguir as 5 estratégias eficazes para adotar no seu negócio durante a pandemia para uma boa gestão empresarial:  

1. Planejamento

Pode parecer clichê, mas o planejamento é o grande responsável por elaborar as metas e definir qual patamar a empresa almeja alcançar.  

Seguindo o cronograma de ações, reduções de gastos e otimização da equipe, é possível mitigar os riscos e conduzir o seu negócio aos melhores resultados.  

Ah! É válido lembrar que, durante o planejamento, talvez seja necessário rever e corrigir processos internos!  

2. Economia e maiores ganhos

A partir do momento em que o controle financeiro se torna uma realidade na empresa, os gastos desnecessários são automaticamente reduzidos.   

A Contabilidade definirá qual deve ser a finalidade exata do seu orçamento para que gastos não previstos sejam atenuados, praticando uma boa gestão empresarial.  

Assim, você conseguirá poupar dinheiro e avaliar se e onde deseja aplicar a verba.  

3. Organização financeira

A desorganização financeira dentro das empresas acaba comprometendo o capital de giro e impedindo o crescimento e a obtenção de lucro.  

Neste momento de crise com a Covid-19, o primeiro passo é colocar no papel os custos fixos e variáveis.  

Assim, você saberá quais podem ser cortados e, a depender, renegociados.  

É aconselhável também que você fique atento(a) ao seu fluxo de caixa e faça um ajuste no cronograma de recebimentos e pagamentos.  

Dessa forma, os recursos são garantidos de acordo com o ritmo de fornecedores e os planos de trabalho dos funcionários.  

4. Revisão Contábil

A terceira estratégia é chamada de Revisão Contábil. Calma! Não é nada complicado! 

Trata-se de um procedimento com a finalidade de verificar a fundo os processos financeiros e contábeis.  

Na maioria dos casos, quando a revisão é feita, as informações dos últimos cinco anos de atividade enviadas pela empresa ao fisco são analisadas.  

Por isso, geralmente são examinados os seguintes documentos:  

  • escriturações fiscais; 
  • cálculos tributários; 
  • registros de pagamentos de impostos; 
  • notas fiscais emitidas; e 
  • obrigações acessórias. 

Além de proporcionar um panorama sobre as obrigações da empresa, a Revisão Contábil identifica possíveis irregularidades e pode apresentar aos gestores créditos fiscais que ainda não foram utilizados.  

5. Identificação de erros e propostas de acertos

Depois de um bom planejamento, é importante realizar um balanço e ter indicadores de desempenho. 

Entendendo quais foram os erros, será possível adequar as estratégias e pensar em novas propostas.  

Uma boa gestão empresarial em meio à crise é um diferencial para qualquer negócio  

Com certeza, a pós-pandemia exigirá um novo papel das empresas para conquistar consumidores.  

Dos grandes negócios às micro e pequenas empresas, não é possível afirmar que qualquer organização estivesse preparada para uma crise dessa proporção.  

As empresas devem cooperar com clientes para entender mudanças do mercado e administrar o impacto da retomada. 

E, claro, o processo de retomada e estabilização exigirá o investimento em uma boa gestão empresarial. 

Agora que você já conhece as práticas de uma boa gestão empresarial, é hora de implementar!  

Para continuar estudando sobre o assunto, acesse o nosso blog sobre o papel da Contabilidade no crescimento das empresas

Crimes tributários: quais são e como evitá-los na sua empresa

Crimes tributários são medidas que intentam enganar o Fisco. Os principais tipos de crimes tributários são evasão fiscal, caixa 2, sonegação e conluio.  

Se você é um(a) empresário(a) iniciante e está assustado(a) com toda a questão burocrática envolvendo impostos, pode ser que você fique tentado(a) a realizar desvios que resultem em crimes tributários.  

Saiba que essa prática, no entanto, pode deixar a sua empresa no vermelho, e você terá que responder legalmente pelo ato. 

De fato, você pode ser levado(a) a querer diminuir os tributos da sua empresa, contudo existem maneiras legais de ser fazer isso, como a prática da Elisão Fiscal

No texto de hoje, abordaremos as principais questões referentes aos crimes tributários para você conseguir evitá-los no seu negócio e não prejudicar a saúde financeira da sua empresa.  

O que é crime tributário?

Resumidamente, um crime tributário diz respeito a uma fraude no acerto de contas referentes aos tributos devidos ao Estado. 

Define-se como crime tributário:  

  • prestar informações falsas ou mesmo omiti-las às autoridades fazendárias; 
  • extraviar, falsificar ou alterar documentos fiscais, bem como inserir neles elementos inexatos para burlar a fiscalização; 
  • negar ou deixar de fornecer notas fiscais, assim como emiti-las com valores inexatos ou falsificá-las; 
  • deixar de recolher tributos e contribuições sociais no prazo legal, caracterizando apropriação indébita; 
  • exigir, pagar ou receber qualquer porcentagem sobre deduções de eventuais impostos ou incentivos fiscais; ou 
  • exigir, solicitar ou receber vantagens indevidas sobre tributos e contribuições sociais. 

Quais são os principais tipos de crimes tributários?

Existem vários tipos de crimes tributários. Cada um é penalizado de uma forma, podendo chegar a grandes multas e até no fechamento do negócio.  

Conheça a definição dos principais crimes tributários abaixo: 

Evasão Fiscal

A evasão fiscal ocorre quando se modificam informações da empresa para pagar menos impostos. 

A evasão fiscal tem como intenção o pagamento de menos impostos por parte de uma empresa, porém isso é realizado de um modo em que a lei não é respeitada. É preciso lembrar, portanto, que existem maneiras legais de realizar tal feito, como a Elisão Fiscal.  

Fugir da evasão fiscal garante que você proteja os seus bens e mantenha a sua empresa dentro da lei.  

Caixa 2

O caixa 2 é realizado quando não são registradas entradas e saídas de dinheiro, o que cria um fluxo de caixa com valores não declarados.  

Essa prática é muito comum quando se fala de lavagem de dinheiro e de práticas ilícitas. É fundamental, portanto, que todo o fluxo de dinheiro da sua empresa seja registrado para que o seu negócio não se enquadre nesse tipo de crime tributário.  

Sonegação

A sonegação fiscal diz respeito a omissão ou ocultação de valores com a finalidade de pagar menos impostos do que se deve.  

Na sonegação, há a emissão de notas fiscais com valores fiscais falsos ou não há notas fiscais.  

Conluio

O conluio é caracterizado quando duas ou mais pessoas, físicas ou jurídicas, se unem para obter benefícios sobre atos fraudulentos e em sonegações fiscais.  

O principal exemplo é quando empresas de auditoria ou auditores individualmente se unem para ignorar crimes tributários cometidos por empresas, a chamada “vista grossa”.  

Como evitar os crimes tributários na sua empresa?

Os crimes tributários podem parecer tentadores, mas certamente não valem a pena. Cometendo crimes tributários, você corre o risco de perder o seu negócio e ainda cumprir penas que variam de 6 meses a 2 anos.  

Não caia no mito de que crimes tributários compensam. Pelo contrário, você deve evitá-los no seu negócio. Para te ajudar, trouxemos algumas dicas:  

Respeite o regime tributário

No Brasil, é muito comum a prática de abrir diversas pequenas empresas dentro do Simples Nacional com a finalidade de evitar os custos adicionais de um novo regime tributário. Fuja disso!  

Essa prática não é fonte de economia e é caracterizada como fraude, sendo passível de punição.  

Para evitar esse problema, faça um planejamento tributário do seu negócio para identificar qual é a opção que melhor se encaixa na realidade da sua empresa.  

Nunca diga sim ao Caixa 2

Como definido antes, o caixa 2 é uma prática que esconde a entrada e a saída de dinheiro de um negócio com a finalidade de pagar menos impostos. Assim, existe um caixa paralelo dentro da empresa, o que se configura como um crime tributário.  

O melhor conselho para você e para o futuro do seu negócio é: fique longe das práticas de caixa 2.  

Recolha os impostos dentro do prazo legal

Não deixe de recolher o Imposto de Renda e o INSS no prazo devido para evitar o crime tributário de sonegação dentro do seu negócio.  

Não altere documentos fiscais

Na sonegação fiscal, donos de negócio alteram dados das notas fiscais para pagar menos impostos.  

Não corra esse risco visando economizar no pagamento de tributos da sua empresa. As consequências podem levar você a pagar muito mais e até perder o empreendimento pelo qual você tanto batalhou.  

Qual o modelo de tributação mais adequado para a minha empresa?

Se você é um(a) empresário(a) iniciante, pode ser que você fique com dúvida entre qual modelo tributário escolher. Caso você se confunda na escolha do modelo, sua empresa pode enfrentar sérios problemas financeiros no futuro.  

Quando você escolhe o modelo tributário certo para a sua empresa, você evita que o seu negócio pague mais tributos do que deve, fazendo com que a sua empresa economize e contribua positivamente para a sua saúde financeira.  

Para descobrir o modelo tributário mais adequado para a sua empresa, é recomendável que você conte com a ajuda de profissionais, que te ajudarão a construir um planejamento eficiente.  

Ter um time de profissionais do seu lado garante que você não cometa nenhum crime tributário e auxilia no crescimento do seu negócio!  

Gestão Financeira: aprenda a não desperdiçar dinheiro na sua empresa

Fazer a gestão financeira de uma empresa não é uma tarefa tão simples, mas é fundamental para que a sua empresa obtenha bons lucros, uma vez que, para um negócio prosperar, ele não pode estar no vermelho. A gestão financeira de uma empresa consiste, portanto, em planejar, analisar e controlar as principais atividades financeiras do seu empreendimento.  

Com uma boa gestão financeira, você ajuda a sua empresa a melhorar os seus resultados e contribui para que o lucro seja uma constante dentro do seu negócio. 

Nesse post você aprenderá tudo sobre como realizar uma boa gestão financeira da sua empresa, evitando erros e caminhando para o sucesso.  

A importância de uma boa gestão financeira

Se a saúde financeira de uma empresa não vai bem, certamente o resto não obtém sucesso. O desequilíbrio financeiro do seu negócio pode resultar em endividamentos e problemas futuros que impactam no desempenho da sua empresa.  

É importante entender, portanto, que a gestão financeira é o que torna lucrativa a atividade da sua empresa e aumenta o patrimônio do seu negócio.  

Com uma boa gestão financeira, você trabalha para o sucesso da sua empresa.  

É preciso definir um planejamento eficiente para uma boa gestão financeira

Gestão financeira empresarial diz respeito a um conjunto de ações que impactam na saúde financeira de uma empresa.  

Para que uma boa gestão financeira seja executada, é fundamental que exista um planejamento eficiente sobre as atividades financeiras do negócio.  

Abaixo, trazemos algumas dicas de como você pode facilitar o processo de gestão financeira  da sua empresa.  

Continue lendo!                            

Defina objetivos

Em primeiro lugar, você precisa definir os principais objetivos do seu negócio, e isso envolve a definição de um capital de giro. É preciso saber, portanto, que capital de giro se refere ao dinheiro necessário para dar continuidade ao funcionamento de um negócio.                 

Para isso, você pode utilizar a Fórmula de Necessidade de Capital de Giro e verificar quais são os resultados para a tomada de ações.  

Além disso, é fundamental que você defina exatamente qual o lucro que você deseja para a sua empresa. Desse modo, desde o início, você consegue acompanhar se os seus objetivos estão sendo cumpridos e se o lucro está sendo proporcional ao que você almeja.                    

 Acompanhe os resultados das ações da empresa  

Criar uma empresa envolve vários processos, e um dos principais é o acompanhamento de todas as atividades que ocorrem dentro do seu negócio.      

Se você não presta atenção nas transações financeiras que são realizadas na sua empresa, você pode estar contribuindo para que ela fique negativada e mal vista frente ao mercado. 

Separe finanças pessoais das finanças da empresa  

Essa dica vai principalmente para os novos empreendedores: quando começar um novo negócio, é fundamental que você separe as finanças pessoais das finanças da empresa.  

Para fazer isso, crie uma conta corrente separada e fique de olho em todas as transações realizadas na conta.  

Desse modo, você pode controlar o que você gasta dentro do seu negócio de uma maneira mais clara.                                  

Deixe tudo registrado

A organização é a chave para qualquer negócio dar certo. No que diz respeito às finanças de uma empresa, isso não é diferente.  

É fundamental que todas as notas importantes referentes aos gastos e vendas do seu negócio sejam guardadas corretamente para que você tenha acesso sempre que necessário a esses documentos. 

Com uma boa organização e com os registros devidamente guardados, você sabe de tudo que está acontecendo dentro da sua empresa e não precisa preocupar-se com imprevistos.                                                                                   

Conte com ajuda profissional               

Embora com muita organização você possa melhorar a gestão financeira da sua empresa, o ideal é que você conte com ajuda de profissionais para fazer isso.  

Um bom contador pode otimizar o processo para você, te deixando livre dessas burocracias e garantindo que a sua empresa sempre fique com saldo positivo no final do mês. 

Uma gestão financeira eficiente faz toda a diferença no sucesso da sua empresa.                 

Não deixe a gestão financeira sua empresa sem a devida atenção

O seu dinheiro é uma bússola para o seu negócio. Ele determina quais direções você deve seguir.  

Gastos excessivos são um dos problemas mais comuns para proprietários de empresas, e isso decorre do fato de não gerir corretamente as finanças do negócio.  

Quando você presta atenção ao dinheiro que entra e sai do seu negócio, você toma decisões de gasto informadas e intencionais que não prejudicam sua conta bancária. 

Além disso, com uma boa gestão financeira da sua empresa, você começa a tornar o seu negócio lucrativo por meio de ações eficientes.  

Preocupar-se com a gestão financeira da sua empresa é garantir o futuro do seu negócio.  

A importância da Contabilidade no crescimento das empresas

Negligenciar a importância da Contabilidade é um erro grave nos empreendimentos. O Sebrae aponta que 50% das empresas fecham as suas portas em até 4 anos de atividade

Sabe qual é um dos motivos principais? A falta de organização financeira.  

Se você quer manter o seu negócio fora desse índice negativo, confira agora o nosso blog! Vamos te mostrar o papel da Contabilidade no crescimento das empresas e quais benefícios ela proporciona à sua gestão.  

Como a Contabilidade influencia no sucesso do seu negócio?

Provavelmente você já conhece o básico sobre o serviço de Contabilidade. Mas seja sincero(a): você realmente entende a importância dela no seu negócio?  

O papel da Contabilidade é guiar a tomada de decisões assertivas e baseadas em dados reais, que ajudarão a sua empresa a ter organização financeira e consequentemente mais rentabilidade e eficiência.  

Por isso, ela também auxilia na gestão da empresa: identifica as despesas e as receitas e garante a legalidade do seu negócio. 

A Contabilidade tem tudo a ver com o sucesso da empresa

Sim! A Contabilidade e o sucesso da sua empresa caminham juntos!  

Esse setor auxilia positivamente qualquer empreendimento, independente do segmento, pois compila  informações sobre ativos, dúvidas e lucros.  

Mediante esses registros e análises, é possível evitar o uso indevido de orçamento, aumentar a produção e o lucro e controlar os custos para alavancar a eficiência da empresa.  

As principais funções da contabilidade no crescimento das empresas são:   

  • registrar e documentar todas as transações financeiras de uma organização;  
  • organizar os dados referentes ao fluxo de caixa;  
  • gerar demonstrativos de acordo com os dados organizados;  
  • analisar os demonstrativos e os relatórios contábeis gerados; e 
  • permitir que os gestores acompanhem a execução de todos os planos econômicos da empresa. 

Como gestor(a), é essencial que você visualize o seu posicionamento financeiro e a sua projeção de vendas, daí a importância da Contabilidade para o crescimento da sua empresa. 

A seguir, listamos 4 benefícios que a Contabilidade proporciona. Acompanhe com a gente!  

1. Facilita as tarefas

Empreender, no Brasil, é escolher uma área em que você seja especialista e optar por abrir o seu próprio negócio, ao invés de trabalhar para alguém.  

Esse é o perfil da maioria dos empreendedores, concorda?  

É por isso que muitos empreendedores precisam contratar os serviços de Contabilidade ou administração.  

O grande motivo é que os donos de negócio não têm conhecimento profundo nem tempo disponível para gerir as finanças da empresa da forma mais eficiente.  

Se você se encaixa nesse perfil ou mesmo busca uma ajuda extra, imagine o quanto facilitaria a execução das tarefas!  

Pense na folha de pagamento com os detalhes de cada funcionário… Pense nas declarações de impostos… Isso demanda muito esforço, levantamento e análise.  

Com a ajuda de um especialista, esses encargos são simplificados, e a sua tomada de decisão se torna mais eficaz.  

2. Reduz custos

Otimização financeira é o outro benefício que a Contabilidade proporciona!  

O excesso de gordura nas contas mensais e anuais é comum nos empreendimentos, pela falta de uma gestão contábil especializada.  

Erros como gastos dispensáveis na folha de pagamento, escolha do regime tributário menos vantajoso para a empresa e pagamento de multas são muito frequentes.  

Para operar de maneira reduzida, usar a Contabilidade para o crescimento das empresas é a melhor saída!  

3. Ajuda na organização financeira

O principal benefício de uma boa contabilidade é a organização financeira do seu negócio.  

A desorganização das contas, o compartilhamento da arrecadação e dos gastos pessoais com os da empresa, atrasos em contas e até mesmo multas são problemas totalmente evitáveis. 

Por meio da demonstração de contábeis, será possível prever quais são – e se haverá – lucros futuros.  

Manter a saúde financeira só é possível com organização, análise e tomada de decisões assertivas!  

4. Gera mais oportunidades de crescimento

Como vimos, algumas vantagens da Contabilidade no crescimento das empresas são diretas e facilmente identificadas, outras só são perceptíveis a partir do trabalho realizado.  

Gerar oportunidades de crescimento para sua empresa é um desses casos!  

Com as contas em ordem, você passa não só a ter as finanças organizadas, mas também a planejar investimentos. A sua autoridade no mercado aumenta, o faturamento sobe e os novos objetivos podem ser traçados com uma base sólida.  

Agora que você já sabe por que uma boa Contabilidade é tão necessária dentro de qualquer negócio, aproveite e fale com um dos nossos especialistas. Dê o primeiro passo para garantir o sucesso financeiro da sua empresa!  

Entenda o que é o Fator R e como ele pode ajudar a sua empresa a pagar menos impostos

Estar atualizado(a) sobre as mudanças nas leis fiscais e tributárias é muito importante para as empresas. Afinal, a contabilidade e a vida financeira delas são impactadas diretamente. 

No regime do Simples Nacional, o fator R trouxe mudanças que podem auxiliar na redução dos impostos a serem pagos pela empresa.  

Se você ainda não sabe o que é e como funciona o Fator R, confira agora o nosso blog e aplique na sua gestão!  

O que é o Fator R? 

Antes de iniciarmos a conversa sobre a alíquota do Fator R, é preciso desvendar e entender o que ele significa, correto?  

O Fator R é o cálculo realizado todo mês para identificar se uma empresa será tributada no anexo III ou no V do Simples Nacional. O objetivo do cálculo é indicar a porcentagem do faturamento de um negócio que foi destinada ao pagamento dos salários e dos encargos trabalhistas, assim como à remuneração de gestores e administradores.  

Por isso, para o pequeno empreendedor no Brasil, o Fator R é um facilitador na burocracia tributária e na contabilidade desde 2018, quando reformulações entraram em vigor.  

Qual a importância do Fator R para pequenas e médias empresas? 

Com a regularização do Simples Nacional e a Lei Complementar N° 155/2016, uma série de empresas foram enquadradas entre os anexos III e V.   

Isso aconteceu devido ao método de cálculo Fator R, que avalia a relação entre a folha de salários e a receita bruta das empresas no último ano. 

Se o cálculo do valor a ser pago no Simples Nacional é baseado no faturamento (não considerando as despesas nem os lucros), a regra é simples: a alíquota incidente sobre a empresa será proporcionalmente menor quanto maior for a despesa com os colaboradores.  

Ou seja, com o Fator R do Simples Nacional, pequenas e médias empresas podem pagar menos impostos, a depender do anexo que estejam enquadradas. Não entendeu bem? Calma! Nós vamos te explicar, na prática, como calcular o seu Fator R. Continue lendo! 

Como o fator R funciona? 

Para encontrar o Fator R da sua empresa, você só precisa de 3 critérios: tempo, pagamento e receita. Veja só: 

  1. intervalo de tempo para apuração do cálculo, que considera os últimos 12 meses
  1. folha de pagamentos do período com as despesas de salários, encargos e pró labore (remuneração do trabalho do administrador, sócio ou gerente);  
  1. receita bruta total que também engloba todos os valores faturados pela empresa no período de 12 meses. 

Vamos ver como esses 3 critérios funcionam? 

Como calcular o Fator R no Simples Nacional? 

Como dissemos, dependendo da atividade econômica, a sua empresa deixará de ser tributada no anexo V e passará a ser tributada no anexo III, reduzindo os impostos e conquistando uma economia.  

Veja a fórmula de cálculo:  

Fator R = Folha de pagamento/Receita bruta 

Ou seja, o seu Fator R é = valor que sua empresa gastou com pagamento de pessoal dividido pelo valor que sua empresa ganhou com as vendas. Fácil, não é? 

Resumindo, na versão atual da Lei Complementar 123/2006, existem duas regras

  • Se o Fator R for superior a 28%, a tributação será feita pelas alíquotas do Anexo III. 
  • Se o Fator R for inferior a 28%, a tributação será feita pelas alíquotas do Anexo V. 

Qual é o melhor: Anexo III ou Anexo V? 

A pergunta que você deve estar fazendo é a seguinte: irei pagar menos no anexo III ou anexo IV?  

Se você acompanhou a nossa conversa até aqui, com certeza notou que a saída do Anexo V e entrada no Anexo III pelos empresários é estratégica. Economizar é meta, correto? 

A estratégia é aplicada pelo seguinte motivo:  

na tabela do Anexo IV, os empreendimentos começam a pagar impostos a partir de 15,5%, enquanto, na tabela do Anexo 3, as alíquotas são a partir de 6%. 

Vamos a um exemplo prático? Nos acompanhe!   

Imagine que você tem uma hamburgueria. Você faturou R$ 18.000,00 nos últimos 12 meses e pagou R$ 4.600 de salários, encargos trabalhistas e pró-labore para os sócios  

Lembra dos 3 critérios? Tempo, pagamento e receita. Agora é só você pegar uma calculadora e jogar na fórmula: 

Fator R = quanto gastei com pagamento / quanto ganhei nas vendas 

Fator R = 4.600,00 / 18.000,00  

Fator R = 0,2555…, que você pode arredondar para 0,25  

“Só isso? Mas como faço para transformar em porcentagem?” É bem simples: 0,25 já está em porcentagem, porque 25 dividido por cem é igual a 0,25. É só você apagar o zero e colocar o símbolo: 

0,25 → 25% 

Pronto! 25% é o seu Fator R! Fácil demais, não é?  

Neste exemplo, o Fator R foi de 25%. Portanto, se a atividade estivesse entre as do Anexo V, poderia estar enquadrada no III, economizando no pagamento dos impostos. 

Quais empresas se beneficiam com o Fator R? 

É importante lembrar que nem todas as atividades foram impactadas pelas mudanças tributárias que aconteceram. Na lista de anexos, o anexo VI foi extinto, restando apenas 5 grupos, com empresas transitando entre os anexos.  

A seguir, listamos 19 tipos de empresas sujeitas ao Fator R do Simples Nacional. Com qual desses tipos você trabalha? 

  1. Fisioterapia, arquitetura e urbanismo 
  1. Medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem 
  1. Odontologia e prótese dentária 
  1. Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite 
  1. Administração e locação de imóveis de terceiros 
  1. Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais 
  1. Academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes 
  1. Elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação 
  1. Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas 
  1. Empresas montadoras de estandes para feiras 
  1. Laboratórios de análises clínicas ou de patolgia clínica; 
  1. Serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia 
  1. Medicina veterinária 
  1. Serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação 
  1. Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros 
  1. Perícia, leilão e avaliação  
  1. Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração 
  1. Jornalsmo e publicidade. 
  1. Demais atividades intelectuais que não estejam no anexo III ou IV 

Encontrou o seu tipo de empresa? Esperamos que sim! 

Como se enquadrar no Anexo III? 

Agora que você já sabe dos benefícios do Fator R e já classificou sua empresa, deve estar perguntando sobre como alcançar o Anexo 3… E agora? 

Algumas empresas têm adotado a alternativa de aumento do seu pró-labore em um determinado mês. Mas atenção! Se a estratégia for aplicada, os impostos que recaem sobre ele consequentemente aumentarão, mais especificamente o Imposto de Renda Retido da Fonte (IRRF) e o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). 

Análise, planejamento e cálculos devem farte da aplicação ou não do Fator R na gestão da sua empresa. Contar com profissionais da área, neste momento, é fundamental para traçar estratégias e efetuar o pagamento dos impostos conforme a lei.  

Bom… Ficamos por aqui, mas continuamos à disposição, viu? Se tiver ficado com alguma dúvida, compartilhe com a gente nos comentários! Nós vamos te ajudar! 

Entenda sobre Balanço Patrimonial

Provavelmente você já ouviu falar de balanço patrimonial, o relatório que as empresas fazem de tempos em tempos para avaliar a situação econômica do negócio.  

Porém, são poucos os empresários que sabem administrar essa rotina e extrair as informações úteis para a gestão do empreendimento.  

Neste guia, vamos conversar sobre tudo o que você precisa saber sobre balanço patrimonial.  

O que é Balanço Patrimonial? 

O balanço patrimonial nada mais é do que um relatório que revela com precisão a situação financeira e patrimonial de uma empresa. Essa demonstração contábil é obrigatória para a maioria das pessoas jurídicas em atividade no Brasil. 

Também chamado de Balanço Contábil, ele permite que seja feito o levantamento completo de todos os bens e direitos de um negócio, identificando suas fontes de recursos e investimentos.  

Qual a função do Balanço Patrimonial? 

A princípio, pode parecer que o balanço patrimonial seja mais uma das obrigações legais existentes. Mas isso é um engano!  

A importância e a função do relatório é ser um raio x: a empresa apresenta dívidas? Como está o capital de giro? Existem inadimplências? O Patrimônio líquido está progredindo ao longo dos anos? Essas perguntas são exemplos do que esta ferramenta pode mostrar.  

A seguir, elencamos alguns dos benefícios que o balanço contábil proporciona:  

  • Compreensão do trajeto dos recursos financeiros da empresa 
  • Elaboração do planejamento estratégico 
  • Auxílio na composição do planejamento tributário 
  • Avaliação para tomada de decisões financeiras 
  • Apresentação de dados financeiros para investidores e acionistas 

Qual a estrutura do Balanço Patrimonial? 

Entendido a importância do balanço, como ele funciona na prática? O Balanço Patrimonial é composto por três grandes grupos de contas:  

  • Ativo: refere-se aos bens, direitos e outras aplicações da organização 
  • Passivo: representa as obrigações com terceiros 
  • Patrimônio Líquido: abrange os recursos próprios da empresa e pode ser calculado com base na diferença entre o valor do Ativo e do Passivo  

Neste documento, os ativos ficam ao lado esquerdo e os passivos e também o patrimônio líquido ficam ao lado direito. A proposta é o equilíbrio, ou seja:  

Patrimônio Líquido + Passivo = Ativo  

É importante destacar que o Total de Ativos deve ser igual ao Total de Passivos. Assim, será o Patrimônio Líquido o responsável pelo “fechamento” da fórmula.  

Balanço Patrimonial Ativo 

Para compreendermos melhor a equação, é preciso saber exatamente o que significa ‘”ativo” e ‘passivo’’ na contabilidade.  

Como dissemos, ativos são todos os bens, direitos e recursos de um negócio. Ou seja, tudo aquilo que gera valor econômico. No Balanço Patrimonial, os ativos são organizados em estruturas para facilitar a análise do relatório:  

  • ativos circulantes: bens e direitos que em um período inferior a um ano podem ser convertidos em valores, como estoque, aplicações, tributos a recuperar, etc. 
  • ativos não-circulantes: inclui os bens e direitos duradouros, ou seja, que só podem gerar valor após um ano, a exemplo de investimentos e imobiliários. 

Balanço Patrimonial Passivo 

Ao contrário dos ativos, os passivos representam despesas, obrigações e dívidas de uma empresa. Por isso, nele estão inseridos as contas mensais, salários de funcionários, etc.  

São divididos em:  

  • Passivo circulante: obrigações, dívidas e despesas financeiras pagas dentro de um ano. 
  • Passivo não-circulante: representa as contas de longo prazo a serem pagas, como os financiamentos e empréstimos. 

Patrimônio Líquido 

O patrimônio líquido ou capital próprio é composto pela soma dos recursos da empresa em um determinado momento. Por isso, são considerados alguns valores, como: capital social, reserva de lucros, prejuízos acumulados, valores investidos pelos sócios.  

De forma prática e objetiva, ele revela o retorno financeiro obtido.  

Para calculá-lo, basta aplicar a fórmula: 

Patrimônio Líquido = valor do ativo – valor do passivo 

O que é o fechamento do Balanço Patrimonial? 

Chegado o momento do fechamento de balanço patrimonial, o contador reúne as informações completas de movimentações de um período para produzir o relatório. 

A precisão e veracidade das informações é o ponto principal, tanto para gestão saudável da empresa, quanto para permitir que o Fisco receba as informações corretas.  

Confira o passo a passo para realizar o fechamento de balanço patrimonial:  

  1. Exame das movimentações: representa a organização das operações da empresa, financeiras e patrimoniais, abrangendo as áreas trabalhista, fiscal, controle de estoque, etc.  
  1. Conferência do saldo e dos extratos: corresponde a identificação do saldo das contas da empresa 
  1. Levantamento da classificação patrimonial:  realização dos ajustes necessários nas contas, tanto nos equívocos, quanto para seguir as novas exigências legais 
  1. Apresentação da demonstração: fase final de conclusão do relatório para apresentação e entrega ao Fisco seguindo as normas estabelecidas.  

Como fazer o Balanço Patrimonial na prática ? 

Chegado o momento de produzir o relatório, é importante seguir os passos e orientações abaixo. 

Atenção, a ação primordial para o balanço é definir o período de tempo. Determinado isso, basta dar andamento às etapas.  

  • 1. Junte e organize todos os passivos e ativos contábeis do empreendimento. A dica é separar por natureza do lançamento para agilizar a análise 
  • 2. Identifique os saldos e compare com documentos de extratos e livros diários, seguindo a origem de cada registro 
  • 3.  Atualize, reavalie e classifique suas contas patrimoniais. Elas precisam mostrar o momento vigente da empresa 
  • 4. Momento de fazer os cálculos e avaliar se houve lucro ou prejuízo no negócio  
  • 5. Classifique novamente as contas patrimoniais. Os resultados positivos referem-se aos lucros e os negativos aos prejuízos acumulados 

Qual a relação entre Balanço Patrimonial e Relatório Contábil? 

Sabe as declarações técnicas administrados e recolhidas pelo setor de contabilidade da empresa? Elas são chamadas de relatórios contábeis. Registros de custos, saídas, impostos fazem parte deles.  

Existem os relatórios contábeis obrigatórios e não obrigatórios. Para o Balanço Patrimonial, o relatório contábil obrigatório é exigido e deve ser inserido uma vez que também é uma demonstração financeira. 

Geralmente, os relatórios contábeis são produzidos de forma mensal, trimestral ou anual de acordo com as políticas da empresa. Ou seja, ele é essencial para o momento do fechamento do balanço patrimonial.  

Como se trata de uma etapa burocrática e trabalhosa do processo de elaboração do Balanço Patrimonial é interessante contar com o suporte de um profissional.  

O Balanço Patrimonial é obrigatório? 

Apenas as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte que escolheram pelo Simples Nacional não são obrigadas a apresentar o Balanço Patrimonial. Isso claro, se estiveram em dia com as pendências, demonstrações e tributos.  

Porém, como é necessário apresentar o Balanço Patrimonial para participar de uma licitação, é válido formalizar o balanço contábil independente do setor que sua empresa se enquadre.  

Esperamos que esse conteúdo tenha ajudado você e seu negócio. Ainda tem dúvidas? Compartilhe conosco! Nós te ajudaremos.