Para que serve o DAS e como emitir esse documento?

O Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) tem como objetivo facilitar a vida do(a) microempreendedor(a) individual. A guia única é fundamental para manter a legalidade e a regularização da sua empresa diante do Governo e evitar problemas com o Fisco.  

Se você ainda não conhece o documento ou tem dúvidas, continue a leitura do nosso blog. 

Explicaremos a importância do DAS, as vantagens da guia e como realizar o pagamento. Confira! 

O que é o DAS?

O Documento de Arrecadação do regime tributário do Simples Nacional, conhecido como DAS, é uma guia única de pagamento que reúne os impostos municipais, estaduais e federais.  

O DAS é específico para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas (MEs) e empresas de pequeno porte (EPPs)

O objetivo é simplificar a tributação e oferecer alíquotas menores, com valores fixos proporcionais ao faturamento da empresa. 

Vale ressaltar que você só poderá utilizar o documento se tiver optado pelo Simples!  

Ou seja, sua empresa deve estar enquadra em algum dos casos a seguir: 

  • MEIs: pequenos empresários que faturam até R$ 81 mil ao ano; 
  • MEs: empresas que faturam até R$ 360 mil por ano; 
  • EPPs: empresa com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano. 

Quais os benefícios do DAS?

Vamos direto ao assunto!  

Como você já deve estar imaginando ao longo da leitura, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional apresenta algumas vantagens em relação aos regimes de Lucro Real e Lucro Presumido.  

Conheça 6 vantagens do DAS a seguir: 

  1. recolhimento unificado dos impostos a partir de uma única guia;  
  1. possibilidade de ter uma menor carga tributária, quando comparado a outros regimes; 
  1.  facilidades no cumprimento das obrigações tributárias, trabalhistas e previdenciárias; 
  1. simplificação do processo de pagamento; 
  1. redução do risco de problemas fiscais; e 
  1. preferência no desempate em caso de participação em licitações públicas. 

Agora que você já sabe os benefícios proporcionados, vamos descobrir quais são os documentos inclusos na guia do DAS. 

Quais são os tributos do DAS?  

Como conversamos, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional unifica vários impostos e otimiza a vida dos empreendedores.  

Para te ajudar, preparamos uma lista com todos esses impostos. Acompanhe a seguir! 

  • Imposto Sobre Serviços (ISS); 
  • Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); 
  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); 
  • Contribuição para o Programa de Integração e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep); 
  • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); 
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); 
  • Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); e 
  • Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP). 

Mantenha sempre seus documentos organizados para facilitar a sua gestão e o pagamento dos impostos! 

Como pagar o DAS?  

O pagamento do DAS é simples e rápido!  

O primeiro passo é gerar a guia no Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional

Para os MEIs, basta acessar o Portal do Empreendedor e escolher a forma de pagamento: débitos automáticos todos os meses, pagamento online pelo seu banco ou impressão do boleto. 

Já para microempresas e empresas de pequeno porte, é necessário dirigir-se até o Portal do Simples Nacional e solicitar o acesso por código ou por certificado digital.  

A partir daí, preencha as informações necessárias, como aquelas relacionadas ao cálculo dos tributos. 

Em ambos os casos, a efetivação do pagamento também pode ser realizada em qualquer instituição financeira ou casa lotérica, e vence todo dia 20 (mensalmente).  

Fique atento(a) a um detalhe: o DAS se refere às entradas do mês anterior. 

Caso você atrase o pagamento do DAS, é necessário emitir uma segunda via do boleto, com valores atualizados das multas e dos juros incidentes. 

Quais são as consequências de não pagar o DAS?  

É fundamental que você evite ficar inadimplente, ainda que exista a opção de parcelar sua dívida do DAS Simples Nacional. 

Quando você não paga o DAS, isso traz consequências graves para o seu empreendimento: 

  • cancelamento do CNPJ; 
  • perda de benefícios previdenciários (aposentadoria, auxílio-doença, auxílio-maternidade, etc.); 
  • inscrição em Dívida Ativa, o que gera débito com o Governo; e 
  • exclusão do Simples Nacional. 

Portanto, mantenha o seu pagamento em dia e evite problemas futuros!  

O DAS mantém a sua empresa legalizada

Como conversamos, o DAS mantém sua empresa legalizada e evita problemas com os órgãos reguladores! 

Se você é MEI, terá as facilidades de emitir o boleto rapidamente e pagar um valor fixo mensal. 

Ainda que para ME e EPP o cálculo seja mais complexo, com a ajuda de um Contador tudo é facilmente resolvido. 

Entendeu como o Documento de Arrecadação pode transformar a Contabilidade do seu negócio? Caso tenha alguma dúvida, deixe nos comentários! Nós te ajudaremos! 

Ah! Aproveite e confira nosso blog sobre como funciona o Simples Nacional e quais são as vantagens

Quais as vantagens e desvantagens do Simples Nacional?

O Simples Nacional é um sistema de arrecadação que permite o pagamento de vários impostos mediante uma única guia. Seu objetivo é descomplicar a tributação das micro e pequenas empresas a partir de algumas de vantagens, como redução da burocracia, facilidades para regularização de dívidas e preferência em processos de licitações. 

Se você está na dúvida sobre optar ou não pelo Simples Nacional, confira nosso guia sobre o assunto e saiba agora como funciona o enquadramento e quais as vantagens para a sua empresa.  

Boa leitura!  

O que é o Simples Nacional?  

O Simples Nacional foi criado a partir da Lei Complementar nº 123/2006 e é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicáveis às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.  

Assim, o recolhimento de tributos é realizado de forma unificada pela “guia”, o DAS – Documento de Arrecadação do Simples Nacional. Ou seja, você poderá pagar, de uma vez, os seguintes impostos: 

  • Imposto sobre a renda das pessoas jurídicas (IRPJ) 
  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 
  • Imposto sobre os Produtos Industrializados (IPI)  
  • Programa de Integração Socia (PIS/Pasep) 
  • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) 
  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) 
  • Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) 
  • Contribuição Social Patronal (CPP para a Seguridade Social) 

Na prática, a apuração do regime do Simples Nacional é realizada de acordo com a receita bruta (faturamento) das empresas nos 12 meses anteriores.  

Portanto, antes de optar pelo Simples Nacional, é importante checar a sua alíquota de impostos, observando atividade, faixa de tributação e anexo em que ela está inserida. 

É bom lembrar que a distribuição de lucros no Simples Nacional deve ser realizada com base em balanços fechados ou por estimativa de resultados. 

Quais empresas se enquadram no Simples Nacional?

Como o próprio nome do regime já diz, nem todas as empresas podem optar pelo Simples Nacional.   

Conforme a legislação, é preciso enquadrar-se como microempresa ou empresa de pequeno porte e ter faturamento de até R$ 4,8 milhões anual. 

Para empreendimento que não atendem a esse padrão e têm CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) permitidos devem optar pelos regimes de lucro real ou lucro presumido. 

Lembrando que o Simples Nacional é formado por 5 anexos (tabelas), e cada anexo possui faixas de alíquotas diferentes.  

Por isso, confira o grupo da sua empresa e se mantenha atualizado(a) sobre a listagem. 

Quais as vantagens do Simples Nacional?

Existem muitas vantagens para as empresas que optam pelo Simples.  

A Contabilidade da empresa, por exemplo, passa a ser menos complicada, uma vez que o cálculo e o recolhimento dos tributos são feitos de uma vez só. E, claro, a administração também se torna bem simples!  

Além disso, com o Simples Nacional, também não há a necessidade do registro nos cadastros estaduais e municipais

A seguir, listamos as 4 principais vantagens e como elas podem transformar a gestão da sua empresa. Acompanhe!  

1) Menos burocracia para as empresas

Por ser um programa do Governo Federal, o Simples Nacional busca reduzir a burocracia das empresas. 

As rotinas e obrigações mensais dos gestores optantes são facilitadas, além de uma carga tributária reduzida e unificada

2) CNPJ único

Anteriormente ao regime, as empresas precisavam ter uma inscrição específica para cada ente federativo.  

Com o Simples Nacional, atualmente o CNPJ passa a ser o único identificador de inscrição do negócio.  

Além disso, não há qualquer necessidade de cadastros estaduais e municipais. 

Assim, o trabalho administrativo e as declarações e exigências fiscais reduzem significativamente. 

3) Regularização de dívidas facilitada  

Com o Simples Nacional, a Receita Federal facilita a regularização de dívidas.  

Ou seja, o parcelamento e a apuração de débitos da sua empresa são facilitados, e o processo burocrático torna-se bem menos complexo.  

A contabilização também é otimizada. Isso significa que os optantes pelo regime simplificado são isentos de várias obrigações, como:  

  • Sistema Público de Escrituração Digital (SPED); e  
  • Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e de Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv). 

4) Preferência no processo de licitações  

Em caso de empates em processos de licitação, as empresas optantes pelo Simples Nacional terão preferência.  

Observe que o Art. 44 da Lei Complementar nº 123 determina como empate a proposta apresentada como:  

  • igual ou superior em até 10%, no caso de Concorrência; e  
  • igual ou superior em até 5%, no caso de Pregão.  

Quais são as desvantagens do Simples Nacional?   

Agora que já conhecemos as 4 vantagens do regime, vamos conversar sobre as 3 desvantagens. Confira a seguir e faça uma análise do caso da sua empresa. 

1) Sem reembolso de tributos

Com o Simples Nacional, não é possível receber parte dos pagamentos dos tributos de volta.  

Essa possibilidade não existe porque as empresas enquadradas não registram, na nota fiscal, o quanto foi pago de impostos.  

Consequentemente não é permitido que os clientes aproveitem os créditos de impostos. 

2) Limite de exportações

As empresas de pequeno poste que escolheram o regime simplificado são obrigadas a seguir o limite de exportação de R$ 3,6 milhões em mercadorias e serviços.  

Dependendo do perfil e da perspectiva de crescimento, esse limite pode prejudicar a evolução dos negócios do seu empreendimento. 

3) Cálculo sobre faturamento, e não sobre o lucro  

O cálculo do regime é realizado com base no faturamento, e não no lucro.  

Por essa razão, a empresa pode ter que pagar o mesmo valor de tributos e sofrer prejuízos, o que também pode acontecer em outros regimes.  

A conclusão é que o Simples Nacional pode ser menos vantajoso, a depender da atividade e da alíquota.  

Por isso, analise cuidadosamente o seu caso e faça sua escolha pelo regime tributário que seja mais vantajoso.  

Vale a pena aderir ao Simples Nacional?   

Como o Simples é um regime tributário facultativo, você, empreendedor(a), pode aderir ao regime ou não. 

Para saber se vale a pena ou não optar por ele, não existe resposta ou receita pronta!  

Como conversamos, as vantagens são muitas, mas é preciso avaliar caso a caso, verificando o enquadramento e as perspectivas presentes e futuras da sua empresa.   

De toda forma, a tributação não deve gerar temor para você. Para lidar de forma positiva com ela, é preciso ser estratégico(a). 

Se você estiver inseguro(a), investir em uma consultoria contábil ou ainda em um planejamento tributário pode ser uma opção econômica e bastante inteligente. 

Agora que você já conhece o regime, confira a tabela do Simples Nacional 2021 e veja o enquadramento da sua empresa! 

Quais as diferenças entre regime de caixa e regime de competência?

Na Contabilidade, os conceitos de regime de caixa e regime de competência têm significados e práticas muito diferentes. Se você não sabe a diferença entre eles, nosso blog é para você! Conheça as vantagens de cada um e qual o tipo ideal para a sua empresa.  

O regime de caixa e o regime de competência são dois modelos usados pelos gestores de empresas na área contábil para analisar as finanças e a parte administrativa.  

Assim, a tomada das decisões se baseia em situações concretas e auxilia o desenvolvimento saudável do seu negócio. Boa leitura!  

O que são lançamentos contábeis

Você sabe como são chamados os registros de movimentações no patrimônio de uma empresa? Lançamentos contábeis! Eles ocorrem em casos de compra, vendas e pagamento de salário, por exemplo.  

O regime de caixa e o regime de competência nada mais são do que maneiras diferentes de realizar esses registros e manter a situação econômica atualizada e controlada!   

Vamos conhecê-los detalhadamente agora!  

O que é o regime de caixa?

O funcionamento do regime de caixa é simples. Assim que ocorre a transação financeira com base na data do pagamento ou recebimento, ele é lançado!  

Imagine o seguinte. Sua empresa comprou um produto de um fornecedor e escolheu pagar em 2 parcelas, uma em 30 dias e outra em 60 dias.  

Com base no regime de caixa, no momento do pagamento da primeira parcela, será contabilizado o primeiro registro. Em seguida, ao completar os 60 dias, o outro lançamento será realizado.  

Portanto, nesse caso, o financeiro utiliza o regime de caixa para contabilizar receitas, custos, despesas e investimentos dentro do mês no qual foram pagos ou recebidos. 

Atenção! A regra também vale para recebimentos dos seus clientes!  

É justamente por isso que uma das características do regime de caixa é estar diretamente ligado ao fluxo de caixa.  

Assim, muitos gestores utilizam o modelo para um diagnóstico da situação financeira da empresa a partir das movimentações, sem que haja previsões ou projeções. 

O Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC), por exemplo, é feito com base nesse sistema.  

No caso dos tributos, eles também poderão ser pagos com o dinheiro do caixa, uma vez que tudo estará organizado.  

Para resumir, o regime de caixa é a opção mais simples quando comparado ao regime de competência. 

Quais as vantagens do regime de caixa?

Para te ajudar a compreender e optar pelo modelo ideal na sua empresa, listamos as 4 vantagens do regime de caixa! Acompanhe:  

  1. revelar a situação real do caixa da empresa considerando os pagamentos efetivos; 
  1. informar sobre a liquidez do negócio e sobre a capacidade da empresa em cumprir com as suas obrigações relativas a funcionários, fornecedores etc.; 
  1. guiar a tomada de decisão de curto prazo; e 
  1. ser um instrumento prático e simples de administrar as receitas 

O que é o regime de competência?  

De fato, o regime de competência é mais complexo, mas também traz algumas vantagens!  

Essas vantagens são principalmente para empresas maiores, que demandam a elaboração constante de relatórios da área financeira para enviar a terceiros. 

Vale lembrar que o regime de competência é obrigatório para empresas de médio e grande porte e facilita a observação dos resultados de uma companhia, da sua situação financeira e patrimonial. 

Nesse modelo, as receitas e despesas são contabilizadas assim que ocorrem, considerando a data do fato gerador, independentemente se haverá pagamentos ou recebimentos.  

Retornando ao exemplo anterior do parcelamento de 2 vezes, no regime de competência, o valor integral será contabilizado assim que a nota fiscal for emitida pelo fornecedor. Ou seja, independe da quantidade de parcelas. 

No caso da venda de um produto ou serviço, o valor também deverá ser integralmente contabilizado no ato, ainda que o cliente tenha negociado uma entrada e o restante do pagamento posterior.  

Mediante o regime de competência, é possível planejar os investimentos de maneira simples e estratégica!  

Isso porque as movimentações financeiras já constam no balanço e no balancete, mesmo que não estejam quitadas.  

Questões como se a empresa apresentou lucro ou prejuízo em um período de tempo específico também são facilitadas, incluindo a elaboração do Demonstrativo de Resultados do Exercício, conhecido como DRE! 

 Quais as vantagens do regime de competência?

O regime de competência também apresenta algumas vantagens. Listamos 5 delas para você:  

  1. demonstrar a rentabilidade do negócio, possibilitando avaliar se a receita cobrirá as despesas e se haverá lucro; 
  1. eliminar as variações de curto prazo das análises, uma vez que as receitas e despesas são consideradas em sua totalidade; 
  1. orientar na mudança de direção do empreendimento, caso os resultados sejam insatisfatórios; 
  1. auxiliar no cumprimento das exigências legais com maior facilidade; e  
  1. acompanhar o crescimento do negócio. 

Qual é o melhor tipo de regime para a sua empresa?

Como você deve ter notado, ambas as alternativas apresentam vantagens.  

Cada opção é útil para fornecer uma visão diferente a respeito do negócio e facilitar as suas ações como gestor(a) e guiar a sua equipe comercial, administrativa e contábil.  

Portanto, avalie o perfil e o momento da sua empresa para escolher um ou outro!  

Agora que você já sabe como o regime de caixa e o regime de competência funcionam, é hora de partir para a prática! Continue estudando conosco e acesse nosso blog sobre Balanço Pratrimonial. Boa leitura!  

Como a Contabilidade pode ajudar em uma boa gestão empresarial em meio à pandemia?

Gerenciar a Contabilidade de uma empresa durante a pandemia de Covid-19 é o caminho para a sobrevivência dos negócios. Por isso, uma boa gestão empresarial ajudará a manter a produção, zelar pelo corpo de funcionários, adequar as compras, otimizar a logística e garantir a segurança do capital financeiro.  

Como a maioria das lojas, estabelecimentos e empresas de serviços continuam paralisados após meses de fechamento e eventual retorno. A incerteza sobre o futuro é grande. 

Qualquer erro pode ser fatal. Assim, é importante avaliar os riscos e elaborar um plano de emergência. 

Por isso, acompanhe nosso blog com um guia de 5 estratégias eficazes para garantir a saúde financeira do seu negócio e sobreviver à crise.  

O que é gestão empresarial?

A chamada gestão empresarial nada mais é do que a condução do seu negócio. E, por isso, seu propósito é otimizar os resultados da empresa e garantir o seu desenvolvimento. 

Assim, a gestão empresarial engloba todas as áreas da empresa. Mas, claro, é centralizada nos cargos gerenciais!  

Resumidamente, as funções da equipe de gestão envolvem:  

  • organização dos processos; 
  • controle e otimização das finanças; e  
  • administração dos recursos humanos e de capital.  

Além da possível redução de custos, uma gestão empresarial competente deve também analisar a necessidade de expansão, a inserção no digital, a elaboração de campanhas institucionais e o uso de estratégias de relacionamento com o cliente.  

Para isso, é importante entender como a Contabilidade Financeira viabiliza a tomada dessas decisões no seu negócio neste período de pandemia.  

Qual é o papel da Contabilidade?

O objetivo principal da Contabilidade é te ajudar a tomar decisões mais conscientes e pautadas em métricas reais que realmente contribuirão para a organização financeira da sua empresa, tornando o seu negócio mais rentável e eficiente.   

Além disso, a Contabilidade também desempenha um papel essencial na gestão de uma empresa: verifica as despesas e as receitas e garante a conformidade legal do negócio.   

De forma geral, as funções que o setor contábil deve assumir são:  

  • registro e documentação de todas as transações financeiras;  
  • organização dos dados;  
  • produção dos demonstrativos de acordo com todos os dados organizados;  
  • análise dos demonstrativos e dos relatórios contábeis gerados; e 
  • inclusão dos gestores no acompanhamento da execução de todos os planos econômicos. 

Como a Contabilidade ajuda na manutenção da gestão empresarial?

Vamos direto ao assunto. Como conversamos, a Contabilidade tem grande e constante importância em qualquer negócio que deseja expandir seus horizontes.  

A resposta está na oferta que ela proporciona aos gestores da empresa, por meio de um panorama completo do seu posicionamento financeiro atual e como ele deve portar-se. 

Assim, evita o uso indevido do orçamento, auxilia no aumento da produção e das vendas, controla os custos e ajuda a aumentar a eficiência da empresa no geral.  

Veja a seguir as 5 estratégias eficazes para adotar no seu negócio durante a pandemia para uma boa gestão empresarial:  

1. Planejamento

Pode parecer clichê, mas o planejamento é o grande responsável por elaborar as metas e definir qual patamar a empresa almeja alcançar.  

Seguindo o cronograma de ações, reduções de gastos e otimização da equipe, é possível mitigar os riscos e conduzir o seu negócio aos melhores resultados.  

Ah! É válido lembrar que, durante o planejamento, talvez seja necessário rever e corrigir processos internos!  

2. Economia e maiores ganhos

A partir do momento em que o controle financeiro se torna uma realidade na empresa, os gastos desnecessários são automaticamente reduzidos.   

A Contabilidade definirá qual deve ser a finalidade exata do seu orçamento para que gastos não previstos sejam atenuados, praticando uma boa gestão empresarial.  

Assim, você conseguirá poupar dinheiro e avaliar se e onde deseja aplicar a verba.  

3. Organização financeira

A desorganização financeira dentro das empresas acaba comprometendo o capital de giro e impedindo o crescimento e a obtenção de lucro.  

Neste momento de crise com a Covid-19, o primeiro passo é colocar no papel os custos fixos e variáveis.  

Assim, você saberá quais podem ser cortados e, a depender, renegociados.  

É aconselhável também que você fique atento(a) ao seu fluxo de caixa e faça um ajuste no cronograma de recebimentos e pagamentos.  

Dessa forma, os recursos são garantidos de acordo com o ritmo de fornecedores e os planos de trabalho dos funcionários.  

4. Revisão Contábil

A terceira estratégia é chamada de Revisão Contábil. Calma! Não é nada complicado! 

Trata-se de um procedimento com a finalidade de verificar a fundo os processos financeiros e contábeis.  

Na maioria dos casos, quando a revisão é feita, as informações dos últimos cinco anos de atividade enviadas pela empresa ao fisco são analisadas.  

Por isso, geralmente são examinados os seguintes documentos:  

  • escriturações fiscais; 
  • cálculos tributários; 
  • registros de pagamentos de impostos; 
  • notas fiscais emitidas; e 
  • obrigações acessórias. 

Além de proporcionar um panorama sobre as obrigações da empresa, a Revisão Contábil identifica possíveis irregularidades e pode apresentar aos gestores créditos fiscais que ainda não foram utilizados.  

5. Identificação de erros e propostas de acertos

Depois de um bom planejamento, é importante realizar um balanço e ter indicadores de desempenho. 

Entendendo quais foram os erros, será possível adequar as estratégias e pensar em novas propostas.  

Uma boa gestão empresarial em meio à crise é um diferencial para qualquer negócio  

Com certeza, a pós-pandemia exigirá um novo papel das empresas para conquistar consumidores.  

Dos grandes negócios às micro e pequenas empresas, não é possível afirmar que qualquer organização estivesse preparada para uma crise dessa proporção.  

As empresas devem cooperar com clientes para entender mudanças do mercado e administrar o impacto da retomada. 

E, claro, o processo de retomada e estabilização exigirá o investimento em uma boa gestão empresarial. 

Agora que você já conhece as práticas de uma boa gestão empresarial, é hora de implementar!  

Para continuar estudando sobre o assunto, acesse o nosso blog sobre o papel da Contabilidade no crescimento das empresas