O fator humanista na liderança estratégica, a Gerência Y

Nos dias atuais, as empresas buscam diversos modelos de administração, onde possam adequar os seus empregados, em padrões otimizados, e acima de tudo, que as façam crescer no panorama empresarial e gerar bastante lucro. Mas para que isso aconteça, é necessário visar à parte humana do negócio, e com isso, priorizar as qualidades pessoais dos empregados que atingem a vida profissional, e as suas motivações em prol da organização.

Um dos principais criadores da teoria comportamental da administração, Douglas McGregor em sua obra “O lado humano das organizações”, em 1960, dizia que o estilo de administrar poderia ser divido de duas formas, uma, através de um estilo tradicional, mecanicista e pragmática que se deu o nome de Teoria X, o outro, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano, dado o nome de Teoria Y. Analisando os estilos, o fator humanista, poderá ser uma grande ferramenta para a execução das atividades e o crescimento financeiro e econômico da empresa. Uma gerência contemporânea e moderna, que visa às motivações dos empregados, atinge resultados gigantescos de satisfação e a capacidade de conduzir as suas tarefas com mais espontaneidade e responsabilidade, justamente pelos trabalhos executados serem mais prazerosos, aumentando a auto-estima no âmbito profissional.

A gerência que segue a Teoria Y direciona a sua equipe, mostrando a todos seus componentes, que as tarefas executadas são satisfatórias tanto para os resultados empresariais, como para os objetivos profissionais dos empregados. Sendo assim, o empregado feliz em seu ambiente de trabalho, contribui com que a empresa seja bem sucedida em seus negócios, no que refletirá em grandes lucros.

Por: Saulo Otávio dos Santos Araújo

A Importância de uma boa contabilidade

Muitas são as formas em que as empresas, seus sócios e administradores podem ser condenados por leis comerciais, civis e penais pelo fato de não manter em ordem sua Contabilidade. Seja pelo motivo de não levar a sério a documentação relativa à transação operacional, fazer negócios fora do objeto social, misturar ou confundir bens particulares do sócio e da empresa, cometer desvios, ou até mesmo, efetuar contratação de um profissional despreparado.

A Contabilidade é a alma da empresa, nela ficam registrados todos os atos e fatos. Se os atos do administrador são corretos: documentação adequada, transações negociais dentro do objeto da empresa, o reflexo é imediato: a Contabilidade é transparente. Caso contrário pode ser utilizada para incriminar a empresa, sócios, administradores e contador que foram relapsos e desleixados. No Brasil, principalmente nas médias e pequenas empresas, há o vício dos administradores não se preocuparem com a Contabilidade: “a Contabilidade é que se vire”. Essa atitude custa caro: crime fiscal, indisponibilidade dos bens dos sócios e administradores, pesadas multas, tributos, ingerência, concordata, falência, etc.

É mister aos empresários e contadores conhecerem a definição de crimes, fraudes, dolos, erros, simulações, arbitramentos fiscais, distribuição de lucros, responsabilidade; meios e privilégios de manter a escrita contábil saudável, como prova a favor da empresa nos mais variados embates em que estão sujeitos.

Assim, também, um enfoque da importância da Auditoria como complemento da Contabilidade nas suas mais variadas áreas.

CONCILIAÇÃO CONTÁBIL – CONTABILIDADE SEM INCORREÇÕES PARA EVITAR FRAUDES

Não basta que o Contador apenas evite os procedimentos viciosos para não se configurar fraude. Deverá, também, manter em ordem a Contabilidade da empresa e para isso deverá conciliar a Contabilidade com os documentos e os diversos relatórios dos demais setores que dão suporte aos lançamentos contábeis, bem assim elaborar planilhas, relatórios e composição dos saldos da contas contábeis, isto é, planilhas auxiliares que comprovem a correção dos saldos existentes na contabilidade.

Exemplo: Planilha de empréstimos bancários com os respectivos juros e atualizações, os quais estão em conformidade com a Contabilidade. O objetivo é que as Demonstrações Contábeis espelhem a realidade da empresa dentro dos Princípios, Convenções e Postulados Contábeis (Resolução CFC nº 750 de 29 de dezembro de 1993).

O Contabilista, por sua vez, deve ter ciência dos saldos existentes no Balancete ou no Balanço Patrimonial. Como vimos, a certeza de que os saldos contábeis estão corretos está na empresa e quanto mais houver o confronto dos relatórios de cada setor com a Contabilidade, maior será a precisão das informações contidas no Balanço Contábil da empresa. Dessa forma, podemos dizer que a Contabilidade espelha realidade da empresa desobrigando os sócios, os administradores e o próprio contador de responderem com seus bens pessoais em questionamentos tributários, civis, comerciais, penais e criminais, provando que os mesmos não agiram de forma enganosa, lesiva ou com abuso de poderes perante terceiros.